Apaixonado Pelo Inimigo: Do ódio ao amor. Cap - 09

Apaixonado pelo Inimigo: Do ódio ao amor.

Capítulo 09

Voltei para casa e dormi rapidamente. O domingo passou e passei o domingo deitado. A segunda chegou e a semana passou se arrastando e nenhum dia o Alex apareceu nas aulas. Na semana seguinte estava na praça de alimentação quando o Alex chega e senta na mesma mesa e fala

Alex: Edward precisamos conversar cara! – disse ele com uma expressão séria

Caraca! Ele tava com uma expressão muito séria! Apesar de não sermos muito amigos conhecia o muito bem e posso afirmar que aquela expressão séria não era de raiva, mas sim de preocupação. Além disso, pude notar que ele estava com olheiras e um pouco abatido como se tivesse passado dias se remoendo ou sofrendo. Pensei logo que tinha acontecido algo com a Alice na Inglaterra. Sei lá algo do tipo. Depois de alguns minutos de silêncio eu respondi.

Eu: Sim, mas posso saber de que trata? Aconteceu alguma coisa com sua irmã?

Alex: Não! Ela está muito bem. Não se trata dela. Queria falar sobre nós. – disse ele de cabeça abaixo evitando me olhar nos olhos.

                           NÒS???

Fiquei sem reação! NÃO! Tenho certeza que ele não está falando nós no sentido que estou pensando.

Eu: Nós? como assim? – perguntei curioso.

Alex: Precisamos conversar sobre tudo que aconteceu no banheiro naquele dia.

Baixei a cabeça e se eu fosse branco tenho certeza que eu estaria vermelho igual a um tomate.

Eu: Olha eu posso te explicar. Não é isso eu você deve ta achando – disse gaguejando – até quando sou interrompido por ele.

Alex: Edward! Não podemos ter essa conversa aqui na faculdade. Sei que você está apreensivo quanto ao que eu quero falar, mas, fica tranqüilo que a noite conversamos com mais calma. Posso te pegar as 20:00 horas na tua casa?

Eu: Pode – Só o que eu consegui dizer.

Alex: Agora, vamos! Precisamos assistir a aula. Tô com uma semana que não assisto uma aula e preciso colocar a matéria em dia. Você me empresta seu caderno para eu pegar as anotações?

Não aquilo não tava acontecendo. Alguém sequestrou o Alex e colocou outro no lugar dele. Não discutimos e ele estava me tratando muito bem o que estava me assustando por um lado. No entanto, eu tava amando esse outro lado do Alex.

Ele ficou parado por um tempo me olhando enquanto eu tentava entender essa rápida mudança dele. Fico ali olhando para ele perdido nos meus pensamentos até quando ele fala.

Alex: Edward! Você vai me emprestar o seu caderno? – disse ele me tirando do transe

Eu: claro. À noite te entrego.

Alex: Vamos para a sala? Só falta 20 minutos para a aula de Penal – disse ele já se levantando da cadeira.

Eu: sim. Vamos! Mas antes deixa eu comprar aqui uns bombons.

Fui para um quiosque comprar os bombons e ele ficou me esperando na mesa. Claro que eu não queria bombom nenhum queria mesmo era respirar fundo e entender o que estava acontecendo. Voltei e ele estava conversando com Ernesto, Gabriel e José que chegaram quando eu estava no quiosque.

Alex: O Edward já chegou agora vamos galera ou nos atrasar.

Todos ficaram sem reação e apenas levantaram e fomos para a sala. Nem preciso dizer que não escutei porra nenhuma do que o professor falava. Eu ficava martelando minha cabeça e não conseguia chegar a nenhuma explicação para a mudança repentina de Alex. Sentia que ele ficava me olhando e ficava ainda mais sem jeito. Será que ele ficou mexido com o beijo? Não. Claro que não. Ele é hétero. E naquela noite mesmo ele estava no bar aos beijos e amassos com aquela garota. Só de lembrar eu já ficava com raiva.

~~ Sim! Como vocês já devem ter percebido estava completamente apaixonado por Alex, mas claro que eu não queria acreditar. Já dizia minha vó o pior cego é aquele que não quer ver ~~

A aula acabou e fiquei sentado enquanto todos saíram para lanchar. Fiquei por cerca de uns 15 minutos até que vejo José o vir em minha direção fala

José: Tá tudo bem Ed?

Eu: Tá sim. To só com uma dor de cabeça.

José: Cara você na me engana. Conheço-te desde criança e sei que vem rolando uma parada e já ta com algum tempo e você não quer me contar.

Porra!O cara realmente me conhece.

Eu: Não é nada José Fernandes – disse tentando parecer convincente.

José: José Fernandes? Porra leke e tu ainda fala não é nada Edward. olha você me chamou de José Fernandes. sabe o que isso significa?

Puta que pariu! Eu só chama o José de José Fernandes quando estava zangado ou estava passando por algum problema que eu queria guardar só pra mim. Burro! Me entreguei! – Pensei e comecei a rir.

Ria não por achar engraçado, mas sim ria de nervoso mesmo. Tenho essa mania de ter uma crise de riso quando estou nervoso e escondendo algo.

Eu: Não é nada demais.

José: moleque a gente é amigo, melhor somos como irmãos, então pode me contar seja o que for..

Eu: Sem essa, José! Te juro que não é nada demais e digo mais quando eu resolver ou precisar dividir isso com alguém te juro que te conto primeiro.


José: Se você prefere assim. Não vou te obrigar a nada.

Eu: Bora lanchar e deixa de nóia.- disse eu levantando da carteira e puxando ele pelo braço.

Fomos em direção a praça de alimentação e sentamos juntos com Gabriel e Ernesto. Ficamos jogando conversa fora até quando o Alex chega e puxa uma cadeira e senta na mesma que a gente. Levantei e disse que ia comprar um lanche no quiosque. Fui para o quiosque distraído escolhi um salgado e pedi um suco de bacuri e quando estava pagando sinto uma mão me puxar.

Cristiano: Edward!

Eu: Cristiano, maluco! O que tu ta fazendo aqui?

Cristiano: vim ver um amigo meu que faz direito ele tá no 7° período. Estava sentado ali naquela mesa e te vi aqui e resolvi vim aqui para te cumprimentar

Edward: Rapaz, isso é verdade mesmo? Acho que veio aqui só para me ver – disse rindo muito.

Sempre que estou perto do Cristiano meu senso de humor aumenta muito. Acho que ele tem essa capacidade me fazer piada com tudo. kkk

Cristiano: Nem se acha né! Depois eu que sou convencido – disse ele rindo também.

Passamos uns minutos conversando enquanto eu comia e ríamos muito. Ele ficava contando várias histórias engraçadas eu ria muito. Terminei meu lanche e me despedi dele.

Eu: É cara o papo ta legal, mas ainda tenho aula.

Cristiano: Que pena! Tá tão bom o papo

Eu: Pois é. Mas tenho que ir - Disse dando a mão para ele.

Ele chega mais perto e me surpreende com um abraço apertado que eu retribuo.

Cristiano: Agora já pode ir – disse ele com um sorriso de uma criança que tinha acabado de fazer uma travessura

Voltei para a mesa com o Cristiano que estava em uma mesa depois da minha   e pude ver o olhar maligno que o Alex lançou para o Cris. Parecia que ele iria matar o Cristiano. Não fiquei pensando em nada. Talvez tudo isso fosse só impressão minha. Acabou o horário do intervalo. Intervalo esse que em pouco tempo aconteceu tanta coisa. Assisti o restante das aulas e quando já estava saindo da sala meu celular toca e Alex estava logo atrás conversando com o José e com o Biel. O celular tocou mais algumas vezes e resolvi ver quem era.

Eu: Alô quem é? – disse isso porque não tinha salvado ainda o número do Cris.

Cristiano: Não me diga que você já se esqueceu da nossa manhã maravilhosa e fico chateado por não ter salvado meu número. Você é um menino muito mal – disse ele tentando conter o riso e modificando a voz.

Eu: Cara tu é muito louco Cristiano.

Cristiano: Só às vezes . Você já saiu da aula?

Eu: já acabei de sair da aula. Porquê?

Cristiano: tu acredita que meu amigo furou comigo e eu vim de carona com meu pai que me deixou aqui e fiquei de ir embora com ele só que ele me ligou e disse que não vai poder vim. Ai lembrei de ti. Pode me dá uma carona até o hospital x ?

Eu: claro! Me espera no estacionamento Cristiano que eu já to indo para lá. – falei isso e desliguei o telefone

Me despedi da galera e vi que o Alex não ficou nada feliz ao saber que estava falando com o Cristiano. Fui para o estacionamento e levei o Cris até o hospital onde ele faz o estágio. Ao chegar no hospital ele fala

Cristiano: Obrigado Edward! Tou te devendo uma!

Eu: que isso rapaz! Amigos são para essas coisas e pode contar comigo sempre.

Ele entrou no hospital e eu segui para minha casa. Ao chegar em casa fui direto para meu quarto tomei um banho e vesti uma bermuda de seda azul marinho e uma camisa de malha branca e desci para almoçar. Fui até a mesa e sentei e coloquei meu almoço. Minha mãe chegou do trabalho lavou as mãos e foi me fazer companhia se serviu e ficamos comendo e conversando. Terminei meu prato e fui para a pia lavar. Lavei as louças e avisei a mamãe que iria dormir um pouco. Subi para meu quarto e me joguei na cama. Dormi como uma pedra. Acordo e o relógio já marcava 19:15. PQP! Dormi demais! Logo mais o Alex estaria aqui para me pegar para conversar. Fui para o banheiro fiz minha higiene e voltei para o quarto e peguei uma calça jeans e uma camisa amarela e um cordão de prata e um relógio dourado no pulso e calcei um tênis da nike.

   ~^^~ Tava lindo! MELHOR Sou lindo!! Hehehehehe ~^^~

Fui no quarto da minha mãe avisar que sairia com uns colegas da faculdade.

Eu: Mãe estou indo sair com uns colegas da faculdade.

Mãe: Eita que moreno lindo! Só podia ser meu filho mesmo. –disse ela rindo

Eu: eu sei que sou lindo, mas menos mãe – disse rindo também

Mãe: Você tem dinheiro Edward? Vai de carro?

Eu: Tenho dinheiro e não vou de carro vou de carona com um colega.

Mãe: Cuidado! Volta cedo!

Eu: Tá mãe – disse revirando os olhos.

Mãe: Não revira os olhos pra mim. moleque!

Eu: Tchau mãe! – a beijei e sai do quarto.

Desci para a sala e fiquei na sala vendo TV até quando escuto uma buzina e pensei deve ser ele. Senti um frio na espinha e meu coração começou a acelerar. Desliguei a TV e fui para frente ver se era realmente ele. Ao ver ele meu coração parecia até uma bateria de escola de samba. Ele tava lindo! Usava uma camisa de malha preta e por cima uma jaqueta de couro preta e uma calça jeans. O cabelo bem penteado. Cheguei mais perto dele e senti o cheiro de seu perfume.

Alex: Boa noite!

Eu: Boa noite – disse ainda admirando ele.

Alex: Vamos? Entra aí no carro.

Entrei no carro dele ele seguiu por um caminho que eu não conhecia. Estranhei e perguntei.

Eu: Para onde vamos?

Alex: Calma, não vou te sequestrar. Vamos a uma pizzaria - disse ele com um sorrisinho de canto de boca

Eu: Hum.

Fomos todo percurso, calados. O único som era das músicas que passavam na rádio. E a música que estava tocando era Evidências.

“ Quando eu digo que deixei de te amar
É porque eu te amo
Quando eu digo que não quero mais você,
É porque eu te quero

Eu tenho medo de te dar meu coração
E confessar que eu estou nas tuas mãos
Mas não posso imaginar o que vai ser de mim
Se eu te perder um dia

Me afasto e me defendo de você,
Mas depois me entrego
Faço tipo, falo coisas que eu não sou,
Mas depois eu nego
Mas a verdade é que eu sou louco por você
E tenho medo de pensar em te perder
Eu preciso aceitar que não dá mais
Para separar as nossas vidas

E nessa loucura de dizer que não te quero
Vou negando as aparências,
Disfarçando as evidências
Mas para que viver fingindo
Se eu não posso enganar meu coração

Eu sei que te amo,
Chega de mentiras
De negar o meu desejo
Eu te quero mais do que tudo,
Eu preciso do seu beijo
Eu entrego a minha vida
Para você fazer o que quiser de mim
Só quero ouvir você dizer que sim ”

A música estava tocando e ele vira pra mim e fala

Alex: Amo essa música. Bonita né?

Eu: É.

Chegamos a pizzaria ele estacionou o carro e descemos. A pizzaria era linda. Entramos e fizemos o pedido para o garçom. E ele fala

Alex: Bem... – sua voz falhava e ele tentava disfarçar o nervosismo.

Eu ficava somente olhando ele que ficava cada vez mais rubro.

Alex: Tu não está achando nada estranho?

Eu: O que? – perguntei arqueando a sobrancelha

Alex: Nós dois aqui um do lado do outro sem brigar, discutir, sem trocar palavrões e ofensas. Será por que nunca fomos amigos? Moramos no mesmo bairro tu me conhece desde criança. Nossas famílias sempre se deram muito bem e tal – falou ele olhando pra mim e esperando uma resposta

Eu realmente não sabia o que responder.Nem eu sabia o porquê de tanta brigas sendo que a maioria era por motivos irrelevantes e que poderia serem resolvidas com uma simples conversa.

Ele me olhava esperando uma resposta e eu falei

Eu: Cara! realmente não sei – realmente era isso, também não sabia o motivo.

Alex: Eu estou disposto a esquecer tudo que fizemos um pro outro, as brigas, os xingamentos, os chutes, os socos trocados até mesmo o...


CONTINUA.......


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Comentários


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boy123 Comentou em 30/10/2015

Perfeito! Continue, por favor!

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Comentou em 29/10/2015

Top seu conto leio todos, não vejo a hora de postar outros cap ( ansioso)

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juniordf2015 Comentou em 26/10/2015

Continua logo, nao acredito que terei de esperar mais. rsrs

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kralegal Comentou em 26/10/2015

Aeeee, vai começar a investir no Ed! Tá bem legal, aguardando a continuação

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kralegal Comentou em 26/10/2015

Aeeee, vai começar a investir no Ed! Tá bem legal, aguardando a continuação




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico edward5

Nome do conto:
Apaixonado Pelo Inimigo: Do ódio ao amor. Cap - 09

Codigo do conto:
72962

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
26/10/2015

Quant.de Votos:
11

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