O padrasto

Chovia muito no dia 15 de novembro. A chuva que caia de forma torrencial por sobre o telhado da casa onde morávamos eu, minha mãe e meu pai, quase que nos impediu de ouvir o tocar do telefone. Quando cheguei na sala para atender, notei duas coisas: uma, que mamãe havia chegado antes de mim; e duas, que sua face, levemente gordurosa pelos afazeres na cozinha, mudara drasticamente. Tudo que ouvi, foi "estou indo pra aí, tchau". Depois descobri que o desconhecido que ligou era do hospital, trouxera a má noticia de que papai lá estava e em mal estado.

Mamãe correu para junto dele, mas não teve tempo de se despedir. Meu velho pai expirou trinta minutos antes de minha mãe chegar para vê-lo. Agora, eu, com então treze anos, não tinha mais pai, minha mãe fora tudo que me restara na pequena cidade de Pirapora do Norte. A chuva que caia há dias havia deixado a estrada escorregadia demais para um velho caminhão que corria há 83 quilômetros por hora. No enterro que aconteceu um dia depois do ocorrido, quase não chorei, fiquei triste, claro, mas minha tristeza praticamente não desabrochou pela partida de um homem ausente e que quando estava presente estava sempre cheirando a bebida e de forma violente batia na minha mãe. Era como se o céu suprisse a justiça não feita pelo homem.

Alguns meses depois, eu havia ganhado um novo pai, um padrasto na verdade. "Fernandinho" - me chamou minha mãe - eu que estava no meu quarto corri para sala. "Cumprimenta o namorado da mamãe, meu filho, o nome dele é Sandoval". Ele era alto, media 1,90 metros, pela clara, apesar de queimada pela exposição ao sol, barba serrada e cabelo preto, como seus olhos. Apesar de eu ter ficado surpreso com aquela visita, dei um sorriso tímido como forma de cumprimento, enquanto ele esticou o braço e apertou minha mão. Era calorosa, como se estivesse acabado de soltar uma tolha quente; áspera, fruto de algum trabalho braçal e grande. Cobriu toda minha mão e a apertou suavemente por alguns segundos. Naquele momento, me senti bem, protegido, seguro, mas depois ele soltou, como se estivesse me abandonando. Senti meu rosto esquentar, como se estivesse diante de uma fogueira, por certo, devo ter ficado vermelho.
Sandoval, o namorado da minha mãe passava tanto tempo lá em casa que praticamente passou a morar lá. Eu não repelia sua presenta, até porque ele se revelou um bom padrasto. Me levava, junto com a minha mãe, para passear no shopping, no parque; torcia pro mesmo time que o meu; me defendia quando minha mãe me dava bronca, não reprovando o comportamento dela, mas conversando comigo, na ausência dela, para que eu corrigisse algumas coisas no meu comportamento. Tudo que meu falecido pai não era para mim, Sandoval passou a ser.

Mas o fato mais notório ocorreu certa tarde. Eu estava tendo muita dificuldade com a matemática e havia o risco claro de eu ficar de recuperação no final do ano. Sem eu pedir, Sandoval se ofereceu para me ajudar na matéria. Sentamos nós dois sobre a cadeira, na mesa da sala, ele puxou a dele para facilitar a visualização do caderno e do livro e me explicou passo a passo tudo como deveria ser feito. Ficamos horas estudando, em um dado momento, para corrigir minha postura, me segurei instintivamente nele para sentar direito na cadeira. A mão esquerda que coloquei por sobre a coxa dele tocou a cabeça do seu pau. Estava duro! Senti também que minha mão umedecera levemente, como se a calça dele estive molhada, não que ele tivesse gozado, mas o seu pau, duro, estava soltando o lubrificante natural que acontece sempre que um homem está prestes a transar com alguém. Fiquei espantado e completamente sem jeito, mas Sandoval me acalmou ao olhar-me profundamente nos olhos e, com uma voz doce e firme, perguntar se estava tudo bem. Completamente mudo, balancei a cabeça que "sim" e voltei meus olhos para o livro.

Fui dormir tentando memorizar tudo que Sandoval me ensinou sobre a lição, mas sua voz ainda soava imaginariamente no meu ouvido, o cheiro do seu desodorante ainda exalava por sobre meu olfato e o seu calor de homem ainda aquecia meu corpo. Cheguei a sonhar com ele naquela noite, "será que eu estava o desejando, desejando meu padrasto?" me perguntava e não encontrava nenhuma resposta. No dia seguinte já não o conseguia encará-lo de frente, tamanha era minha timidez.
Ele tendo notado essa mudança no meu comportamento resolveu me surpreender. Para quebrar o gelo que havia se formado entre nós, depois daquela tarde de estudo, me trouxe um presente. Foi com muita surpresa que, ao chegar em casa (mamãe estava no trabalho), o encontrei no meu quarto, sentado na minha cama, tendo nas mãos um CD de vídeo game. Ele comprara e, como se estivesse tentando fazer as pazes, resolvera me presentear. "Senta qui", disse ele, "olha o que eu comprei pra você". Muito feliz, eu rapidamente sentei ao seu lado e me atirei ao encontro do meu tão desejado presente, que há muito eu queria. Ele, para me deixar na vontade, esticou o braço deixando meu presente longe do meu alcance. "Não sei se você merece", disse ele, com um sorriso maldoso no rosto e olhar fixo em mim. Minha ingenuidade me fez pensar que ele de fato não me daria aquele jogo. Me atirei em cima dele, quando me dei conta de mim, já estava em seu colo. "Olha aonde você tá", disse ele, me olhando, um tanto espantado. Congelei por uns segundos, despertei ao sentir seu pau rapidamente endurecendo sob mim. Estava de lado, e como uma criatura com vida própria foi crescendo bem em baixo da minha bunda. Por alguma razão, eu também fui ficando excitado, cheguei a temer que ele visse meu volume crescendo por baixo de meu short de colegial. Não sei se ele viu, mas como um tarado, ávido por sexo, jogou o CD para o lado e apertou minha bunda, um fogo intenso percorreu meu corpo. "Faz por merecer", ele me disse. Joguei minha timidez para os ares e o abracei de forma calorosa. Comigo agarrado em seu corpo, ele levantou e me carregou no colo até a cama de casal da minha mãe. Meus braços entrelaçados sobre sua nuca eram como de uma criança mimada nos braços do pai.

Já no quarto da minha mãe, me jogou na cama dela. Enquanto ele tirava a camisa, olhei para a linha de cintura de sua calça jens, seu pau estava duro como da outra vez, só que dessa vez eu podia ver nitidamente o volume. Aquele homem, que mamãe enfiara dentro de casa iria me comer, e o mais espantoso de tudo isso é que eu queria muito que isso acontecesse. Era um desejo mais forte que eu, eu não tinha controle sobre isso, ia me dominando meu pensamento, minhas ações e todo em fim. Eu deitado na cama em que fui jogado, de barriga pra cima, abri as pernas esperando ser penetrado por aquele homem. Com calma, sem camisa e, agora, só de cueca, ele deitara sobre mim. Senti seu corpo pesar sobre o meu, mas não me sufocou, entrelacei minhas pernas por sobre seu quadril o nos beijamos demoradamente. A boca molhada, sua saliva em mim, fui a loucura quando ele sussurrou com seu hálito quente no meu ouvido enquanto nos esfregávamos, num vai e vem selvagem feito dois animais loucos de prazer.

Ele me segurou, girou e fiquei por cima. Tirei minha roupa ainda em cima dele, desci da cama e fiquei de joelhos diante desse homem, que, agora sentado, segurou minha cabeça com uma das mãos, colocou o pau pra fora e eu mamei naquele cacete feito um bezerro querendo leite. Notei que ele estava indo à loucura, quase gozou na minha boca quando eu comecei a chupar só a cabecinha.

Com um gesto firme, me pegou no colo e ficou em pé. Colocou minas costas na parede e nos beijamos mais uma vez, fui descendo e comecei a beijar seu peito. Ele me abraçava cada vez mais forte quando eu comecei a rebolar, esfregando meu cuzinho no seu pau, "Aah! Você vai me fazer gozar!" Ele gritou e em seguida me colocou na cama novamente, só que desta vez, de bruços.

De bruços, empinei bem a bunda para facilitar a penetração. Ele deu uns dois tapas em minha bunda (estalando mais do que doendo) no que só serviu para me deixar ainda mais excitado. Me penetrou de vagar e de forma objetiva, seu corpo cobria completamente meu corpinho. Transávamos intensamente naquela tarde nublada, com a gente não havia tempo ruim. Mas havia o risco de mamãe chegar, então ele acelerou o ritmo e me fudeu de forma mais intensa, para gozar logo. Foi tão bom ficar em baixo dele, seus braços me dominavam completamente de modo que eu nunca conseguiria escapar enquanto ele não saciasse completamente sua vontade, e eu nem tinha esses planos. Meu tesão me fez contrair meu cuzinho como se prendesse o pau de Sandoval, foi então que ele gozou dentro de mim. Era um gozo quente e escorregadio. A pressão foi tão grande que meu cú cheio de leite empurrou para fora o pau de Sandoval. Seu gozo que me abasteceu escorreu pelo meu ânus e quase manchou o lençol da minha mãe.

Ouvi abri a porta da sala, era mamãe que chegara do trabalho. Pulamos da cama e vestimos nossas roupas rapidamente. Saímos de lá para não levantar suspeita. O gozo estava escorrendo do meu cú, molhando minha bermuda, em direção às minhas pernas, eu mal podia andar direito. Dei boa tarde a mamãe e corri para o banheiro.


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Comentários


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carlaioba Comentou em 12/12/2017

Votei e gozei

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morsolix Comentou em 10/12/2017

Bizarro e interessante




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Ficha do conto

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Nome do conto:
O padrasto

Codigo do conto:
110094

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
08/12/2017

Quant.de Votos:
17

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