No estacionamento

Levantei os olhos e encontro aquele par de olhos azuis e um sorriso de fazer perder o fôlego…

Ele olhava-me como se estivesse a despir-me, e eu senti-me completamente vulnerável perante aquele homem. Foi quando ele falou. – Olá ruiva. – Olá não sou ruiva, chamo-me Bianca. Respondi eu friamente então ele dá uma gargalhada e volta a falar. -Interessante, a leoa da dissertação virou uma gatinha assustada. – Levantei a cabeça, empinei o nariz e enfrentei-o. – Nada disso, simplesmente não o conheço e estou com alguma pressa como pode ver já é tarde, Faço intenções de avançar e ele segura-me pelo braço.

O seu toque na minha pele foi como se queima-se. Tremi, fazia tempo que não me sentia tão viva, e essa sensação fez-me sentir remorsos. Afinal eu ainda era casada com o João, e ele deveria estar a dormir a minha espera pois ultimamente era a única altura em que estávamos realmente juntos ” A dormir”. O nosso casamento estava reduzido a alguns encontros no wc de manhã, 2 ou 3 jantares por semana e claro a dormirmos juntos quando calhava. Fazia tanto tempo que já não tínhamos contacto sexual, que eu já nem sabia dizer à quanto.

Ele apertou-me ligeiramente mais o braço e fez-me voltar à realidade, voltei a encarar aquele homem atentamente e fiz intenção de me libertar do seu toque do seu domínio.- Calma bichinha,não tens porque estar tão nervosa ou será que tens? Pelo que reparei usas aliança o que faz de ti uma mulher casada, Pelo teu discurso diria que és uma pessoa que além de ter argumentos, sabe dar os eu ponto de vista e tens um bom sentido de humor e isso ao meu ver faz de ti uma pessoa interessante e inteligente.

Enquanto ele ia falando eu ia o observando era um homem charmoso devia ter perto de 40 anos, bem vestido, perfumado, sabia falar e era dono de um magnetismo quase fatal.”Para mim era simplesmente assustador”.

Tento juntar o que me restava de sangue frio e encaro-o. – Licença, já lhe disse que tenho de ir, faça-me um favor, solte-me e deixe-me passar !! Ele olhou-me de uma forma que fez todo o meu corpo corresponder ao toque daquele olhar. – Tem a certeza menina, que é isso que quer fazer? É que a sua boca diz uma coisa mas o seu corpo e postura dizem outra completamente diferente. Acompanhei o olhar dele até aos meus seios, e vi como se notavam os mamilos por baixo da fina blusa que eu trazia vestida. ” Amaldiçoei não ter usado um soutien naquela noite”, tossi nervosamente, aquele homem realmente conseguia tirar-me do serio.

Engoli em seco, e encarei-o. – Desculpe não entendi. O que está a querer dizer? Ele avançou mais um passo e de onde ele estava eu conseguia sentir o seu cheiro e isso toldava-me os pensamentos. Comecei a tremer, queria esconder mas não conseguia o desejo tinha-se tornado algo palpável.

Ele esticou os braços e puxou-me para junto dele e eu simplesmente não resisti, não pensei em mais nada. Deixei-me levar e sentir o gosto daquela boca que me beijava com desejo, o calor daquele corpo e a vontade que crescia cada vez mais em mim. As mãos dele desceram pelas minhas costas até ao inicio do meu rabo, meteu a mão pela cintura da minha saia e segurou-me pelo fio dental. Eu sentia-me perdida, naquele momento simplesmente já não pensava agia por instinto e só queria que ele me possuísse.

Foi quando ele me disse ao ouvido “quero-te esta noite vou fazer-te minha”. Aquelas palavras ditas daquela forma, fizeram-me estremecer e a temperatura aumentar de uma forma que por mim poderia ser já li… Ele puxou-me para um recanto na penumbra do parque de estacionamento, ficamos encobertos por umas árvores. Encostou-me ao muro e afundou a sua língua dentro da minha boca, um beijo avido, urgente e o meu corpo parecia que tinha vida própria, correspondia a cada toque era mágico. O tempo que eu tinha estado sem sexo, tinha provocado em mim uma fome quase selvagem.

Ele levantou-me a saia, senti as suas mãos subirem pelas minhas pernas e puxou-me o meu fio dental ” literalmente arrancou-mo”, fez-me girar nos pés e fiquei de costas para ele,mãos no muro. Só se ouvia as nossas respirações, o desejo subia de tom e os gemidos acompanhavam o entusiasmo.

Fiquei louca, quando o senti baixar-se por de trás de mim, eu desejava aquilo. E soltei um gritinho abafado quando senti a língua dele a passar no meu rabo instintivamente iclinei-me mais e abri as pernas para que ele pudesse chegar ao meu clitóris. Foi divinal, sentir aquela língua quente, aquela boca sedenta no meu sexo e aperceber-me que ele queria tudo, que não pararia até me fazer alcançar o orgasmo. Mantinha-me presa com ambas as mãos e trabalhava arduamente com a língua e boca enquanto me afastava as nádegas para chegar mais fundo. E eu tentava manter-me de pé esforçando-me para não alcançar o orgasmo.

E foi quando eu senti que ele fazia deslizar um dedo para dentro de mim e depois outro, pensei que ia explodir foi quando não me consegui aguentar mais e acompanhando o movimento de vaivém dos dedos dele tive um orgasmo fantástico. Na boca dele e ele guloso aproveitou todo o meu mel.

Levantou-se e deslizou para dentro de mim, segurando-me firme pelas ancas cada movimento que ele fazia era como se me fizesse delirar. Incrível como os nosso corpos se movimentavam como se só de um se trata-se. Senti a pressão das mãos e o ritmo a aumentar, levou-me ao céu fez me ter novamente um orgasmo em poucos minutos. Ele enterrou a cara no meu cabelo e ouvi-o a gemer, um gemido grutal que indicava que também ele tinha atingido êxtase.

Ficamos assim por uns minutos, a tentar acalmar as respirações. Endireitar-nos, virei-me para ele. Ele sorriu, beijou-me a ponta do nariz e disse : – Estes foram só os primeiros de muitos…

Foto 1 do Conto erotico: No estacionamento


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Ficha do conto

Foto Perfil olharfeiticeiro
olharfeiticeiro

Nome do conto:
No estacionamento

Codigo do conto:
76917

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
07/01/2016

Quant.de Votos:
6

Quant.de Fotos:
1