Capitulo bônus ‘’As descobertas de um príncipe'

Eu e Clara não andamos bem, não acho que estamos em uma crise, mas passamos por um momento difícil em quanto casal, ser rei toma todo meu tempo, passa o dia trabalhando, analisando tratados e alianças, reuniões com conselheiros, e agora com meu filho mais velho perto de fazer dezoito anos, ainda tenho que me preocupar com o fato dele nunca ter tido uma namorado e obrigatoriamente ter que se casar. Eu conheço meu filho, sei que por algum motivo ele não quer isso, talvez só não seja hora, mas infelizmente quando você é um príncipe, não tem muita escolha. O fato é, com todas essas preocupações na minha cabeça, não estou conseguindo comparecer com minha mulher, pra ser sincero, não me lembro a última vez que tive uma boa foda.
Eu estava em minha mesa no escritório do palácio, e Lucas trabalhava em alguma coisa na sua, mas eu não conseguia me concentrar, estava com muita coisa na cabeça, folheava os papeis, mas sem prestar atenção naquilo, resolvi tentar iniciar uma conversa mais tranquila com meu filho, coisa que não acontecia com muita frequência, nós nunca tivemos uma conversa de homem pra homem, de pai pra filho.

- Lucas, meu querido filho, vejo que você anda mais feliz nesses últimos dias, não quer dividir o motivo dessa felicidade com seu pai?

E era verdade, meu garoto andava sorrindo pelo palácio, parecia mais tranquilo mesmo com todas aquelas responsabilidades que tinha, sabia que sua cabeça ainda estava cheia de coisas, afinal ele é apenas um garoto, e resolvi tentar uma conversa com isso em mente, ele é meu garoto.
A conversa tomou um rumo que eu não esperava, e obtive uma resposta do meu filho pra uma pergunta minha que eu não esperava, quase não soube o que responder, mas a felicidade foi maior que a surpresa, meu garoto estava começando a descobrir as coisas, mesmo seu pai pra lhe ensinar, e não tendo a sorte de ter um irmão mais velho como eu tenho, que na minha adolescência me ensinou tudo o que eu precisava saber, ah como o Victor era bom em tudo isso.

- Lucas, não há nada como satisfazer essas necessidades sexuais com alguém, sentir alguém te tocando, é bem diferente sentir uma outra mão no meio das suas pernas, você não imagina quão boa é a sensação de ter alguém colocando a boca no seu pau e dando uma bela chupada acabei fechando meus olhos e deixando a minha mente se soltar em sua imaginação – Você poder penetrar alguém, meter sabe meu filho, não há nada melhor nessa vida do que uma bela trepada.

Talvez eu tenha ido longe demais falando daquela forma com meu filho, mas ele já era quase um homem, já estava batendo punheta por conta própria, hora ou outra ele escutaria coisas desse tipo, e melhor que seja de seu pai.
Estranhamente, meus pensamentos foram levados pra minha adolescência, quando eu tinha a idade do meu garoto, lembrei de quando Victor me ensinou a bater punheta, ele mesmo fazendo em mim, e depois me pedindo pra fazer nele pra ver se eu tinha aprendido, ele chupou meu pau pra eu ver como era, me beijava pra eu aprender como era, até o dia que fodemos um ao outro, ah aquilo tudo era uma delícia. Por um momento me esqueci de onde estava, e me esqueci que meu filho estava ali na minha frente, nunca tinha ficado excitado na frente de ninguém além de minha mulher e de Victor.
Alguém bateu na porta do escritório me tirando das minhas fantasias, abri meus olhos e vi meu filho mordendo os lábios e olhando pra minha barraca armada, certamente tinha ficado impressionado, devia ser a primeira vez que via alguém excitado além de si mesmo, mal ele sabia que podia se orgulhar de seu paizão, pois eu tenho uma bela jeba no meio de minhas pernas, por um momento eu tive o pensamento se meu filho tinha me puxado em relação a isso.

- Vossa alteza, desculpe por incomodar, mas seu irmão ligou dizendo precisar falar com o senhor com urgência. – o soldado parecia envergonhado, porque como eu estava no meu escritório a sós com meu filho trabalhando, estava mais relaxado, com alguns botões da camisa abertos.
Victor me ligando e dizendo que precisava falar comigo com urgência? Aquilo era estranho, resolvi ir entrar em contato com ele imediatamente.

- Depois terminamos essa conversa meu filho, pode tirar o resto do dia pra você – com certeza ele estava com muita coisa na cabeça, e deve ter ficado surpreso com esse nossa conversa, decidi dar o dia de folga pro moleque descansar, sai do escritório lhe dando uma piscadela, queria que a partir daquele momento fossemos amigos, queria ser um pai mais próximo, queria cuidar do meu garoto, não do príncipe, mas do meu filhão, e quando chegasse a hora também iria ser assim com seus irmãos, os gêmeos não tem tanta coisa na cabeça, afinal não herdarão o trono como Lucas, mas quero me aproximar deles também.
Fui ligar pro meu irmão pra saber o que estava acontecendo, se ele estava bem, afinal ele dizia que precisava falar comigo com urgência.

- Alô, Victor?

- Oi meu irmão – sua voz estava triste

- Aconteceu alguma coisa?

- Vou falar sem enrolação contigo, porque você é meu irmão e confio muito em você – esperei que não fosse algo grave, Victor era sempre muito animado, era estranho ouvi-lo falar tão tristonho – Minha mulher me largou mano, fugiu com um cara que morava em um bairro próximo ao nosso.

- Poxa meu irmão, nem posso imaginar pelo que está passando, nunca pensei que Olivia faria algo desse tipo com você. – na verdade eu conseguia imaginar, meu casamento também não está legal, mas não acho que Clara fugiria, até porque é a rainha.

- Aquela biscate, eu sempre dei do bom e do melhor pra ela, não acredito que ela fez isso – sua voz mudou de triste para raivosa – Enfim – disse ele se acalmando – eu te liguei, porque gostaria de saber se posso passar uns tempos ai com vocês, acho que passar um tempo com meu mano e meus sobrinhos me fara bem e me ajudara a esquecer tudo isso.

- Mas é claro meu irmão, venha já pra cá, há tantos quartos vazios aqui que eu poderia trazer uma família de 40 pessoas inteira pra cá – eu ria, tentando animar meu irmão e mostrar que ele era bem vindo – e eu tenho certeza que os garotos também vão adorar.

Ficou combinado assim então, em no máximo sete dias meu irmão estaria chegando, pareceu até estranho pensar nele hoje mesmo e agora ele estar vindo pra cá, não quero enche-lo com meus problemas, mas quem sabe ele não consiga me ajudar. Decidi voltar ao escritório e tentar novamente me concentrar no trabalho, contaria a novidade pra minha esposa e meus filhos no jantar.