Boquete inesperado



Um boquete inesperado.

Certa vez, indo para a casa de parentes, precisei viajar por quase 8 horas em um ônibus.
Alheio a tudo e a todos, minha mente estava travada no trabalho e nos estudos, longe de toda aquela balbúrdia do Campus e das noitadas, viajei por horas preso na redoma que eu criei em torno de mim, isolado da realidade com meus fones de ouvido e a leitura dos trechos de alguns artigos e notícias das últimas horas.
A viagem estava confortável, não havia ninguém no assento ao meu lado, era noite, tudo estava à penumbra, poucos passageiros e a maioria já dormindo. Gosto do silêncio e da solidão, às vezes. É bom está à sós consigo mesmo, vez em quando…
Em dado momento houve uma parada numa cidadezinha já bem ao sul do estado. Reparei que eu precisava comprar alguns mantimento pois, ainda tinha quase quatro horas de viagem até o meu destino, que era a cidade do Crato, na região do Cariri Cearense.
Não fui o único passageiro a descer, mais cinco outros também deixaram o conforto das suas poltronas macias. Pensei em comprar água, suco, salgados e biscoitos, talvez. Mas foi o pensamento na água que me alertou o quanto eu precisava ir ao banheiro. Rapidamente localizei o W.C. e me dirigi até lá. Nossa… Aquilo foi mesmo um grande alívio!
Estava lavando as mãos quando um rapaz de pele cor de caramelo entrou no W.C. bem apressado. Educado, ele me olhou através do espelho da pia e me cumprimentou com um bom dia bastante simpático. Tentei retribuir com a mesma educação, já que não sou a pessoa mais simpática do mundo (especialmente durante a madrugada). Rápido, parecia estar tão apertado quanto eu; logo se dirigiu ao mictório e de lá ouvi o rapaz praguejar com um palavrão: “-Caralho! amolece porra, que eu preciso mijar!”
Imediatamente veio o pedido de desculpas: “- Vixe! me perdoe! Falei de supetão, nem pensei que você ainda estava aqui! Que vergonha!”
Eu ri, foi inevitável. Com o intuito de tranquilizar o rapaz, falei: “ - Não se preocupa que a esta hora a maioria dos homens saudáveis estão eretos. Ou na mesma situação que você agora, ou talvez sonhando que estão transando... é normal, relaxa!” Disse e deixei o banheiro sem mais puxar assunto.
Comprei meus mantimentos e voltei ao meu confortável assento e ao geladíssimo ar condicionado do ônibus. Acomodado, coloquei de volta meus fones. As luzes estavam acesas e aquilo me incomodava. Pus uma almofada de pescoço, acionei a minha playlist e fechei os olhos. Decidi que tentaria dormir durante o resto da viagem. Foi quando senti que alguém ocupou o assento vazio ao meu lado.
Desculpa se te incomodei!
Ouvi a voz familiar. Abri os olhos. As luzes do ônibus realmente incomodavam. Tentando ajustar a visão, olhei em direção àquela voz familiar e aos poucos o foco foi se ajustando e pude ver que era o rapaz do banheiro que não conseguia mijar.
Oi. Tudo bem, estava me preparando para tirar um cochilo, mas estas luzes não estão ajudando muito. Respondi sem nenhum interesse.
Ele fingiu não entender a minha indireta (ou não entendeu mesmo), e puxou conversa: “ - Me chamo Alex. Estava na plataforma de embarque perto de você, na rodoviária. Você estava bem concentrado. Percebi que você também estava sozinho, e eu odeio viajar sozinho… Então pensei se podia vir aqui e sentar contigo. Aí eu aproveitava pra me desculpar pelo “micasso” lá no banheiro.”   
Pensei: “Como o Alex fala muito!” Contudo, ele era tão simpático e educado, e tinha uma cara de menino perdido… não tive coragem de pedir pra ele sair.

De qualquer forma, eu estava determinado a dormir, com ou sem Alex tagarela. Assim, antes do ônibus retomar a estrada, e as luzes ainda continuavam acesas, passei a conversar um pouco com o Alex cor-de-caramelo. Era uma forma menos entediante de esperar as luzes apagarem.
Descobri que tinha 19 anos, que estava concluindo enfermagem, que tinha uma linda prima-namorada que lhe desvirginou aos 16 anos, e que desde então namoram e devem ficar noivos muito em breve, todavia, o rapaz prefere esperar até a sua formatura e possível emprego. Ele mostrou fotos dela, dele na faculdade e do casal numa belíssima praia, em trajes de banho. Formavam um casal belíssimo, combinavam com a paisagem local, contudo, não eram do meu interesse. Nem a praia.
O ônibus partiu e a conversa continuou (nem sei porquê). Acho que gostei da forma como o rapaz se expressava. Havia muita espontaneidade na sua fala, e aquilo aos poucos foi me tomando a atenção.
Perguntou se eu tinha namorada, e respondi que não namorava. Que curtia apenas uns lances sem compromissos, já que a vida é muito corrida… Ele falou de como era bom o sexo com a sua futura noiva, mas sem entrar em detalhes, e confessou que não estava pronto para compromisso agora. Que desejava estar na mesma situação que eu, vivendo só o casual, sem laços, sem vínculos emocionais. Então percebi que ele estava tendo um certo desconforto no assento e puxava a bermuda para baixo, na tentativa que folgar algum espaço. Parecia que a bermuda estava lhe apertando. Ele notou que percebi seu incômodo, então, sussurrando falou: “ - Estou daquele jeito outra vez, igual no banheiro.”, dito isso ele que mantinha as mãos sobre o zíper da bermuda, suspendeu as mão e expôs o volume causado pela ereção que estava tendo. E se justificou: “ - Esta bermuda aperta muito quando fico assim, e isso dói pra caramba!”
Finalmente eu enxerguei o Alex. Aquela bermuda estava mesmo o apertando, e pelo volume, notava-se que o seu pênis estava de frente, pressionado contra o zíper. Então sugeri que ele colocasse o pênis pro lado que iria aliviar um pouco. Mas a bermuda era realmente justa, e o rapaz não conseguiu enfiar a mão dentro da bermuda.
Não consigo colocar a mão. Quero ir ao banheiro e abrir a bermuda, mas estou com vergonha de caminhar até lá e alguém perceber que estou assim.
Disse o rapaz com um olhar de pânico.
Àquela altura as luzes do ônibus já estavam apagadas e já se podia ouvir o coro dos roncos dos adormecidos. Então pensei: “estou usando uma toalha enorme como cobertor.” E com base nesse pensamento fiz uma nova sugestão: “ - Olha, se você não se importar, eu cubro você com a minha toalha, que é bastante grande, daí você abre a bermuda e fica à vontade até “as coisas se acalmarem aí na tua bermuda.” Não deu pra ficar sério depois de dizer aquilo, e dei uma risadinha abafada. O rapaz me olhou e também riu daquela situação e então concordou. Foi quando ele falou quase como num susto, porém ainda sussurrando: “ - O zíper emperrou e isso tá doendo muito! O que eu faço?!” Novamente aquela expressão de pavor. Então, com a cabeça baixa e a voz no volume mínimo, ele falou: “ - Me ajuda!”
Esperei por quase dez segundos antes de dizer: “ - Sério!?” Ele apenas mexeu a cabeça confirmando o sim. “ - Ok!” Respondi. E foi aí que a situação complicou.
Com as mãos no cós da bermuda do rapaz, percebi que o botão estava desabotoado. Também pude sentir que seu pênis pulsando por trás do zíper. Minhas mãos tremeram um pouco e eu suspirei o mais discreto possível, tentando disfarçar o tesão que aquilo estava me dando. Era inevitável não tocar no pênis sob o tecido, e a cada toque meu, um suspiro seguido de sibilo bem discreto, e àquela altura meu pau também pulsava.
A situação estava entendida. Alex sabia o que queria e soube bem fazer que eu quisesse o mesmo.
Forcei o zíper e ele abriu sem qualquer problema. Eu havia mesmo caído numa armadilha! Foi quando pude ouvir o novo sussurro: “ - Delícia!” Então aquele caralho saltou para fora pulsante e violentamente. Estava muito melado e tão rígido que, quando saltou, acertou meu dedo mindinho com tanta força que o fez estalar.
Por impulso e por instinto eu segurei aquele pau com as duas mãos com força e o acariciei subindo e descendo as mãos, da base até à glande, e espalhando o farto volume do mel que minava da ponta daquele cacete gostoso. Subi e desci minhas mãos até tocarem a sua pélvis sem pêlos novamente.
Chupa! Ele implorou.
Não consegui resistir e permiti que a sua mão conduzisse a minha boca até o seu pênis sob a toalha. Enfiei-o inteiro na minha boca. Engoli tudo de um vez. Depois voltei até a glande, e depois engoli tudinho de novo! Nada daquilo demorou mais que cinco ou seis segundos…até que, bruscamente, Alex sacou o pau da minha boca e gozou em jatos fartos contra o encosto da poltrona à sua frente, ao tempo que tentava tapar a boca com a toalha que nos escondia. Ele teve espasmos por quase 20 segundos. Depois que recobrou parte do fôlego, Alex se debruçou sobre o meu colo, abriu a minha calça, tirou meu pênis e, da mesma forma que fiz com ele, ele fez comigo e sem exitar, me engoliu inteiro. O rapaz me chupava e se masturbava simultaneamente… não podia aguentar aquilo por muito mais que alguns minutos, então avisei que ia gozar e Alex aumentou o ritmo dos seus movimentos e, com meu pau inteiro dentro da sua boca, descendo por sua garganta num vai-e-vem frenético, Alex bebeu cada gota gala que jorrei dentro dele.
Sentindo que eu estava gozando, ele aumentou o ritmo com o que se masturbava e gozou, ainda com o meu pau pulsando dentro da sua boca. Pude sentir as vezes que seus esguichos acertaram o meu tênis... Satisfeito, o rapaz se acomodou novamente na poltrona e, me olhando nos olhos, limpou os lábios com as costas da mão e me deu o sorriso mais safado que já havia visto até então.
Caralho, isso foi muito massa!
Disse ele assumindo a posição de quem pretende tirar um bom e longo cochilo. Fiquei sem palavras e, relaxado após aquela gozo delicioso, acabei adormecendo também.
Acordei na penúltima parada antes do meu destino. Alex não estava mais na poltrona ao meu lado, apenas as manchas dos esguichos do seu gozo no encosto da poltrona da frente e um leve odor de sêmen impregnado no ar.
No meu destino, familiares me aguardavam. Não vi mais o rapaz cor-de-caramelo chamado Alex, o safadinho que me seduziu dentro do ônibus, e depois desapareceu. Porra, Alex!            

      

Foto 1 do Conto erotico: Boquete inesperado

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Comentários


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dgregoceara Comentou em 08/10/2020

Obrigado a todos por seus comentários e votos!!

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19cmsarro Comentou em 13/06/2019

Caralho unca pensei que iria encontrar alguém daqui da região por aqui, sou de JdN

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kzdopass48es Comentou em 27/05/2019

Li, me excitei na leitura, desejando ter a sua sorte. Votei! TESÃO da porra amigo! Moro no ES. Leia meus contos, são fatos reais com as fotos dos fatos verdadeiros. Comente! Vote! Betto o admirador do que é belo!

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007h Comentou em 15/05/2019

Tezão de conto, quase gozei aqui. Votado!

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ronald43 Comentou em 15/05/2019

Muito excitante seu conto!!! Adorei!!!




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Ficha do conto

Foto Perfil dgregoceara
dgregoceara

Nome do conto:
Boquete inesperado

Codigo do conto:
138624

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
14/05/2019

Quant.de Votos:
13

Quant.de Fotos:
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