É conveniente, meu douto leitor, que eu pormenorize algumas características básicas que definem meus proprietários. Começando pelas peculiaridades da criatura maior. Aparentemente responsável pela provisão dos bens materiais da casa, e possivelmente pela dona que me serve, é um homenzarrão, alto feito uma vara, ou um poste, magro, de canelas finas e voz grave. Apesar de não ser muito presente, é bastante carinhoso comigo, sempre que possível, e muito austero com minha dona, sempre que necessário.
Já a mulher, que de fato parece suscitar em mim um desejo que transcende minha natureza selvagem, é bastante carinhosa e atrativa. Além do mais, seu poder de atração é bastante elevado para com os outros da sua espécie. Sim, com efeito, quando em nossas caminhadas, os outros bípedes torcem seus pescoços em direção a parte traseira de seu corpo. Mais especificamente, em direção ao ponto um pouco abaixo da linha da cintura, pois há um volume lá que parece exercer esse tipo de magnetismo hipnótico.
Posto que não tenho do que meu queixar, em relação a maioria dos acontecimento, desses dois, eu amo esses dois. Contudo, minha preferência é devotada à mulher que acabei de mencionar, ela com sua baixa estatura, pelugem (cabelos) negra e um odor, particular e exclusivo, que põe minha excitação mas alturas, é a criatura mais próxima a mim.
Certa vez, em um dos rotineiros desentendimentos entre meus donos, recebi uma enorme sobrecarga de carinho, por parte dela, e notável ausência, por parte dele. Entretanto, o fato especial não foi aquele dia em específico, mas o período posterior que estaria por vir.
Quando, numa tarde de intensa chuva, ela me abraçou, impregnando em mim seu perfume, meu instinto me disse que aquele dia seria marcante. Com efeito, capacidade de reconhecer uma fêmea que precisa urgentemente cruzar, raramente falha. Foi então que a alucinante sensação, há algum tempo esquecida, em função da abstinência sexual que me era imposta, de forma totalmente arbitrária, de ter meus desejos básicos plenamente satisfeitos, ardeu em mim.
Fui puxado para debaixo de um cobertor quente, por uma mulher ardendo em desejo e sexualidade. Com o corpo quase totalmente despido roçando nos meus pelos, fazendo com que meu membro logo ficasse ereto à procura da vagina úmida, esta ainda que protegida por uma espécie de tecido, que resvalou em mim, num misto de descuido e maldade, meus gestos rápidos denunciaram minha intenção mediante meu desejo carnal.
Quando minha dona ficou de quatro para apanhar o controle remoto que estava sobre o criado mudo, um impulso selvagem e irredutível me possuiu. Atraído pelo cheiro de fêmea no cio, que dela exalava, minhas duas patas pousaram sobre suas costas nuas. Tão logo me foi possível conseguir alguma aderência, meu membro reto tentou, em vão, uma penetração rápida e voraz, visto que fora bloqueado pela diminuta calcinha que a revestia.
Minha dona, num misto de espanto, mediante minha atitude, e excitação, mediante tão inusitada situação, deu um sorriso de lado, já com o rosto ruborizado, enquanto com a mão direta tirava sua última peça íntima. Meu mastro a penetrou de forma fulminante. Neste momento, suas nádegas robustas levantaram suavemente minhas duas patas traseiras que eu usara para me apoiar, mas não deslizei para trás, pois sua vagina úmida contraiu, prendendo parte minha de forma involuntária. Minha dona comportava-se como uma verdadeira cadela, como as que eu costumava cruzar, com o adendo de que ela estava muito mais excitada e determinada a ceder a meus desejos, que qualquer outro animal.
Meu êxtase era tamanho, que minha saliva escorria por entre meus caninos e caindo em suas costas, enquanto minha dona gemia loucamente. Durante os minutos que a penetrei, senti, por algumas vezes, uma densa explosão líquida esquentar meu pau, como fogo de uma lareira que aquece e conforta uma casa numa tarde fria. Por certo, ela gozou várias vezes.
Eu já estava exausto e ofegante quando gozei dentro dela. No momento em que inchei e não pude tirar meu membro lá de dentro, a insaciável mulher rebolava intensamente no meu cacete. Eu estava prestes a endurecer novamente, pois o tesão dela também me contaminava, levando-me a querer cruzar (transar) com ela durante toda aquela tarde.
Tal fato não foi possível, porquanto após ejacular três vezes dentro dela – sem tirar de dentro –, um barulho vindo da sala indicava que alguém entrara na casa. Era o Altamiro, que gritando o nome da minha dona, resolveu reaparecer depois de alguns dias ausente.
Após ser expulso – por ele – do quarto, tudo que pude ouvir, através da porta fechada, foi o pedido de um e a recusa de outro. Ele, falando excessivamente, parecia querer algo dela, que por sua vez respondia de forma sucinta, algo como “hoje não” e “estou cansada”.
Voce é um poeta, incrivel :D,
Inovador, diferente e excitante ótimo conto até minha namorada gostou
Muito bom. Conto de qualidade e excitante. Votado Leia também o meu conto publicado hoje e para entender o meu percurso de vida comece por ler o meu 1º conto. Se gostar dos meus contos, comente e vote.