Voltando da fazenda tive as férias mais chatas e tediosas de toda minha vida. As aulas voltariam só no começo de fevereiro e até lá teria de passar os dias de forma cotidiana. Acordava, assistia TV de pijama pela manhã, almoçava, a tarde eu podia até sair pra ir a sorveteria, ao clube ou ao shopping e então voltava pra casa, dormia e começava tudo de novo. Claro que batia muita punheta lembrando do que tinha acontecido com Rodrigo no final de ano e, além dessa motivação, também tinham os sites de pornografia. Mas não passava disso. Não tinha coragem suficiente para tentar nada; e o Rodrigo continuava a ocupar minha mente. Os meses então passaram rapidamente. O 3º ano do Ensino Médio era tão corrido e atribulado quando diziam. Não tinha tempo nem de respirar, quando mais de fazer qualquer outra coisa. A pressão dos vestibulares era grande e os estudos só se acumulavam. Tentei em vão convencer meus pais a voltar para a fazenda em alguns finais de semana e no carnaval e na páscoa. Mas estavam sempre muito ocupados e era uma viagem relativamente longa. Enfim chegou junho e com ele uma esperança de rever Rodrigo, já que no dia 29 seriam comemoradas as bodas de ouro dos meus avós e todos nós nos reuniríamos de novo. Contei cada dia até aquela data, que felizmente chegou rápido, junto com o fim das aulas, o recebimento das notas finais e o sossego de um mês de férias. Chegamos na fazenda na sexta-feira dia 28. Nossa família inteira já estava por lá ou a caminho. Nem deu pra dar uma escapadinha; vovó preparou um delicioso jantar e requereu a presença de todos. O clima era de grande animação e o dia seguinte prometia. Foram meses de organização. Seria uma festa para 300 convidados. Se iniciaria com uma missa as 10hs, seguida de um almoço as 12hs e os intermináveis discursos até o final da tarde. O dia amanheceu um pouco nublado, o que não desanimou meus avós. Logo começaram a chegar as mesas e cadeiras, tendas, toalhas, pratos, talheres, travessas, pacotes dos mercados e quitandas. Especialmente os homens foram convocados para ajudar na arrumação e lá estava eu na labuta. Carregando milhões de coisas pra lá e pra cá. Via todos os funcionários do meu avô ajudando também, menos o Rodrigo. Fiquei pensativo e até um pouco nervoso. Não tinha notícias dele há meses. Será que ele havia se demitido depois do ocorrido? Será que nunca mais o veria? Entrei em pânico e logo procurei um rosto amigo para tirar minhas aflições. Seu irmão Leandro estava lá. Cheguei perto dele, cumprimentei como um bom amigo e logo perguntei pelo Rodrigo. Ele então iniciou a contar uma série de desventuras que culminaram no seu divórcio e na mudança da mulher dele para a Bahia junto de sua família. Rodrigo estava ausente, pois a estava ajudando com a mudança e fora se despedir dos filhos. Se veriam muito pouco agora, mas seria melhor assim. Não quis ser indiscreto, muito menos autoincriminativo perguntando a razão, mas logo Leandro mencionou que o irmão estava se envolvendo com uma mocinha da cidade vizinha. Uma menina de apenas 20 anos de idade e que tinha má fama na região pelo que diziam. Fiquei um pouco triste, mas achei melhor esperar Rodrigo chegar para tentar falar com ele. O problema era que eu ia embora na segunda-feira de manhã; eu e minha família tínhamos compromissos na semana seguinte. Leandro me garantiu que ele chegaria no domingo depois do almoço. Nos despedimos e fui tomar um banho para a festa. Por dentro estava feliz. Ia dar tempo de vê-lo ao menos. Aproveitei para bater uma boa punheta antes da festa em homenagem ao Rodrigo. Imaginei o pau dele na minha boca como naquela noite na casa dele. Até hoje aquilo era um segredo meu, mas estava me deliciando com aquela visão. Seus pênis ereto e pulsante, saboroso como nunca. A cabeça mais avermelhada, semi-coberta pelo prepúcio. As bolas grandes e fartas, bem peludas e aquele cheiro embaixo do saco inconfundível. Enquanto ele gozava em meus pensamentos, eu gozava na vida real. Estava satisfeito. As bodas dos meus avós correram como previsto. O tempo abriu, mas o clima era frio e ventoso. Todos aproveitaram muito e a felicidade da família era evidente. Tínhamos saúde, amor, união e a maioria possuía uma vida firmada financeiramente. Meu avô se emocionou ao falar daqueles maravilhosos anos que tinham vividos juntos. A arrumação pós-festa nos ocupou até depois das 19hs. Fomos para casa cansados, mas nos entretemos até tarde da noite em jogos de mímica e adivinhação. Fui dormir pensativo, ansioso pelo nosso reencontro.
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