Henrique Medeiros e Catharina Medeiros formam um belo casal da classe média alta carioca. Casados há quatro anos, ele, 36 anos e uma conceituada carreira de arquiteto; ela, com 25 anos e oriunda de uma família tradicional e com uma promissora carreira de advogada pela frente. Moradores da zona sul e com alto poder aquisitivo, freqüentam as mais badaladas festas; viajam ao menos três vezes ao ano para o exterior; vivem cercados por um vasto grupo de amigos que na maior parte do tempo se passam por meros bajuladores... O casal parece viver num conto de fadas em que nada lhes falta, ao contrário da maior parte da população. - Amor, daqui a duas semanas Ana Julia (Albuquerque) vai dar uma festa pra comemorar o aniversário de 30 anos, acabaram de chegar os convites. O que você acha da gente comprar aquele vestido lindo que vimos no shopping ontem? – Diz Catharina, de forma entusiasmada. - Ótima ideia! Acho bacana, mas já esqueceu que combinamos de viajar para Viena, querida? A exposição das obras de Rembrandt é uma oportunidade única e não quero perdê-la por nada... – Responde Henrique, enquanto fecha a página de Economia do jornal, olhando de forma afetuosa para a mulher. - Ah, tem razão “mô”, eu já havia me esquecido. Sendo assim, depois eu ligo pra Aninha e justifico nossa ausência. Ela põe o convite sobre mesa e senta no colo do marido, os dois se beijam e resolvem passar o dia na praia para aproveitar aquele sábado ensolarado. A troca de olhares do casal e a forma como um segura a mão do outro torna evidente a união estável e segura dos dois. Tudo corria dentro da normalidade para o casal, até que certa tarde Henrique chega em casa e pergunta a empregada por Catharina, pois não conseguira falar com ela ao longo de todo o dia. A serviçal responde de forma breve, dizendo que Catharina acabara de chegar e está no quarto. Entrando no quarto, Henrique se depara com a mulher debaixo do edredom. Pálida e assustada, Catharina olha com os olhos arregalados para o marido, este, senta na beirada da cama e coloca as mãos sobre as pernas da mulher. - Não consegui falar com você o dia todo, o que aconteceu amor? – Indaga Henrique, olhando firmemente nos olhos de Catharina. - Sofri uma tentativa de assalto, mas estou bem. Dois policiais que estavam de patrulha afugentaram o bandido, que nada conseguiu levar. Só estou assustada mesmo, isso nunca havia me acontecido... Depois desse incidente o comportamento de Catharina muda drasticamente. O olhar carinhoso, antes despendido ao marido, agora era perdido e opaco; as palavras carinhosas, agora davam lugar a um silêncio inquietante; os beijos ardentes tornaram-se meros gestos formais. Catharina passa a sair com uma freqüência quase que diária, sempre tomando um taxi e não mais usando o carro do casal. O comportamento de Catharina intriga Henrique, que fica sem saber o que fazer. Quando este pergunta a ela sobre o que está acontecendo, ela sempre desconversa, se utilizando de uma desculpa esfarrapada qualquer e cala suas palavras com um insípido beijo fugaz. Certo dia, enquanto volta do trabalho em seu carro, Henrique avista sua mulher no banco do carona de um carro semi usado, parado em frente a um bar. No banco do motorista está um homem jovem, de pele morena, cabelo curto, ombros largos e barba por fazer. Henrique estaciona seu veículo atrás de uma árvore e pega um binóculo no porta luvas do carro para espionar melhor o que sua mulher estava fazendo. O pseudo chofer beija Catharina de forma bruta e voraz, esta, corresponde prontamente e acaricia seu rosto. O ódio percorrer o corpo de Henrique, que no primeiro momento pensa em ir tirar satisfação com o casalzinho, mas imaginando que iria ouvir algo como: “Não é o que você está pensando”, logo desiste e decide que vai tirar satisfação com a traidora, quando esta chegar em casa. Henrique decide não ir para casa, fica zanzando pela rua, pois estava nervoso demais para discutir com Catharina. “Eu quero matar essa cretina!” Pensa ele, mas logo muda de idéia, sabendo que tal ato arruinaria sua prestigiada carreira de arquiteto. Henrique percorre quilômetros e quilômetros com seu carro até um bairro bem afastado, se enfia em um bar e fica ali, bebendo para afogar todas as suas mágoas. Já tarde na noite, estranha o silêncio do seu celular e descobre que o mesmo está descarregado, paga a conta, entra no carro e resolve ir embora. Passando por uma estrada deserta e pouco iluminada, Henrique nota uma blitz. Dois policiais militares, misteriosamente encapuzados, mantendo apenas a boca e os olhos expostos, se aproximam de Henrique, que sente medo, pois se eles resolvem cometer um ato de covardia, Henrique nada poderia fazer estando ali, naquele lugar. - Documento, cidadão. – Exige um dos policiais. Após dar um “boa noite” não correspondido, Henrique mostra-lhe sua documentação. O policial analisa bem a foto e pede para Henrique aguardar ali mesmo, parado. O policial chama o comparsa para falar alhures por alguns minutos, os dois cochicham alguma coisa indecifrável olhando para Henrique. Um único policial volta até o carro de Henrique. - Desce do carro meu camarada. – O homem da lei fala, olhando diretamente nos olhos de Henrique. – O negócio é o seguinte, tem um bandido fugitivo aqui pelas redondezas e você se parece muito com ele. Vou precisar te revistar. Henrique desce do carro bastante temeroso e é conduzido pelo policial a uma parte mais distante da estrada, para um lugar ainda mais escuro. O policial é mais alto e mais forte que Henrique, o que lhe dar ainda mais imponência perante o arquiteto. Henrique é forçado a encostar seu peito na parede crespa e entrelaçar os dedos das mãos atrás da cabeça; o policial aproxima ainda mais seu corpo suado ao de Henrique e começa a revistá-lo. Ele sussurra palavras no ouvido de Henrique, com uma voz grossa e pausada. - O cidadão vai precisar tirar a roupa pra eu poder ver se tem alguma marca semelhante a do bandido que estou procurando. É bom você fazer isso sem reclamar, porque aqui eu sou a autoridade. Melhor, vou te ajudar a se despir. – Finaliza o policial, de forma insinuosa, enquanto mastiga um chiclete sabor hortelã. O policial passa as mãos pelo corpo de Henrique, que sente seu corpo estremecer nas mãos firmes e ásperas do homem. O policial tira-lhe a camisa com um gesto rápido e ordena que Henrique tire a calça e os sapatos. Henrique tira os sapatos e na hora de tirar a calça abaixa-se involuntariamente, deixando suas nádegas de fora, na direção do policial, este, dá-lhe um tapa com a palma da mão: “paff”. O estalar e a surpresa do gesto fazem Henrique fechar os olhos; o tapa não dói, apenas causam-lhe um frio na barriga e a excitação que vem em seguida incendeia seu corpo despido. Tentando lutar, em vão, contra o tesão que começa a sentir de forma cada vez mais intensa, Henrique passa a língua sobre seus lábios ressecados e torce secretamente para ser comido por aquele policial. O policial percebendo que o pênis de Henrique ficou ereto, o segura com suas mãos grandes. O corpo de Henrique se contrai e sua cabeça se inclina para trás, num gesto instintivo de quem quer receber prazer, deixando seu pescoço exposto para o policial, que o chupa como um vampiro e uma mancha roxa logo se torna visível. - Você tá excitado, seu bandido?! Vou apagar seu fogo, deixa comigo... Após sussurrar essas palavras para Henrique, o policial puxa-o pelo pênis, como um dono que arrasta um cão pela coleira, e o joga na grama rasteira daquele lugar desabitado. - Fica de bruços e com as mãos na cabeça, seu bandido. – Ordena o policial, enquanto tira as próprias calças, ficando apenas com as botas e a parte de cima de sua farda. Henrique olha de soslaio e ver um pênis enorme, apontado para cima, feito um foguete prestes a levantar vôo e cheio de veias delatadas. Seu ânus começa a piscar como se exigisse que aquele pênis lhe penetrasse o mais rápido possível. O policial debruça seu corpo úmido sobre o de Henrique. Um corpo quente e pesado cobre completamente o corpo de Henrique, que não cabe em si de tanta excitação. O policial lubrifica seu pênis com o suor de seu tórax, o deixando cintilante como as estrelas que brilham naquela noite quente, penetrando em Henrique de forma fulminante. Os movimentos ritmados daquela perversão são como os movimentos de um animal brutal abatendo sua presa indefesa. A pele dos dois choca-se, uma contra a outra, resultando em um som abafado que só é sobreposto pelo canto dos grilos e dos gemidos de prazer de Henrique. Em um dado momento, o policial sai de cima de Henrique e deita de lado. Ele ordena que Henrique faça o mesmo, este atende rapidamente e a transa continua... Num gesto instintivo, Henrique começa a chupar o próprio dedo polegar, como um bebê, o que deixa o policial completamente alucinado, a ponto de ele começar a morder as costas de Henrique como um selvagem. Num momento de êxtase o policial levanta-se e pega Henrique no colo, entrelaçando as pernas do arquiteto sobre sua cintura. Henrique, devorado sexualmente, abraça a nuca do policial com os dois braços, enquanto este continua lhe penetrando vorazmente. O ânus de Henrique solta o pênis do policial, suas nádegas ficam por alguns segundos sobre o avantajado membro do homem, que procura o caminho anal de Henrique, o penetrando delicadamente, fazendo Henrique sorrir de um jeito tímido e com ar de satisfação. O pênis de Henrique roça involuntariamente contra a barriga do policial, isso é como uma masturbação em que Henrique não precisa usar as mãos. - Porra, eu tô gozando. – Grita Henrique. - Você tá gozando no meu uniforme, seu filho da puta! Agora eu vou gozar dentro de você!!! – Retrucava o policial, já ofegante e banhado em suor. Enquanto goza prazerosamente no uniforme do policial e com as pernas suspensas, Henrique sente o policial despejar um líquido quente dentro dele, preenchendo todo o seu interior. Após isso, o policial solta Henrique, que fica de pé na frente do homem de farda, que mesmo depois de ter gozado abundantemente dentro de Henrique, continuava com pau duro, pronto para mais uma transa. O ânus ardido de Henrique solta um líquido branco e meloso que escorre pelas suas pernas bambas, ele estava exausto, ou melhor, sexualmente satisfeito, mas poderia ficar ali naquele ritmo até o amanhecer. Ambos se vestem e o policial devolve o documento de Henrique. Este, sem conseguir dar uma palavra, olha atentamente quando o policial tira o capuz que cobria seu rosto. Era o mesmo rosto que Henrique vira mais cedo beijando sua mulher. Sim, era o amante de sua esposa, que não satisfeito em comê-la, comeu também o marido. - É, acho que você não é o bandido que eu estava procurando. Tá liberado. – Finalizou o policial.
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Gostei da sua história. Ela é bastante excitante. E o final surpreende. Parabéns! A qualidade da sua história está acima média em relação a outras histórias que tenho lido. Abração.
Concordo plenamente com a Laureen; continue esçrevendo que isso lhe ajudará em aprimorar-se. No mais excelente conto, sugerindo, inclusive uma continuação.
não se importe com comentários que nos deixam chateados , o importante é que vc mandou seu recado legal , gostei continue vá em frente mil bjos Laureen ,conto delicioso
Há um bom vocabulário e uma narrativa progressiva, porém pouco instigante. Eu também o aconselharia a revisar alguns erros de português, principalmente concordância, uma vez que o WORD já os assinala. O legal é ir escrevendo e deixando a mente fluir, como tudo é um exercício e, a prática dele, leva à perfeição. Abraço!!
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