Garoto Eu Odeio Odeio Odeio Amar Você 18

CAP. XVIII


Eu estava arrasado, meu mundo havia caído, o Luke não iria me perdoar nunca mais, fiquei sem reação para nada, fiquei paralisado pelado de frente ao elevador, então voltei para o meu quarto, dei um grito no Carlos mandando ele ir embora, ele tentou falar comigo mais não quis ouvir ele, na verdade eu nem olhava para a cara dele, estava com muito ódio, eu só poderia ser a pessoa mais azarada do mundo, puta que paria o Luke tinha mesmo que me flagrar num sexo a três, e ainda beijando o Carlos, me coloquei no lugar do Luke, se a situação fosse diferente, se fosse o Luke comendo o Yan e beijando o Carlos e eu visse isso, eu iria pirar, seria capaz de matar o Luke, e foi esse pensamento que me deixou triste, porque nada no mundo iria fazer o Luke me perdoar e eu não poderia nem argumentar que ele havia causado em parte porque ele não era passivo comigo, afinal ele havia me prometido que amanhã a gente iria transar e ele finalmente iria da a bunda pra mim, puta que pariu, como eu perdi esse chance, o que eu tanto queria deixei escapar porque pensei pelo meu pau e não pelo meu coração, liguei para o Luke, e ele não atendia, falei no whatsapp ele olhava e não me respondia, fiquei um pouco preocupado então liguei para minha sogra:

- Iza. - Comecei a chorar.
- Lucas o que houve? Aconteceu algo? - Falou a Iza preocupada;
- O Luke nunca vai me perdoar. - chorei novamente, então continuei - Tia por favor cuida dele, tenho medo dele querer fazer alguma besteira.
- O que aconteceu meu anjo?
- Eu trai o Luke e ele viu.
- Nossa não acredito que você foi capaz de uma coisa dessas Lucas.
- Tia por favor me perdoa, e cuida do Luke. - Então desliguei o telefone.

Então afundei minha cara no travesseiro e comecei a chorar, a culpa havia sido toda minha, eu não tinha para onde correr, um filme passou pela minha cabeça, desde a primeira vez que e o vi o Luke falando no seminário, como na vez que a gente se beijou no elevador, no dia que a gente foi pro cinema, o dia que eu descobri que ele era rico, a nossa viajem para Angra, em tão pouco tempo tínhamos vivido tanta coisa e ainda teríamos tanta coisa para viver juntos e isso tudo foi jogado no lixo porque eu inventei de ceder ao jogo de sedução do Carlos, como eu estava com ódio do Carlos, minha vontade era de matar aquele idiota, ele tinha grande parcela de culpa também, então voltei a chorar, minha mãe logo depois entrou no quarto:

- Filho o que houve a Iza me ligou preocupada, pedindo pra olhar você, o que aconteceu?
- Eu trai o Luke, ele nunca mais vai olhar na minha cara. - Então desabei no choro e me deitei no colo da minha mãe.
- Calma filho, essas coisas se resolvem, não vão resolver do dia para noite, o Luke te ama, e ele vai te perdoar, tenha fé.
- Não mãe, ele não vai, conheço ele.
- Eu vou te ajudar e a Iza também, você precisa ser forte e quando as coisas esfriarem você conversa com o Luke.
- Ele não vai querer mãe, eu conheço ele.
- Pelo menos você vai fazer a sua parte.

Então fiquei deitado ali chorando até pegar no sono, minha mãe ficou comigo me dando apoio, me deu bastante conselhos e me deu esperanças, talvez sim o Luke poderia me perdoar, havia uma pequena, minuscula chance de isso acontecer, e seria a isso que eu iria me prender, eu amava o Luke e não iria deixar nosso romance acabasse da noite para o dia, eu estava disposto a fazer o que fosse preciso.
Quando acordei peguei meu celular na esperança de ter alguma mensagem do Luke, mas foi em vão, eu só precisava aceitar que ele não ia querer nada comigo, pelo menos não agora, tinha uma mensagem no whatsapp do Carlos perguntando se eu estava bem, olhei e não respondi, estava com raiva do Carlos, então tomei meu banho, passei quase uma hora de baixo do chuveiro esfriando minha cabeça e pensando em alguma maneira que o Luke poderia me perdoar, mas não me vinha nada em mente. Não consegui comer nada no café da manhã, apenas dei um gole no suco de laranja:

- Filho você não vai comer nada? - Disse a minha mãe.
- Não, estou sem fome.
- Tudo bem então.

Ali começaria meu estado depressivo por conta daquele bostinha que eu tanto amava, no caminho para escola fiquei pensando como seria a reação ao encontrar ele, pensei se eu deveria tentar falar com ele ou esperar, mas pelo o que eu me conheço eu iria falar com ele, e foi dito e feito, quando eu entrei na sala, o Luke estava atrás conversando com o Isaac, Luciano e Pamella, aparentemente ele estava bem, estava sorrindo, conversando, por um momento pensei em ir lá, mas achei melhor me sentar, pouco tempo depois o Luke se senta na cadeira que estava ao meu lado, então achei que ele queria algum tipo de contato comigo, foi então que fui falar com ele, e ele fingiu que não me ouviu, a partir desse dia o Luke iria me tratar como se eu estivesse morto, assim como ele fez com seus pais quando ele tentou suicídio, e ele fazia questão de sentar ao meu lado, ou na minha frente ou ficar próximo de mim na escola só para me tortura, o Luke era muito bom com esses jogos psicológicos, eu e fiquei depressivo, evitava comer, larguei a liga de basquete, chegava em casa me trancava no quarto, meu mãe ficou preocupada comigo, junto com minha ex sogra que sempre me ligava, eu era o culpado e o Luke nunca iria me perdoar eu estava conformado com essa dituação, ele por um lado soube como aproveitar bem esse termino do namoro e soube também muito bem como me maltratar, eu fiquei um pouco com ódio dele, odeio por amar aquele garoto, o que custava ele me da uma chance para conversar, ou me explicar, eu sei que eu não tinha muito o que explicar ou conversar, mas meu corpo, meu coração pedia isso, ele pedia pelo menos uma última conversar com o Luke, nesse período que durou um mês mais ou menos meus pais se separaram, meu pai havia recebido uma proposta de emprego em São Paulo e se mandou, acabamos que tivéssemos que nos mudar para um apartamento bem menor do que o que morávamos e minha mãe começou a trabalhar mais não só no escritório da Iza como também começou a trabalhar a noite em outros projetos. E o Carlos estava sempre comigo, estava preocupado com a minha situação, eu havia emagrecido muito, acho que perdi uns 5 kg não cuidava mais de mim nem do meu corpo, e eu acho que a cada vez que o Luke me via assim ele gostava, no fundo no fundo ele queria me ver na merda e seria exatamente assim que ele se vingaria de mim, foi então que eu decidi acordar pra vida, o Carlos conversou muito comigo nesse período e se mostrou que realmente gostava e se importava comigo, foi então que eu decidi que iria evitar o Luke, e iria retomar a minha rotina, foi então que eu resolvi mudar, fui no salão e cortei meu cabelo, que antes batia no meu ombro, agora eu havia aderido a um cabelo totalmente curto, raspado na lateral, e eu poderia fazer um falso moicano ou um falso topete, quando cheguei em casa minha mãe e minha irmã tiveram um susto, pois desde os meus 11 anos eu acho que eu tinha o cabelo grande, elas me elogiaram disseram que eu estava um gato, e isso me deixou feliz, e por um momento me passou pela cabeça o que o Luke iria achar, no fundo eu ainda amava aquele menino.

Cheguei na sala um pouco atrasado e quando entrei todos me olharam inclusive o Luke que acho que não me reconheceu, a um mês atras eu chegava e evitava falar com todos, nesse dia eu resolvi fazer diferente, fui até onde o Carlos estava, que por sinal estava próximo do Luke, então cheguei abri um sorriso para o Carlos e perguntei:

- E ae brother gostou do novo visual?
- Caralho não parece com você, ficou muito melhor seu cabelo assim.
- Obrigado. - Disse meio sem graça
- Ta lindo seu novo cabelo. - Falou a Pamella, que havia virado melhor amiga do Luke.
- Obrigado.

Percebi que o Luke evitava me olhar, e eu também evitei olhar para ele, eu havia me tocado que não havia necessidade de eu ficar depressivo, a culpa era minha, eu tentei de todas as formas me desculpar e falar com ele, e ele não me dava ouvidos, então decidi que não iria acabar com a minha vida por conta de um bostinha. Eu estava com muita matéria em atraso e as provas estavam preste a começar, então eu resolvi me focar nos estudos, o Carlos ia para minha casa quase todos as tardes me ensinar, comecei a olhar o Carlos diferente, ele era bonito e gostava de mim que mal tinha eu me envolver com ele, sei que pode parecer clichê mais um grande amor só se esquece com outro amor, então nessas estudadas eu e o Carlos acabávamos ficando, mas sempre era só beijo, não tinha cabeça para transar ou fazer pegação, fora que ainda não estava preparado para entrar em um namoro, eu ainda amava o Luke e ele sabia disso, e disse que não se importaria em me esperar, as vezes a gente passava horas no whatsapp eu e o Carlos e em um desses dias ele me mandou uma mensagem com um com o trecho de mais uma vez de Jota Quest, "Eu espero o tempo que for pra ficarmos juntos mais uma vez" achei fofo da parte dele, porém quando li inevitavelmente eu me lembrei do Luke, então eu fiz algo que nunca mais havia feito, mandei uma mensagem para ele. "Eu espero o tempo que for, pra ficarmos juntos mais uma vez" e mais uma vez não obtive resposta, me senti um fraco por ter mandado essa mensagem para ele e decidi naquele dia que nunca mais iria mandar mensagem para ele.

No dia seguinte tudo ocorreu normal na aula, eu já estava recuperado 100% tinha voltado para academia, estava tomando meus suplementos, voltei pro basquete, e estava quase engatando um namoro com o Carlos, era só questão de tempo para eu me entregar para o Carlos como eu deveria e como ele me esperava, então neste mesmo dia o Carlos foi para minha casa estudar, ficamos estudando até quase 15:00 depois ficamos deitado na cama, e começou a me bater uma vontade de querer transar com ele, então quando eu estava prestes a da um beijo no Carlos a porta do meu quarto bate, quando olho fico sem acreditar era o Luke, por um momento eu achei que estivesse sonhando, e então eu percebi que era real que ele estava ali, foi então que ele falou:

- Lucas queria conversar com você a sós.
- Carlos vá embora agora. - Falei me levantando da cama, o Carlos permaneceu em silencio, e notei que ele tinha ficado com uma cara feia, nem ele nem estávamos entendendo nada daquilo, mas uma coisa era certa, finalmente eu teria minha conversa com o Luke.
- Tchau Carlos. - Disse o Luke ironicamente, fechando a porta do quarto quando assim que o Carlos saiu.


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Comentários


foto perfil usuario eojuara

eojuara Comentou em 11/08/2015

Que novel mexicana MARAVILHOSA <3 PS: Luke até agora tem sido um fofo

foto perfil usuario inverno

inverno Comentou em 14/04/2015

Carlos vá em bora agora? Esse carlos nasceu pra ser capacho! Falta de amor próprio. rsrsrsrs

foto perfil usuario flyrj19

flyrj19 Comentou em 13/03/2015

Muito bom ! Pulando pro prox




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Ficha do conto

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meninomalvado

Nome do conto:
Garoto Eu Odeio Odeio Odeio Amar Você 18

Codigo do conto:
61955

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
12/03/2015

Quant.de Votos:
10

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