Ontem fui chamada a um hotel para atender um cliente que pediu duas acompanhantes ao fim da tarde. Era suíço e marcou o encontro no bar do hotel. Cheguei um pouco mais cedo e também já lá estava a outra GP. Como sabíamos que o cliente tinha pedido duas GP não foi difícil percebermos quem eramos. Apresentámo-nos, pedimos uma bebida e começamos a conversar. Ela tinha começado há poucos dias a trabalhar em hotéis por isso não a conhecia nem de vista. Ainda não nos tínhamos cruzado.
Era da minha idade, tinha-se formado em veterinária, fez um estágio não remunerado e não conseguiu emprego. Como não tinha família em Paris e não queria voltar para uma pequena vila de província teve que aceitar qualquer trabalho. E só o encontrou na área do sexo de exploração.
O nosso cliente chegou. Tomou uma bebida connosco e subimos para o quarto dele. Era muito meigo e simpático e logo no elevador nos puxou e demos os três um beijo na boca ao mesmo tempo. Já no quarto pediu para nos despirmos uma à outra pois queria ver os nossos corpos. Já despidas e dizendo que tínhamos corpos espectaculares pediu-nos para fazermos um pequeno show as duas. Ela (Margy) também tinha experiência, correu bem, foi muito agradável e ele estava a gostar. Enquanto nos exibíamos, ele, ainda vestido pôs o pau de fora e começou a masturbar-se. Avançamos para ele e começamos a despi-lo. Comecei a chupá-lo enquanto ele chupava as mamas da Margy e se beijavam na boca. Trocámos de posição e chupava as minhas mamas e fazíamos enormes linguados enquanto ela o chupava. Começou a foder-me durante imenso tempo enquanto eu lambia a Margy. Foi fazendo festinhas no cú dela e quando achou que o buraquinho dela estava preparado saiu de dentro de mim sem gozar e atacou-lhe o cúzinho. De quatro ela aguentava as fortes estocadas e ao mesmo tempo lambia a minha cona. Gozou no cú dela exuberantemente. Quando terminaram eu lambi e engoli toda aquela esporra. Em pouco tempo ele recuperou e ficou outra vez bem composto. Tinha um caralho não muito comprido mas bem grosso. Fodeu a Margy enquanto com uma mão ia preparando o meu cú. Também não gozou a foder com ela, passou então para o meu cúzinho e viemo-nos os dois ao mesmo tempo. Foi a vez de a Margy lamber o meu cú e engolir aquela esporra enquanto eu o lambia e o deixei bem limpinho. Ficou satisfeito. Pagou generosamente e ainda com uma gratificação.
Saímos, eu estava de carro e ofereci-me para a levar. Disse-me que ainda ia trabalhar mas que estava cheia de fome e precisava de jantar. Convidei-a e fomos as duas jantar. Ficou assustada com o restaurante porque percebeu que ia ser muito caro e que não podia gastar dinheiro. Disse-lhe que eu a tinha convidado.
Contou-me a vida dela que passo a relatar. Tinha um objectivo. Ganhar muito dinheiro num curto espaço de tempo. Dinheiro para montar como veterinária um consultório para animais domésticos e ser independente. Vivia num quarto alugado muito modesto em casa de uma porteira. A única coisa em que gastava dinheiro era em roupa, sapatos e acessórios. Mas isso era investimento com ferramentas de trabalho. Alimentava-se frugalmente e frequentava uma academia para se manter em boa forma física. O primeiro emprego foi numa sexshop como vendedora de balcão. O ordenado era miserável e quando os clientes pagavam para ver filmes numa cabina, pagando mais tinham direito a companhia de uma das vendedoras. Assim recebia um pouco mais. Ia com um cliente (por vezes dois) para a cabina e tinha que os satisfazer sexualmente. Foder e fazer sexo oral e ser muito apalpada. Triste, mas foi numa dessas cabinas que perdeu a virgindade. O horário era de 12 horas e tinha dias em que ia para as cabinas com mais de 20 clientes. Sem condições higiénicas nem se podia lavar entre clientes e só podia tomar duche quando chegava a casa. Aguentou esse trabalho durante dois meses. Respondeu a um anúncio e foi para uma casa de massagens.Trabalhava todos os dias, incluindo sábados e domingos. Os horários eram diariamente os seguintes: das 10 horas da manhã até às 3 horas da tarde numa casa de massagens. As massagens eram a fachada. Tratava-se de atender clientes em cima de uma marquesa num cubículo mínimo onde esperava os clientes, quase nua. Podia estar o máximo de 20 minutos com cada cliente. A casa era muito concorrida e estava com um mínimo de 12 clientes por dia naquele horário. Entre clientes nem tempo tinha para tomar um duche. Naquele
trabalho ganhava 120 euros por dia. Menos da quarta parte do que eu cobrava normalmente a um cliente. De resto ela quando era chamada a um hotel ganhava mais ou menos o mesmo que eu. Depois de sair da casa de “massagens” almoçava rapidamente e às quatro da tarde começava a trabalhar num bar onde servia bebidas, fazia alterne (companhia a clientes). A farda era topless com um avental. Tinham reservados para onde as garotas podiam ir com os clientes que abriam garrafas ou pagavam extras. Interrompia às sete da tarde depois de ter dado para dois ou três clientes e tendo chupado vários caralhos. Os bouquetes estavam incluídos no peço das bebidas e elas não podiam recusar. Voltava às dez horas da noite depois de durante esse tempo ter atendido um ou dois clientes de hotel. Caso não tivesse clientes de hotel jantava e fazia dois ou três clientes como prostituta de rua (geralmente bouquetes nos carros dos clientes). Outra vez no bar repetia-se a cena da tarde até às duas da manhã e dava para mais 3 ou 4 clientes e mais alguns bouquetes. Quando saía, porque o bar é numa zona de prostituição e mal frequentada às vezes ainda fazia prostituição de rua e acabava por apanhar boleia de um cliente que a deixava perto de casa.
Vida dura, sem amigos e sem amigas. Estar a levar com homens desde as 10 horas da manhã até às 2 ou 3 horas da manhã é obra. Descontando o tempo de almoço e de jantar trabalhava pelo menos as tais 16 horas por dia. Estava no mínimo com 22 ou 23 homens por dia. Todos os dias sem sequer um só dia de descanso. Fazia em média 20 a 22 mil euros por mês ( o que é muito mas mesmo muito dinheiro). A vida dela é esta desde há onze meses e tem como meta um máximo de três anos.
Fiquei impressionada. Como é possível viver assim? Quero muito ajudá-la e ser amiga dela. Vou pensar na melhor forma de a ajudar mas acho que ela pode juntar o mesmo dinheiro gerindo melhor o tempo e deixando a prostituição barata e sendo só acompanhante de luxo. Não sei qual vai ser a reacção dela. Eu posso dar-lhe a mão mas ela tem que querer aceitar a minha mão. Impossível ajudar quem não quer ser ajudado.
Isto é viver em condições sub-humanas. Fui levá-la ao bar onde trabalha. Perguntou se eu queria entrar. Eu disse que não porque a zona era muito mal frequentada. Tinha medo de estacionar ali o carro e além disso já estava muito deprimida. Para não ser grosseira disse que ficava para outro dia. Ficámos com o contacto uma da outra.
Tenho a certeza que se ela quiser a vou ajudar e se isso acontecer voltarei a escrever sobre o assunto.
Aos meus amigos e amigas peço sugestões que possam ajudar a Margy a mudar o estilo de vida.