AMIZADE COLORIDA - PARTE 2

   A fissura que desenvolvi por minha preferida colega de trabalho me consumia dia após dia, a tal ponto de transformar-se em uma paixão fulminante. Eu bem sabia que ela era comprometida, e provavelmente, por este motivo meu desejo por consumir cada parte do seu corpo bronzeado exacerbava-se cada vez mais, incendiando minha alma por meio de uma excitação incontida. Para poder me recompor e atenuar meus desejos carnais a níveis toleráveis, isto é, que me permitisse ter o mínimo de concentração no trabalho, eu precisava freqüentemente ir o banheiro e recorrer às águas geladas da torneira para me manter equilibrado.
   Numa das idas ao WC deparei-me com o armário de Ângela entreaberto, na certa ela se esquecera de apertar o cadeado de modo a trancá-lo. Foi dotado de enorme curiosidade que não me permiti, apenas, apertar o cadeado e trancar a porta, obviamente a abri. Deparei-me com uma enorme algazarra onde se mesclavam roupas, algumas não estavam devidamente limpas, que iam desde blusas de malha à meia-calça, passando por calcinhas e tudo mais que uma mulher fosse precisar. A fragrância do perfume, cujo frasco estava pela metade, ajudava a amenizar aquela desordem, criando perante a dona ou ao intrometido, que porventura viesse a abrir o armário, certa atmosfera de sedução. Vi de forma um tanto míope, por entre as demais peças, um pedaço de tecido de renda na cor vermelha. Ao puxar veio sobre a palma da minha mão uma calcinha minúscula, cujo cheiro doce logo penetrou pelas minhas narinas que se aproximaram, da vestimenta íntima, de forma obcecada. Era o cheiro tentador da natureza feminina que sabe, muito bem, como inebriar a razão de um homem o conduzindo através do desejo carnal. Meus olhos abriram assustados, diante da peça íntima, quando alguém bateu na porta de forma apressada e exigiu que eu saísse rapidamente, pois o inconveniente - do outro lado da porta - precisava satisfazer suas necessidades fisiológicas. Coloquei a peça de roupa novamente no armário e saí do banheiro sem muita firula, indo diretamente para minha sala.
   Ao entrar no escritório me deparo com Ângela na posição de quatro com as costas e o bumbum virados para porta. Sua blusa branca, que ao esticar para se ajustar a curvatura de seu corpo, deixava exposta a calcinha alvinegra que eu desejei tirar com a boca. Assustada a me ver entrar na sala, Ângela, logo se pôs de pé diante de mim. Ainda meio ofegante pelo susto, respirava fundo, o que permitia que seus seios se aproximassem e se afastassem do meu rosto pálido de forma sistemática, enquanto eu tentava dali, desviar meu olhar.
   - Eu estava tentado pegar minhas chaves que caíram embaixo da mesa, mas você chegou e me assustou.
   - Eu não sabia que era tão feio assim, mas acho que posso te ajudar e pegar suas chaves.
   - Você não é feio, seu bobo, aliás, se eu não fosse comprometida te dava “uns pegas”, porque você é bem gostosinho. - Finalizou ela, olhando para linha da minha cintura, enquanto seu rosto ruborizava.
   Mantive a formalidade habitual que um ambiente de trabalho requer. Aproximei da minha mesa e apoiei meus joelhos sobre o chão duro até enfim, localizar o utensílio perdido. Quando fui lhe entregar as chaves, estando eu ainda de joelhos, me deparei com sua vagina, cuja calça demarcava se forma insinuante, formando dois lábios como de uma boca faminta entreaberta. Ângela me agradeceu com um sorriso malicioso.
   - Ah, obrigada! Não sei o que seria de mim sem você... Deseja alguma coisa? Um café, uma água...
    Só após ouvir a palavra “deseja” que me dei conta que estava naquela posição inusitada, assim pude conter o desejo de responder: “desejo transar com você!”.
   - Não obrigado. Preciso terminar de preencher uma planilha.
   Algumas horas depois recebo um telefonema solicitando minha presença em um dos muitos serviços extras que se faziam presente na empresa. Na ocasião, minha presença era solicitada para ajudar na entrega e organização de uns objetos decorativos para a nova loja que estava para ser inaugurada num bairro mais distante.
   - Vou designar você e Ângela para fazer esse serviço, pois não temos mais ninguém que possa fazer isso. São muitos objetos, por isso duas pessoas devem se fazer presente. – Me explicou a gerente.
   Chegando ao carro que ia transportar todos aqueles adornos, notei que mal caberia uma única pessoa lá dentro. Fiquei imaginando como três seres humanos – a gerente, Ângela e eu – poderíamos dividir espaço com toda aquela tralha. Eram objetos no bagageiro, no banco de carona da frente, no chão e em boa parte do bando de trás. Obviamente uma mágica teria que ser operada para fazer com que duas pessoas coubessem num só banco.
   - Nossa! Só tem um espaço disponível – disse Ângela, com um sorriso misterioso nos lábios. – Vamos fazer o seguinte: Mário, entra você primeiro, eu não me importo em ir no seu colo, já que eu te considero um amigo e entre nós não há maldade.
   Fiquei um tanto assustado com aquela proposta, mas não me fiz de rogado e logo adentrei no carro ajeitando corpo à curvatura do lugar. A perspectiva de pegar muito trânsito causava-nos certa aflição, atenuada apenas com a música em alto volume que a nossa gerente destrambelhada fez questão de manter, pois segundo ela, nos ajudaria a relaxar. Ângela entrou logo em seguida e, sentando discretamente sobre minha coxa esquerda, senti a necessidade de controlar minha excitação, pois não queria que ela notasse nenhum interesse sexual da minha parte. O carro começou a balançar nos primeiros buracos que surgiram no nosso caminho e isso causava certo incômodo em Ângela, visto que ela tinha que se equilibrar em apenas uma de minhas coxas.
   - Vou chegar meu corpo um pouco mais para trás senão vou acabar caindo aqui, espero que você não se importe. – Disse a tentadora mulher enquanto olhava de soslaio para mim.
   Ela centrou a maciez de sua bunda sobre meu pênis de lado. O perfume de seus cabelos, a suavidade de sua pele e o peso de seu corpo fizeram o meu pau enrijecer instantaneamente. Eu fiquei com um pouco de medo dela reclamar ou se sentir ofendida, mas para meu espanto minha colega parecia gostar de toda aquela situação. A impossibilidade de a gerente ver o que ocorria no banco traseiro fez com que ela fosse se soltando e se tornando ainda mais ousada. Ela começou a rebolar no meu colo, inicialmente de forma tímida, e a cantarolar “Crazy in Love” da Beyonce enquanto meu pênis endurecia cada vez mais. Evidentemente que ela notou minha excitação. Com uma mão fina e delicada abriu, sutilmente, o zíper da minha calça e meu pau logo pulou para fora. Ângela olhou para mim e sorriu sarcasticamente, e num sussurro ordenou que eu não fizesse barulho. A depravada mulher foi arriando sua calça, e com um olhar demoníaco, ficando só de calcinha que, por sinal, ela logo afastou para o lado no desígnio de facilitar minha penetração. Graças a sua vagina bem lubrificada, meu pênis a penetrou com enorme facilidade o que fez com que ela fechasse os olhinhos e mordesse os lábios, foi engolindo uma parte minha de forma bem delicada e suave.
   - Tá tudo bem aí, gente? – Perguntava a gerente. Impossibilitada de ver sua funcionária só de calcinha, com a cabeça cheia de maldades, um pênis duro na vagina e um funcionário se desmilinguindo de excitação.
   - Tá tudo ótimo. Será; que esse trânsito; vai durar; por muito tempo? – Perguntava Ângela, de forma banal e com certa dificuldade de pronunciar bem as palavras, enquanto se concentrava no adultério que cometia às escondidas.
   O telefone da Ângela tocou com um alerta vibratório. Era seu namorado querendo saber como estava sendo seu dia. A indecente mulher o respondia de forma sucinta e sempre com um sorrido maldoso nos lábios:
   - Tá tudo ótimo, amor. Muito trabalho por aqui, mas é gostoso passar o dia bem ocupada.
   Não sei o porquê, mas no momento de sua conversa com seu namorado, Ângela contraia de forma intensa sua vagina preenchida pelo meu pênis prestas a gozar. Seu rebolado ia se tornando cada vez mais frenético e prazeroso. Percorremos longos 30 km com meu pau duro dentro dela com a proeza de ninguém, além de nós, notar tão gostoso adultério. Quando estávamos próximo de chagar ao local determinado senti que deveria gozar logo, pois teríamos que descer do carro e eu não queria desperdiçar a oportunidade de gozar bem gostoso dentro dela. Aprecei o gozo movimentando meus quadris em direção a sua bunda redondinha, ejaculei prazerosa e deliciosamente. A cretina arqueou seu corpo e esfregou minha calça jeans contra sua perna, cujo esperma escorria suavemente, para se limpar e não deixar nenhum vestígio do ato pecaminoso que acabávamos de cometer.
   Finalmente chegamos. Descemos do carro e Ângela, com certa maldade no olhar, me perguntou se a viagem havia sido boa. Não pude dar outra resposta:
   - A viagem foi muito gostosa... – Respondi, com um enorme alívio e satisfação.


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Comentários


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joaobatistalimabraga Comentou em 02/11/2015

Foi os segundo que li hoje excelente narrativa è , muita adrenalina e se torna emocionante e inesquecível para os parceiros votei tambem e adorei

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boxboxbox Comentou em 04/05/2015

Também gostei muito. Delicioso. Votado

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rayhunters Comentou em 02/05/2015

Muito bom, ela falando com o corno enquanto você a penetrava, ela deve gostar dessa situação de levar pica e falar co o namorado.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
AMIZADE COLORIDA - PARTE 2

Codigo do conto:
64415

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
01/05/2015

Quant.de Votos:
16

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