A MINHA INICIAÇÃO EM SADOMASOQUISMO II

Sadomasoquismo é a relação entre pessoas que encontram prazer sexual através da dor.
Sadismo é a procura de prazer através de sofrimento físico infligido a alguém. Esse prazer também pode ser atingido impondo sofrimento moral ao parceiro ou parceira.
Masoquismo é a tendência inversa ao sadismo. É sentirmos prazer sexual através do sofrimento que nos é causado por outra ou outras pessoas. Esse sofrimento também pode ser físico ou moral.
Quando se fala de sadomasoquismo não significa que uma pessoa seja simultaneamente sádica e masoquista mas sim um acordo entre pessoas com tendências diametralmente opostas. Uma quer infligir sofrimento (sádico) a outra quer sentir a dor que lhe vai provocar prazer (masoquista).
Nestas práticas muitas vezes não existe penetração, é muito frequente a masturbação mútua.

No sadismo, o sofrimento dos outros provocam o prazer e a excitação.
A excitação sexual envolve sempre atos reais e deriva do sofrimento físico ou mental (por exemplo humilhando) da outra ou outras pessoas.
Os sádicos gostam de, vendar, amarrar e atar, dar palmadas, espancar, usar chicote, usar trelas e coleiras, beliscar e bater, amordaçar, usar ,choques elétricos, estrangular, picar, pisar e calcar, queimar e torturar. Insultar e humilhar.
Ao contrário os masoquistas gostam que todas essas coisas lhes sejam administradas e são submissos. O submisso nem sequer pode olhar olhos nos olhos aquele que o submete.
A tortura do pénis e dos testículos é muito apreciada por alguns masoquistas. Atingem o prazer através da dor extrema localizada nos testículos e no pénis. Para atingir esses fins utilizam técnicas diversas como sejam anéis à volta dos testículos, agulhas, cera quente, tapas e choques elétricos que provocam uma enorme dor e assim atingem o orgasmo
Os masoquistas gostam que homens ou mulheres chutem, pisem, torçam e apertem a sua bolsa escrotal para divertimento sexual. Por vezes os homens querem sentir seus testículos esmagados em baixo das solas de sapatos, sandálias ou mesmo dos pés descalços, provocando-lhes um prazer indescritível pois mesmo com uma dor parecendo terrível chegam a ter orgasmos alucinantes. Nessa técnica, como nas demais, há um quê de humilhação.
Os anéis, pesos e espaçadores são colocados nos testículos de forma a esticá-los e provocar dor extrema e modificação corporal. A cera quente é aplicada diretamente sobre o genital e ao redor como forma de punição ou recompensa.
Agulhas são introduzidas na glande e nos testículos, em geral o homem é imobilizado e amordaçado. Na técnica de eletrochoque, alguns eletrodos são colocados ao redor dos testículos e na glande. Também é comum a colocação de sondas através da uretra.
Também há outro fetiche chamado rampling em que se é pisado por uma ou mais pessoas . Acontece normalmente um homem ser pisado por uma mulher.
O adepto de rampling sente-se excitado ao ser pisado por outra pessoa, descalça ou não, em várias partes do seu corpo, como peito, barriga e até mesmo cabeça e órgãos genitais. É muito comum o uso de salto-alto para a realização deste fetiche.
As precauções a ter durante atividades sexuais mais violentas e arrebatadoras

Grande parte das pessoas associa o sadomasoquismo a violência e agressão no decorrer das práticas sexuais onde o dominador flagela e pune o submisso ou a submissa agredindo-os e molestando-os.
Nada de mais errado. O sadomasoquismo e um compromisso e um contrato de confiança entre as pessoas.
A sua prática leva a situações de pleno êxtase. É normal a concepção do sadomasoquismo com correntes e algemas, com as mulheres vestidas de cabedal e chicotes na mão, mas esta prática pode ser um caminho para o casal experimentar as suas fantasias mais eróticas, permitido aos parceiros correr riscos e confiar mutuamente. No sadomasoquismo, algumas práticas podem, contudo,
revelar-se perigosas.
Como diz Bram Broms, médico da clínica online euroClinix, recomenda por isso alguns cuidados. «Os participantes de sadomasoquismo devem ter algumas precauções ao experimentar certas práticas sexuais que possam colocar a vida em risco, não devendo ser ultrapassados os limites previamente estabelecidos pelos intervenientes e permitidos pelo corpo humano», refere o especialista.
O sadomasoquismo deve ser consentido por ambas as partes e serem estabelecidos limites, para evitar riscos que possam surgir. Os riscos diminuem experimentando o sadomasoquismo com parceiros experientes, estabelecendo limites a não ultrapassar durante a relação e códigos de segurança que indicam a altura de parar.
Deve ser tido em conta principalmente o perigo de asfixia e de perda de consciência, não excedendo os limites suportados por cada um. Deve evitar-se o uso de álcool ou estimulantes que alterem a realidade realidade.
A dor pode ser mais do que isso e tornar-se numa fonte de prazer quando infringida de forma moderada. Quando uma pessoa está sexualmente excitada, o limite da dor aumenta estrondosamente e as estimulações que numa situação normal poderiam ser consideradas dolorosas, podem tornar-se bastante apreciadas.
Por vezes, as pessoas que têm uma posição dominante na sua vida social ou profissional fantasiam com uma postura submissa na cama e a prática de sadomasoquismo pode ser o ideal. A comunicação entre parceiros durante esta prática é fundamental para evitar acidentes e estabelecer desde início até onde cada um está disposto a ir.

Não pretendi dizer ou mostrar que sei tudo sobre sadomasoquismo. Pelo contrário sou da opinião que este tema dá para escrever um tratado. Só afirmo que em relação ao que aqui referi tive a oportunidade de testar no terreno quase todas as conclusões qu aqui refiro. E valeu a pena. Acho que cresci e enriqueci a minha experiência e gozei, gozei muito e de uma forma que nãojulgava conhecer. É outra galáxia.

Na terceira parte dar-vos-hei conta das minhas experiências

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