Morre lentamente
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou
Não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho dos
Olhos e os corações aos tropeços.
Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, Fugir dos conselhos sensatos...
Viva hoje!
Arrisque hoje!
Faça hoje!
Não se deixe morrer lentamente!
NÃO SE ESQUEÇA DE SER FELIZ.
Esse textinho vai para alguém muito especial que vai saber que é diretamente para ele. Os demais que gostaram e se identificaram com o belíssimo texto da nossa querida Martha Medeiros sintam – contemplados (as)
Sem mais delongas, pois eu sei do meu atraso, vamos ao conto:
Apaixonado pelo Inimigo: Do ódio ao amor
Capítulo 21
Eu não iria aguentar por mais tempo, meu corpo todo tremia e eu já sentia que logo gozaria. Não demorou pouco e cheguei no meu ápice, gozei feito um louco e senti meu cú se contrair e apertar com mais força o pau do Alex que também gozou, calando meus gemidos com um longo e doce beijo. Depois do beijo caímos de frente um para outro, no tapete banhados de suor e ficamos nos olhando. Eu perdido em seus belos olhos verdes e ele nos meus…
Ficamos ali por longos minutos nos fitando. Ficamos contemplando um ao outro com nossas respirações ofegantes. Ele ficava cada vez mais lindo depois do sexo. Seu cabelo bagunçado, seus músculos firmes. Sua pele brilhante pelo suor. Seus olhos, putz! Como eu sou louco por aqueles olhos brilhantes. Eles exercem um enorme fascínio sobre mim. Seria capaz de passar dias fitando aquelas duas esmeraldas. Dormimos por ali mesmo. Durante a madrugada acordo com frio e chamo o Alex que sobe nu junto comigo para o quarto.
Ao chegarmos nos jogamos debaixo das cobertas ainda nus e sem tomar banho. Sei que alguns devem achar nojento, mas adoro o cheiro do pós sexo com ele. Rs!
Caímos no sono novamente com ele deitado sobre meu peito e acordamos com os raios do sol invadindo o quarto. Virei para o e ele estava acordado sentado me olhando. Dei uma espreguiçada e bocejei e sorri para ele enquanto ele me dava bom dia.
Alex: Bom dia Sr. Dorminhoco!
Eu: Bom dia! Está acordado faz muito tempo? - perguntei sentando na cama.
Alex: Não muito, estava aqui te vendo dormir. Você fica tão vulnerável quando está dormindo que sinto algo dentro de mim que faz querer proteger você com minha vida. – Disse isso e continuou - Você é tão lindo dormindo que nem lembra nenhum um pouco o leke marrento que você é
– terminou de falar com um sorriso tímido na boca, olhando para meus olhos.
Eu: sou marrento mesmo! – Falei dando um leve soco no peito dele e me levantando em seguida e correndo nú em direção ao banheiro.
Eu: Quem chegar por último paga o café da manhã - Gritei enquanto corria para o banheiro.
Ele rapidamente correu em minha direção, mas devido minha trapaça eu já tinha chegado ao banheiro. Segundos após minha chegada ele chegou e já foi pressionando meu corpo contra a parede.
Depois de ter me colocado todo meu corpo contra a parede
Alex: Assim não vale! Você roubou! – falou isso quase colando seus lábios nos meus
Tentei beijá-lo, mas ele virou o rosto e correu para a ducha ligando e gritando
Alex: Acho que alguém está me devendo um café da manhã.
Eu: Assim não vale! Você trapaceou! – Retruquei meio sisudo
Alex: Se ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão, eu acho que trapaceiro que trapaceia trapaceiro deve ter cem anos de perdão também. – Disse com um sorriso estampado no rosto já debaixo da ducha passando o sabonete por todo seu corpo.
Eu: Engraçadinho – disse ainda meio zangado
Alex: Fica zangado não meu anjinho depravado, vem cá vou te dá banho, contudo ainda vou querer meu café lá daquela “padoca” que tem aqui pertinho. – Falou rindo da minha birra boba
Caminhei meio a contragosto até ele. Eu odeio perder. Pode ser até um jogo qualquer, mas eu nunca gosto de perder. Sou assim me julguem kkkkkkkkkk
Ao chegar perto dele senti a água morna tocar todo meu corpo e relaxo um pouco enquanto o Alex passa o sabonete por todo meu corpo. Cuidando dos mínimos espaços do meu corpo. Depois que ele passou o sabonete por todo meu corpo foi minha vez de passar o sabonete por todo o corpo dele. Depois que retiramos a espuma de nossos corpos, ficamos brincando como dois bobos debaixo da água. Saímos da ducha e fomos escovar os dentes e terminar nossa higiene matinal. Depois de tudo feito, voltamos para o quarto par vestir nossas roupas para irmos na padaria que havia perto de casa.
Saímos de casa e fomos a pé para a padaria. Chegamos e Alex já foi sentando e fazendo nosso pedido.
Garçom: Bom dia senhores! O que desejam?
Alex: Eu quero uma vitamina de Abacate e 6 pães queijo.
O garçom prontamente anotou o pedido dele e dirigiu seu olhar para mim. Entendi sua atitude e disse
Eu: Já eu quero um suco de abacaxi e um sanduíche
Ele terminou de anotar e saiu nos deixando a sós novamente.
Alex: Edward estava pensando hoje pela manhã enquanto olhava você dormir que vai ser muito difícil meu pai e boa parte da família aceitar nosso relacionamento. Meu pai é abertamente contra os homossexuais. E ainda tem o fato de você ter namorado minha irmã o que complica mais ainda as coisas. – Confessou com um ar triste
Edward: Temos que lutar se quisermos seguir em frente juntos. – Disse tentando ser o mais positivo possível
Alex: Vou ter que te confessar que tenho medo de tudo o que estar por vim.... Espero ter força para lutar – disse com quase um fio de voz.
Quando ele me disse isso surgiram milhares de pensamento na minha cabeça
“ ...Se ele não forte suficiente para seguir em frente...”
“ ...E se o pai dele não nos aceitar...”
“ ...Ele vai terminar tudo que temos...”
Espantei todos esses pensamentos, eu precisava ser forte não só por mim, mas por ele também. Eu precisava mostrar para ele que eu era forte, apesar de por dentro está sentindo muito medo. Tendo em vista isso respondi a ele
Eu: Vai dá tudo certo! Vamos curtir nossa viagem! Depois pensamos nisso – falei num tom mais firme para demonstrar confiança, apesar de por dentro está tremendo de medo do que viria pela frente.
Terminei de falar isso e o garçom chega com nossos pedidos
Garçom: Aqui estão os pedidos! Bom apetite!
Em pouco tempo devoramos tudo e ainda insatisfeitos pedimos mais algumas porções e comemos. Depois de comer tudo, voltamos para casa para arrumar as malas para voltar pra São Paulo.
Ao chegar em casa de Campos do Jordão subimos para arrumar as malas enquanto conversava amenidades sobre a volta para a faculdade, sobre futebol e sobre nossos amigos.
Alex: Vamos voltar de táxi ou de ônibus?
Edward: De ônibus – disse com um sorriso malicioso de quem acaba de pensar várias coisas libidinosas.
Alex: Tem certeza Edward? Não vai ser cansativo não?
Eu: Não vai ser não. São apenas duas horas de viagem e também quero fazer algo que você vai gostar!
Alex: Opa! Então vamos de ônibus mesmo!
Ajeitamos tudo que bagunçamos durante nossa estadia na casa de minha família e fomos tomar banho separadamente desta vez para irmos para pequena rodoviária de Campos do Jordão.
Devidamente arrumados pegamos um táxi que nos deixou na rodoviária.
Ao chegar na rodoviária fomos comprar os bilhetes com destino à São Paulo. Compramos o bilhete e sentamos para esperar o horário que ônibus partiria enquanto conversámos trivialidades até que uma garota muito bonita se aproxima e pergunta
Garota: Que horas são?
Peguei meu celular e olhei no visor que marcava 09:40 h e respondi a ela
Eu: São 09:40 horas.
Garota: Obrigado – disse com um sorriso estampado no rosto
Eu: Por nada – falei retribuindo o sorriso.
A garota sentou- se na cadeira ao meu lado e estendeu sua mão se apresentando
Garota: Prazer me chamo Morgana!
Eu: Prazer me chamo Edward e esse aqui se chama ao meu lado se chama Alex.
Alex deu um sorriso forçado para a Morgana que retribui da mesma forma.
Depois disso ela se vira para mim e fala
Morgana: O que um homem tão bonito como você faz por aqui sozinho?
Eu: Obrigado pelo elogio. Você também é muito bonita. Viemos passear e curtir uns dias de folga.
Morgana: Hum.... Você está indo para onde? – Perguntou me fitando com aqueles imensos olhos azuis penetrantes.
Edward: Estamos indo para São Paulo.
Morgana: Poxa! Que pena estou indo para o Rio.
Alex resmungou algo que não entendi.
Morgana: Acho que seu ônibus chegou – falou apontando para um ônibus que acabara de estacionar.
Alex levantou-se rapidamente e eu também
Eu: Então tchau Morgana! Prazer em conhece-la! Boa viagem! – Disse já em pé.
Morgana levanta e me surpreende com um beijo quase no canto da boca e dispara
Morgana: O prazer espero te mostrar quando você estiver pelo Rio. – Disse entregando um cartão enquanto sorria para mim.
Fiquei perplexo com a atitude dela e respondi somente um “humrum” e saí em direção ao ônibus onde o Alex já estava me esperando vermelho de raiva!
Ao chegar no ônibus entramos e sentamos no final do ônibus estava bem vazio. Além de mim e o Alex só estava no ônibus umas dez pessoas que estavam nos bancos da frente. O ônibus deu a partida e Alex ainda continuava com a cara virada para janela bufando de raiva. Resolvi explicar aquela situação embaraçosa
Eu: Alex....
Alex: O que foi? – Disse ainda com um tom de voz que demonstrava que ainda estava com muita raiva.
Eu: Eu posso explicar... – tentei falar quando ele me interrompeu
Alex: Não precisa explicar nada. Eu entendi tudo muito bem. Aquela mulher com nome de bruxa deu em cima do meu namorado e quase deu um beijo na sua boca comigo do lado. – Desabafou
Eu: Alex ela não significa nada. Claro que ela é bonita....
Ele novamente me interrompe
Alex: Você ainda diz na minha cara que ela é bonita. Você só está se complicando! Não precisa mais explicar nada. – Disse virando o rosto novamente em direção a janela.
Peguei seu rosto e disse
Eu: Olha nos meus olhos
Ele fixou seus olhos nos meus e ficou me encarando.
Beijei-o sem me importar que alguém pudesse nos ver. Depois que terminei de o beijar ficamos com nossas testas coladas e ele me disse
Alex: Não quero te perder.
Eu: Você não vai me perder! – Disse dando um selinho na boca dele.
O restante da viagem transcorreu bem tranquila. Eu até pensava que iria realizar meu fetiche dentro ônibus mais não foi desta vez. Desembarcamos na Rodoviária de São Paulo. Pegamos um táxi e demos nosso endereço ao taxista que seguiu para minha casa.
Depois de pegar um congestionamento conseguimos chegar em minha casa. O Alex desceu e me ajudou a tirar minhas malas e aproveitou que taxista estava no banco do motorista que não havia ninguém na rua e me deu um pequeno breve beijo e disse entre nossos lábios
Alex: Não deixa de pensar em mim. Te amo.
Eu: Também te amo!
Ele entrou no táxi e fiquei um vendo o táxi sumir do meu campo de visão. Viro para abrir o portão e vejo que acaba de chegar uma mensagem no meu celular. A mensagem era do Alex abro rapidamente ela e leio
“Já estou com saudades”
Respondo ele “também” e entro em casa. Ao entrar em casa sinto que estava chegando a hora de enfrentar muitas coisas. Abro a porta e grito
Eu: Mãeee tá em casa?
Eu: Mãeeee
Mãe: Tô aqui em cima meu filho!
Subi para o andar de cima e dou um abraço quando vejo minha mãe.
Mãe: Estava com muitas saudades de você meu bebê!
Eu: eu também estava!
Mãe: Como foi a viagem?
Eu: Foi muito boa! Cadê o papai?
Mãe: Ele está trabalhando. Deve estar vindo para o almoço!
Eu: ahh! Vou guardar minhas malas e tomar um banho.
Mãe: filho, chegou umas correspondências para você
Eu: Depois eu olho mãe. Agora vou banhar!
Mal sabia eu que uma dessas correspondências daria um giro em minha vida!
Continua...........
Hey lovinhos!!!
Como estão? Sou muito grato a todos vocês e quero dizer que amo todos vocês!!!
Um agradecimento especial aos que comentam
AEEEE VOLTOOOOOU, tava com saudade desse conto já!!!
Muito bom gosto muito do seu conto são muito existentes mais ver se nao demorar a posta de novo