Adv70: #11 Porque Passei um Tempo Separado de Marina

Quero agradecer às preocupações, conselhos e atenção de todos que tem se comunicado comigo e alguns já sabem do motivo da ausência. Estive dez meses separado de Marina por uma série de motivos que nunca ficam explícitos nos contos mas que vão desde de imaturidade, irresponsabilidade com a própria saúde e com a de terceiros e falta de diálogo, muito devido a pouca idade dela.
Resolvi contar porque alguns amigos ficaram excitados com as histórias, inclusive eu também, pois ela me faz realmente de corno, mas algumas passaram daquilo que seria digamos, meu limite social, pois uma coisa é a putaria entre quatro paredes outra é aquilo que transcende a intimidade.
Muitas vezes Marina me deixava de fora das sacanagens, mas muito de fora mesmo, a ponto de eu ficar sabendo só depois, ou até nem ficar sabendo.
Incontáveis vezes ela utilizava utilizava os bate-papos e ia colecionando uma lista infinita de machos no Skype e, se no inicio eu escolhia junto com ela, eu já nem sabia quem eram os caras que ela se mostrava, muitas vezes irresponsavelmente.
De vez enquando ela ia dormir em casa por causa do filhinho novo, mas desligava o celular e certa vez cheguei a ir lá e a flagrei chegando em um carro. Depois de muita inquisição a mãe ameaçou bater e eu levei pra casa destinado e ajuda-la a alugar um lugar pra ela se virar sozinha enquanto se forma, mas no final acabamos nos resolvendo e ela sequer me disse quem era o cara até hoje.
Se fosse só isso eu já teria motivos, mas coisas mais escrotas aconteceram. Mais de uma vez cheguei em casa e ela não estava, e quando chegava inventava desculpas horríveis, eu a procurava, pra que ela durante a trepada me falasse o que tinha aprontado, que eu curtiria, so que ou ela não contava mais nada ou simplesmente negava fogo, mesmo eu sabendo que ela tinha acabado de trepar fora.
Eis que ela me revelou um negão muito simpático que tava mostrando a piroca pra ela no Skype, que não vou nem citar nomes pois é talvez o casal mais conhecido no swingue aqui na cidade.
O Cara é gente finíssima, um negão muito bem dotado que interessou demais Mariana e casado com uma coroa, cinquentona, mas com corpo de 30 que me deixou doido. Eu propus a Mariana sairmos os 4 pra que eu me divertisse, Mariana queria sair sozinha com o negão, só que a esposa não deixou sem antes sairmos os quatro.
Pois bem, saímos, Mariana chata pra cacete, e o casal mais legal do mundo. Um pessoal tão descomplicado que até a filha do casal, uma moça da idade de Mariana sabia das atividades dos pais, apoiava, mas não curtia e era casada.
Fiquei louco pela coroa que tinha cabelos curtos e um decote maravilhoso, shortinho jeans, e fiquei mais alucinado quando o marido, me chamou no canto e me mostrou no celular uma suruba dela com não sei quantos caras.
So que ao voltar pra mesa Marina alegou que não curtiu o casal que tava mal e passou a noite olhando pro lado sem se comunicar com o casal, fui pra casa muito frustrado pra dois dias depois receber uma ligação do negão dizendo que a esposa dele tinha ficado puta com Marina e obrigou ele a me contar que minha amada noivinha era figurinha carimbada no mistura fina. Pra quem não sabe o que é isso se trata de um clube de swingue onde os casais fazem troca.
Ao questionar Marina e dar todos os detalhes que me passaram ela confessou que chegou a ir lá, mas com amigos e para ver um DJ amigo dela e jurou chorando que nunca havia feito nada, que no máximo dançava e que lá era uma boate, quem queria, digamos, “mais coisas” precisava ir em áreas especificas.
Foda é que ela dizia que ia passar a noite com o filho na casa da mãe.
Era um tesão imaginar ela nessas situações, mas eu realmente estava muito escanteado na situação.
Com todos esses vacilos dela, fora os extremismos e chantagens da idade, estava muito complicado dar seguimento a relação foi quando aproveitei seu maior vacilo e pus um ponto final em tudo: Percebi um arranhão no carro. Me questionei onde haveria acontecido aquilo, se ali no meu prédio ou no trabalho. Ao entrar no carro percebi que o retrovisor mais uma vez estava fora do lugar, assim, acabei deduzindo que o vizinho do prédio que estaciona ao meu lado tinha sido o responsável, pois já era a decima vez que eu percebia o retrovisor torto, mas sempre deixava pra lá.
Falei com o porteiro e questionei se alguém havia encostado no meu carro ele disse não saber e que eu esperasse o vigia da noite que sabe mexer no equipamento e nas câmeras.
Quando cheguei em casa a noite encontrei os dois na troca do turno. Me levaram ate a sala onde ficam os vídeos e disseram que ninguém encostou no meu carro, só minha esposa que saiu ontem de madrugada.
Eu falei ser impossível pois ela não dirige. Os caras ficaram nervosos e se calaram. O porteiro da manhã falou “mostra o vídeo” e quando eu vejo lá esta Marina, saindo de casa 1:20 da manhã e retornando 2:45. Uma rapidinha mesmo.
Ficamos os três com cara de tacho. Falei que tinha esquecido e que eu a havia mandado comprar remédios. Os caras fingiram que acreditaram e se desculparam. Quando eu peguei o elevador pensei “mais de uma hora pra comprar remédios? Que desculpa terrível...mas agora já era”.
Nesse dia a mandei pra casa e ignorei suas ligações, mensagens, e etc por uns dois meses.
Arrumei uma “namorada” mais tradicional, funcionaria de uma faculdade que leciono, uma ratinha de academia de 35 anos com corpo de 19, mas tudo muito tradicional. Bem legal enquanto durou, mas como eu aguentaria um boquete preso, diferente do Marina que era babado e ela cuspia na minha cara, sexo super comportado enquanto Marina perdia a compostura e urinava no chão, tudo era diferente.
Agora em março, logo depois do carnaval estava eu dirigindo em um dia de chuva e ao passar pelo shopping vejo uma menina com shorts minúsculos. Paro o carro no sinal e vejo as pernas simplesmente espetaculares correndo e atravessando a rua.
Pego o primeiro contorno e quando volto vejo que é Marina.
Não sei se foi meu subconsciente ou se ela realmente faz o meu tipo.
Parei ao seu lado, abri o vidro e perguntei pra onde ela ia, ela olhou para o horizonte, “pra casa”, respondeu.
E assim, voltamos a ficar juntos.
Nesses últimos dois meses, muita coisa mudou, outras continuam do mesmo jeito. Estamos nos curtindo, demos um tempo na vida liberal, mas o sexo voltou a ser o mesmo de quando a conheci. Safado.