Márcio era um cara inteligente, educado, bom papo e extrovertido. Desde nosso primeiro encontro ficou claro o que cada um curtia e rolou uma atração entre nós. Transamos já nesse primeiro encontro. Uma foda incrível, os dois versáteis, sem restrições. Muita boca no pau, 69, língua no rabo, parecia que ele, assim como eu, estava há muito tempo com fome de macho. Naquela noite transamos, nos recompomos e voltamos a transar até quase o amanhecer. A partir daquele encontro passamos a ter uma relação de amizade e muita foda, sempre com tesão e sinceridade na realização de preferências e vontades. Um final de tarde liguei para Márcio para saber o que ele faria à noite. Ele não atendeu e me retornou duas horas depois me convidando para passar em seu apartamento. Fui até lá ele me recebeu como sempre e disse de forma muito direta que não havia atendido minha chamada porque estava transando com um cara que ele havia conhecido há alguns anos e que estava de volta à cidade para visitar clientes. Na hora fiquei sem saber o que dizer, mas não fiz nenhum comentário até porque não tínhamos nenhum tipo de compromisso assumido entre nós. Minha única pergunta foi se tinha sido bom. Márcio sem conter o sorriso disse “foi ótimo como sempre!”. Fiquei desconsertado com a resposta tão espontânea que apenas respondi “legal”. Na hora não soube compreender o que eu estava sentindo, mas era um misto de ciúme infundado e tesão ao ouvir de forma tão sincera que meu amigo havia tido uma foda fantástica com um velho amante. Tentei descobrir o que fazia daquela transa algo “ótimo como sempre”. Márcio respondeu que Jairo e ele eram colegas de empresa, mas de setores diferentes. Em uma festa de confraternização conversaram por um bom tempo e terminaram em um motel. Márcio disse que Jairo é do tipo muito fogoso, macho ativo que domina a foda e sabe usar o pauzão, que ele se sentia hipnotizado pelo cheiro, gosto de seu corpo e pau. Depois Márcio contou um pouco mais sobre suas fodas, ele sendo sempre passivo total e Jairo o ativão dominador. Depois o colega saiu da empresa e se transferiu para outra cidade, agora estava de volta e havia entrado em contato para matar a saudade e, claro, meter de novo em Márcio. Nessa altura achei que minha amizade com Márcio, pelo menos o lado sexual dela, havia terminado, afinal eu não era nem pauzudo nem um garanhão ativo dominador. Ao perceber que eu não esbocei nenhuma reação, Márcio perguntou o que eu achava. Disse que éramos livres para fazer o que quiséssemos, afinal éramos amigos e não namorados. Ele me olhou e disse que gostava muito de transar com homens como eu, amigos com quem as fodas são complementares, e com homens que simplesmente querem foder com outros homens, sem sentimentos adicionais. Diante de tanta sinceridade não pude fazer qualquer tipo de repreensão, ao contrário, tive que reconhecer que as fodas com desconhecidos e homens sem muita proximidade despertam um tesão danado. Aos poucos fomos trocando uns amassos e logo estávamos transando. Senti uma sensação diferente quando meti no Márcio, imaginando o quanto aquele cu havia dado na tarde. Beijei Márcio tentando identificar o gosto de pica e porra de seu amante de longa data. Enfiava a língua em sua boca enquanto socava nele na posição de frango assado. Não demorou muito e gozamos juntos, Márcio numa punheta de olhos fechados, pensando sabe-se lá em quem. Passados alguns minutos ele me pergunta sem enrolar se eu gostaria de transar com ele e mais outro cara ao mesmo tempo. Não sabia o que responder, se aquilo era um teste ou era uma proposta, mas meu pau me entregou, como se fosse um corpo com vontade própria, ficou imediatamente duríssimo. “Que bom” disse Márcio, apertando meu pau e caindo de boca num dos melhores boquetes que recebi até hoje.