Dois Colegas Bebados

Um dia após a farra da noite anterior no Campus da Universidade,Acordaram.Uma dor de cabeça resultado de drinks como caipirinhas,vodkas e algum cheiro de maconha. O amigo barbudo de corpo forte e uma pequena barriga de "chop" olhou para o colega ao lado que dormia de ainda de boca aberta e pelado na pequena cama de solteiro.Esfregou os olhos que ainda traziam vestígios de sono e foi ao banheiro.Percebeu que também estava nu mas...que ao sentar no vaso percebeu que seu reto estava dolorido e que passar os dedos, levemente vestígios muito tênue de sangue havia.
-Que caralho é isso? murmurou enquanto se limpava e dirigia-se para debaixo do chuveiro.
Água fria.Pele arrepiada.Memória voltando e lembrou-se que ele e Arnald - vamos chamar assim o nosso outro personagem adormecido. Beberam muito, e foram juntos para a beirinha do Rio Guamá,Belém do Pará. Cheiraram um pouco de um pó branco. A festa tinha ficado para trás. e foram cambaleando um apoiando no outro.
- Pó Bê. Tó doido - disse Arnald. Bóra pegar uma brisa.
Bernardo pelo qual o outro chamava de Bê foram. Escuro.Alguns casais de namorando trepando por ali.Ninguém se incomodava. Sentaram.Beberam mais um pouco.Dois homens. Um barbudo e meio fortinho e outro magro cujos cabelos grande caiam um pouco pela testa.
- Posso falar um pouco? dissera Arnald
- E o que mais agente tá fazendo,pow!.Falar...!
Arnald olhou serio e disse; -Me beija.
Bê riu e respondeu que o amigo tava louco e que já tinha bebido muito
- Só um beijo. Só um. Unzinho.
- Não sou viado.Tá mudando de time? - riu Bê.
- Não.Só quero beijar alguém,e único alguém é você.
Bê olhou Arnald,cabeça rodando,som de musica e gargalhadas ao longe.Ventinho do Rio Guamá.Escuridão ondem todos se protegia e estrelas,pontos de estrelas no céu escuro.Passou as duas mãos ao redor do pescoço do colega e beijou.Coisas estranha beijar um barbado,boca agressiva,pele áspera e algo estranho acontecia,se entregaram,enroscaram a língua de um e outro.Arnald e Bê se entregaram e aos pouco caíram na graminha.
O espanto se deu e separaram,cada um sentindo o pau latejar dentro de suas calças.E então,não pensaram.Se entregaram,arriaram as calças e ficaram ambas de calças arriadas esfregando as picas duras e Arnald dissera com voz rouca:
- Deixa te comer Bê...deixa...
- Só eu te comer também.
- Tá.
Arnald virou Bê debruço e começou a cheirar o pescoço do amigo enquanto se esfregava.Caricias brutas e desajeitadas.Cheiro de cigarro e suor pela pela grudenta.
-Vai devagar,nunca fiz isso.
Arnald murmurou algo e começou a esfregar aquele "pinto" rígido que procurava o buraco da bunda do amigo e este por sua vez sentiu uma estranha perversão de se entregar,virar uma mulherzinha,deixar-se dominar em toda sua masculinidade. A cabeça girava com a língua que invadia seus ouvidos, e braços forte a lhe dominarem e aquele pedaço de membro a querer lhe invadir o seu cu.Bernardo sentiu o outro cuspir e enfiar o dedo.
- Ai!...devagar porra...
e o resto foi um uma dor lancinante como um ferro em brasa e lhe invadir e no qual tentou fugir,mas a cabeça cheia de torpor não deixou pois ao mesmo tempo queria ser apertado e sentiu como se fosse gozar de prazer e sentia Arnald relinchar como se fosse um cavalo. E Bê gozou sem se tocar,gozou rebolando de maneira inconsciente enquanto seu pau emitia jatos de espermas e quedaram-se no chão.
Não lembrou mais como chegaram no pequeno quarto da republica estudantil.
Saiu do chuveiro.Chocado com a lembrança e foi até a pequena cama. O Colega ja havia acordado.Não trocaram palavras.Um sentado na cama olhar vazio e outro em um banco perto de uma pequena mesinha
O silencio imperou.Um silencio constrangedor.
- Tomar cafe?
Arnald olhou e disse que sim e arrumaram-se e foram a rua.
Arnald virou se para Bernardo e tentou falar e no qual o outro respondeu;
-Se você falar o que aconteceu.Te juro que te dou um murro.
E sairam para a luz solar que brilhava na rua.
Ano em 1978.