Todos os dias eu voltava do trabalho com o mesmo ônibus. Entrava no coletivo em frente do trabalho e descia em frente de casa. Eram 1h10min de trajeto nos dias de trânsito bom, chegando a 1h30min em dias de trânsito lento. Quase sempre eu era um dos últimos passageiros a descer, já que residia próximo ao ponto final. Dali o coletivo ia para a garagem, distante a 3 quadras de minha casa.
Inevitável foi começar uma amizade com Valter, o motorista (e trocador) do ônibus - Valter cobrava e dirigia, já que se tratava de uma linha que não tinha tanto movimento e funcionava nos horários de rush, somente. Como eu era um dos primeiros a entrar no coletivo, acabava sentando no banco atrás do motorista. Assim, dia após dia de conversas padrões, tipo: "será que chove", "quem vai ser o campeão", etc.; começamos a falar de outros assuntos e nos afinizar nas conversas.
Valter tinha em torno de 38 anos, moreno claro, cabelos escuros, ainda sem indícios de envelhecimento. Braços peludos, queimados do sol, fortes e masculinos, moldados pela profissão. Era alto, em torno de 1,80 e deveria pesar em torno de 80 kgs. Usava bigode e tinha uma barba sempre bem feita. Percebia-se que seu uniforme era muito bem passado. Da fresta de sua camisa desabotoada (ele mantinha apenas um botão sem abotoar) notava-se um tufo de pelos negros que davam a ele uma masculinidade invejável. Possuía uma voz grossa, masculina. Pronunciava as palavras corretamente e tratava as pessoas com extrema cordialidade. Desde os 18 anos trabalhava em transporte, sendo há 13 na empresa de ônibus que operava na minha região. Casou-se cedo, aos 19. Após 10 anos de casado, foi abandonado pela esposa, que o deixou para voltar para sua terra, no interior do Maranhão. Perdera o contato com ela há alguns anos. Não tiveram filhos, pois a esposa não engravidava - talvez a vergonha de não poder lhe dar um filho a tenha feito abandoná-lo. Desde "a fuga" da esposa, não tinha mais vivido com outra mulher. Apenas "ficava", mas nada além disso.
Satisfazia suas necessidades sexuais e só. Ele não alimentava esperanças nas mulheres com quem saía.
Na ocasião do relato, caro leitor, eu tinha 33 anos. Sempre tive corpo esguio, pernas grossas e bunda bem definida. Com 1,72 de altura, pesava 68 kgs. Pele branca, com raros pelos dourados pelo corpo. Estava sempre bem arrumado e cheiroso. Cuidava muito da aparência. Meu sorriso, desde muito antes, muito branco e meus lábios e gengivas vermelhos e saudáveis. Extremamente discreto, possuía pouquíssimas experiências com homens, sempre como passivo. Morava sozinho, desde os 25 anos.
Após 2 anos fazendo o mesmo trajeto entre o trabalho e a residência, eu e Valter já havíamos conversado sobre de tudo um pouco. Nos tornamos amigos, mas isso ficava só ali, no ônibus. Eu até o havia convidado para tomar uma cerveja após guardar o coletivo, mas ele não aceitava porque dizia morar muito longe da garagem, precisando fazer "outra viagem" de 1h30min até sua casa. Mas isso viria a mudar.
Numa sexta-feira, quando eu já iria passar a roleta para descer no meu ponto, Valter me disse:
- Se você me convidasse, hoje eu poderia aceitar aquela cerva bem gelada! Mas não quero atrapalhar seus planos de sexta-feira à noite.
Eu não havia feito planos. Iria apenas descansar em casa. Aquele convite, após todo o tempo que a gente se conhecia, estava envolto em algum acontecimento novo. Logo, perguntei:
- Nossa! Hoje não tem que ir para casa, no outro lado da cidade? Sorri. Ele, com a gentileza que lhe era marca registrada, respondeu.
- Não mais, caro André (eis meu nome). Estou morando a uma quadra de você. Mudei ontem à noite, após o expediente. Agora somos vizinhos.
- Ah, sei... arrumou uma namorada por aqui?
- Bem... quase. Digamos que eu tenho interesse, mas "ela" ainda não sabe disso.
Seu ar de mistério me deixou curioso. Quem será a felizarda, pensei. Mas, não deixando escapar a oportunidade de me descontrair com pessoa tão interessante, não titubeei e respondi.
- Tá combinado. Só vou tomar um banho... você passa aqui, ou nos encontramos em algum bar daqui do bairro?
- Ainda tenho que levar o ônibus, passar em casa, tomar um ducha. Passo aqui e te pego às 21h30 em ponto, se assim preferir...
- Ok. Combinado, então.
Tomei um banho demorado. Passei cremes e dei umas borrifadas do meu Chanel nº 5 (adorava usar perfume feminino). Fiquei todo cheiroso. Caprichei ao me vestir e pentear. Queria ficar atraente, mesmo sabendo que Valter era hétero e nosso encontro era de amigos que saem pra beber juntos. Às 21h30min, pontualmente, a campainha tocou. Rapidamente saí e fui ao seu encontro. Valter já me esperava no portão. Nunca o havia visto sem o uniforme de trabalho. Estava com uma calça Levi's semijusta que lhe delineava completamente as coxas. Um volume muito interessante se fazia na região do zíper. Estava com uma camisa pólo de uma marca famosa, num tom rosa bem suave. Calçava um sapatênis de extremo bom gosto. Sentia-se, suavemente, um perfume masculino enebriante. Valter que já era atraente naquele uniforme do dia a dia, tornou-se ainda mais desejável. Formávamos um belo casal, sonhei eu.
- Vamos indo, André?
- Va... mos. Gaguejei, meio emocionado.
Valter caminhou até seu carro. Um belo Honda Civic, todo limpo e equipado.
- Nossa. Que carrão. Motorista de ônibus deve ganhar bem, hein!?
- Que nada. Sou um homem econômico. E também faço meus extras como taxista. Além de que, não tenho esposa e filhos para dar de comer... assim, consigo ter uma boa vida.
- Parabéns, Valter. Ainda encantado com as surpresas que me trazia aquele homem, continuei. Então, aonde vamos?
- Bem, escolhi um lugar não muito longe daqui. Confortável, onde podemos ouvir boa música, sem que isso interfira em nossa conversa.
Não demorou muito, chegamos a um barzinho bem aconchegante, de pouca iluminação, onde o som ao fundo mesclava-se entre jazz, mpb e clássicos do RnB. Ultra-agradável.
Tomamos um vinho que Valter fez questão de escolher. Lá pelas tantas taças, após conhecer cada vez mais o bom gosto e a cultura daquele "mero" motorista de ônibus, soltei...
- Então, quem é a felizarda que fez você mudar de bairro?
- A pessoa felizarda é alguém que converso quase todo dia. Ela é o motivo pelo qual eu ainda trabalho na mesma linha de ônibus, mesmo não precisando mais fazer isso. É alguém que se tornou tão especial para mim, que me traz tantos sentimentos bons, que eu não poderia mais ficar tão distante. Teria que me aproximar para vê-la o maior tempo possível...
Ainda curioso, perguntei.
- Então, quem é ela?
- Você, André. Respondeu ele com um tom de voz que fez meu corpo estremecer. Ele continuou... - Nunca havia imaginado que poderia sentir algo por outro homem. Mas você, com seu jeito amigo, carinhoso e inteligente, me mostrou um viés que eu não entendia. Cada viagem que você fazia ao meu lado, me trazia algo precioso. Nossas conversas eram proveitosas e me acalentavam. A cada dia, com a cabeça no travesseiro, ficava lembrando de nossos papos, do seu jeito precioso e sempre tranquilo de dizer as coisas... quando me dei conta, não conseguia mais ficar longe de você.
Fez-se um silêncio momentâneo. Valter, esperando uma resposta, perguntou:
- E então?
Ainda perplexo com o que tinha ouvido, fui previsível em minha resposta:
- Sinceramente, não sei o que dizer. Na verdade sei. Isso é tudo o que eu sempre quis ouvir de alguém. Mas nunca esperei que esse alguém fosse você...
- É o que sinto, André. Espero que entenda. Você se tornou tão especial, que não consigo mais viver longe de você. Confesso ter me masturbado várias vezes lembrando do teu cheiro e da sua pele. Desculpe pela grosseria, mas é uma verdade que não posso mascarar...
Meu corpo respondeu. Ter ouvido algo tão direto daquele homem desejável fez meu ânus piscar freneticamente. Era o próprio sinal do desejo contido. Por mais que a amizade dele fosse importante para mim, lá no fundo eu tinha esperanças de que um dia seria possuído por aquele motorista de ônibus.
Por dois minutos ficamos em silêncio, até que eu facilitei as coisas:
- Vamos para casa, Valter?
- Se essa é sua vontade, vamos.
- Vou reformular. Quer ir para minha casa comigo, Valter?
Os olhos dele faiscaram. O sorriso tomou conta de todo seu rosto. Que boca linda! - pensei. Como um adolescente que recebe o primeiro sim, Valter rapidamente providenciou o pagamento da conta e logo estávamos entrando em minha casa.
- Que lugar aconchegante - disse ele. Tudo aqui é tão "a cara" do dono.
- Sim, gosto de discrição, em todos os sentidos.
Aproximei-me dele e, sem dizer nada abracei-o, aconcheguei minha cabeça em seu peito. Senti todo seu perfume de macho. Valter me apertou, segurou minha cabeça e me deu um beijo sufocante. Jamais havia sido beijado daquela forma. Vi estrelas. Derreti. Perdi o chão. Nunca saberia o que é o amor, não fosse aquele beijo. Valter era o homem que sempre sonhei.
Ele, mais sóbrio que eu, porém contagiado pelo clima que acabara de presenciar, falou:
- Eu tinha certeza disso. Bastava te beijar para comprovar. Está claro pra mim. Quero você.
Dando-me centenas de beijos pelo corpo, foi me despindo e tomando conta do meu ser. Ao abrir os olhos, depois de instantes fora de mim, vi na minha frente um semideus nu. Um corpo escultural, masculino, com pelos negros em toda sua extensão. Coxas delineadas e musculosas. Seu membro, rígido como pedra e levemente torto para a esquerda, era o maior que eu já tinha visto. Mais de 20 cm. Babava lágrimas de desejo. Ajoelhei-me e introduzi todo aquele mastro em minha boca. O cheio que seu pau exalava me deixava dopado. Mamei por vários minutos. Valter delirava. Seu pau pulsava em minha garganta. Comecei movimentos mais frenéticos até que ele, não mais aguentando, explodiu em um gozo que me assustou. Seu pau pulsou 11 vezes. Inundou minha boca com uma porra branca e grossa que só os homens mais velhos possuem. Não quis perder nada, nenhuma gota. Engoli aos poucos, tamanha a quantidade. Me senti alimentado. Valter me levantou, pegou-me no colo. Entrelacei minhas pernas na sua cintura. Deu-me novo beijo que me dopou. Sentia seu membro, ainda rígido, cutucando meu ânus.
- André, quero você pra mim. Não sei se será para sempre, mas que seja o maior tempo possível.
Dizendo isso, me colocou de 4 no tapete da sala e me penetrou com sua língua masculina. Eu delirava com as estocadas de sua língua. Ele beijava, lambia, chupava meu cú. Grunhia, cuspia e dizia:
- Que rabinho mais lindo. Perfeito. Quero ele, quero ser o dono dele.
Numa explosão de prazer, eu gemia e gritava:
- Sim, Valter. Sou seu. Quero ser seu. Quero que seja meu homem.
Totalmente relaxado, fui sentindo a enorme vara de Valter me rasgar. A maestria era tanto que não senti qualquer dor. Em instantes aquele macho estava todo atolado em mim.
Valter começou movimentos frenéticos com uma cadência e sincronia que fizeram meu pau ejacular, sem qualquer toque. Vendo isso, ele explodiu novamente em gozo, mesmo tendo gozado há menos de 15 minutos. Outra vez senti várias pulsadas. Novamente senti um volume muito grande de porra dentro de mim.
Foi nosso começo. E, caro leitor, depois de 7 anos juntos, Valter ainda ejacula mais de 10 vezes. Me inunda com seu esperma branco e grosso. O tesão é o mesmo, desde quando transamos pela primeira vez. Vivemos uma vida tranquila. Valter não mais dirige o ônibus da linha 709. Hoje possui uma frota de 15 táxis em nosso bairro. Trabalhamos juntos. Nunca imaginei que aquele motorista de ônibus se tornasse o "marido" que eu sempre sonhei. Termino de escrever isso com Valter aqui do meu lado, esfregando seu pau enorme no meu ombro, me chamando para mais uma noite de amor e sexo. Acho que sou o passivo mais feliz da face da terra...
XVIDEOS: oreijek
TUMBRL: oreijek
INSTAGRAM: oreijek
TWITTER: oreijek
SNAP CHAT: oreijek
CONTOS EROTICO: oreijek1
KIWI: oreijek
PERISCÓPE: oreijek