Doce lar - II

As semanas seguintes viriam trazer a separação temporária do casal. O patrão havia se embrenhado em uma viagem de negócios, deixando, em casa, sua mulher com uma enorme carência contida. A patroa, quando não estava na dispendiosa companhia das vendedoras de Shopping Center, passava longas horas instruindo, tanto a doméstica quanto a mim, no que dizia respeito aos afazeres concernentes a nossas funções. Porquanto tendo saído da pobreza graças a seu chame e poder de sedução, Srta. Flávia sabia, como poucas de sua classe, a forma mais econômica de se ter o máximo de proveito possível de todo material utilizado no afazeres domésticos. E foi com tal ideologia, independente da fortuna pessoa de seu marido, que a patroa vinha até mim, de forma tão encantadora que eu tinha enorme dificuldade de me concentrar em suas palavras, ainda mais tendo minhas narinas impregnadas pelo seu perfume. Meus olhos atraídos para suas pernas mal cobertas pela mini-saia a devoravam por completo.

Certo dia, a patroa veio até mim para dar-me instruções acerca de qual parte da casa eu deveria pintar. Foi até meu quarto, do lado de fora da casa principal, em trajes íntimos; camiseta branca, tão curta a ponto de deixar o umbigo de fora, expondo a penugem dourada que se insinuava na parte de baixo do mesmo; shortinho bem curto cor de creme, de uma finura tão grande que pude ver a demarcação de sua calcinha. Todo o apetite sexual que um homem pode sentir logo pela manhã, enquanto tem suas energias no nível máximo, explodia dentro de mim de forma contida, acabando por desembocar em pensamentos tão sórdidos e sujos quanto à mente de um pervertido pode ser.

Ela me pediu para segui-la, pondo-se a ir na minha frente, com os cabelos soltos ao vento. Obedeci prontamente, seguindo-a de tão perto que podia sentir seu perfume natural. Salivei como um lobo faminto quando ela ergueu e flexionou seus dois braços para prender seu cabelo no formato rabo-de-cavalo, exacerbando toda a feminilidade intrínseca em seus gestos. O andar delicadamente feminino, sua voz doce penetrando meus ouvidos, sua pele tão fina e bem cuidada quanto uma seda, todos esses fatores misturavam-se em minha mente, me trazendo um turbilhão de sensações e pensamentos fantasiosos. Meu pau ficou tão duro quanto uma rocha.

Eu estava tão atraído por seu corpo, e tão desconectado do mundo real, que não percebi quando minha patroa, que estava a um passo na minha frente, parou subitamente para mostrar-me um ninho de formigas que, após se mudar de mala e cuia para o jardim, resolveu fazer uma reforma no local, tal obra não estava de acordo com o gosto da patroa, que tinha planos de embargar tal empreendimento. Seu gesto repentino de parar bem na minha frente foi como a de um despertador que toca bem na hora em que estamos tendo um sonho bom. Meu pênis, ereto por baixo de minha calça, tocou em suas nádegas, enquanto seus cabelos cingiram meu rosto, como uma punição sutil pela minha instintiva insolência. Ela virou-se em minha direção, mas não olhou para meu rosto, e sim para as proximidades de minha cintura, como se quisesse enxergar, por trás de minha calça jeans, o mastro que desejava ardentemente penetrar-lhe. “Perdão”, disse-lhe, enrubescendo meu rosto e baixando meus olhos, em parte pelo pudor imposto pelo decoro que se fazia necessário; e, em parte, pelo temor de uma repreensão severa. O minuto seguinte transcorreu com ela me advertindo para que tomasse providências para erradicar aquelas pestes do seu jardim, enquanto sua mão fina e suave alisava seu pescoço, no afã de atenuar o repentino calor que sentira subitamente.

Após nossa pequena conversa sobre meus afazeres do dia, me recolhi em meus aposentos e gastei alguns minutos me masturbando insanamente. Em meus pensamentos obscuros, a presença de minha patroa era tão constante quanto são as estrelas no firmamento. Ela brilhava em relampejos de êxtase incontrolavelmente prazerosos.

A improbabilidade de ter aquela sofisticada e bela mulher sob meu domínio era tão grande quanto o desejo que eu sentia por ela, e não parecia haver nada que eu pudesse fazer para alterar, a meu favor, o equilíbrio dessa equação. Mas o destino estava a reservar uma enorme surpresa para mim, e tirar proveito de tal perspectiva dependeria de minha astúcia, curiosidade e um pouco de sorte.


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Ficha do conto

Foto Perfil crazyhistory
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Nome do conto:
Doce lar - II

Codigo do conto:
77973

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
26/01/2016

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