- Bom dia! Café – falou Samuel, após bater na porta.
Hideki acordou com a voz do seu irmão. Olho do seu lado, na cama, e lá estava Claylson, 18 anos, 1,68, 55 kg, abdômen, tórax e coxas definidas devido a hereditariedade e ao trabalho na agricultura familiar. Seu pau estava duro, eis a ereção matinal. Dormia com a barriga para cima, a perna esquerda dobrada. Seu joelho estava encostado na minha coxa. Seu braço direito estava rente ao corpo, o outro estava dobrado e sua mão estava próximo ao seu rosto que estava voltado em minha direção. Eu sentia sua respiração e seu rosto emanava um ar sereno e a jovialidade.
- Pego depois, Sam.
O jovem abriu os olhos, sorriu ao ver onde estava. Abraçou-o e foi encostando seu pau na coxa do Hideki.
- Que pau lindo duro, se está grudado aqui, é meu. Hideki foi forçando mais suas coxas apertando mais e sentindo o pré-gozo. A tensão sexual, que desta vez era previsível e tranquilo, devido a segurança da reciprocidade. Esses momentos são gostosos, mas há a necessidade de ambos curtirem-se mais.
Ficaram frente a frente e desta vez pau com pau, um abraço longo para reafirmar o carinho de ambos. Hideki se levantou, segurou a mão do jovem e juntos foram ao banheiro escovar os dentes e tomar um banho. Adendo, só lá para ambos conseguirem urinar, afinal como é difícil mijar de pau duro, principalmente para aqueles em que o pau fica para cima e não são circuncidado. Detalhe, um mijou no corpo do outro.
- Que coisa quente – você?
- Não vale, para – você consegue segurar? Eu não, então espera, Clá.
- Gosto do cheiro, gosto que você faça tudo comigo, Hi.
Diz a lenda que após o mijo matinal, o pau fica mais calmo, mas e de nossos, que viviam duros.
Beijaram-se agora com mais sintonia, sem aquela pressa. A língua, os lábios, o hálito de pasta de dente, os corpos colados debaixo do chuveiro. Mãos lavando as costas do outro.
Hideki abaixou e engoliu o pau reto, duro, moreno, a cabeça que a pele escondia parcialmente. Todo o desejo contido por anos por fazer parte de uma entidade religiosa que afirmava o que eramo pecado, foi posto para fora. A língua rodeava em volta da cabeça do pau, o qual é hiper sensível e sugava ao mesmo tempo todo o pênis, num vai e vem. Foi intenso.
- Vamos para a cama, mo. Quero sentir mais, quero chupar e ser chupado, quero dar, quero fazer tudo. Se você não parar eu vou, vou....humm.... – tentou afastar o Hideki. Mas foi em vão, Hideki fez exatamente o que queria, a vontade era sentir o pau do jovem pulsando e ejaculando em sua boca. Os jatos foram vindo e com o sabor adocicado e ácido ao mesmo tempo, e Hideki foi engolindo tudo.
Seus joelhos dobraram-se e Claylson acabou sentando no box.
- Tô acabado – olhou para a frente e viu na mesma altura seu japa.
- Claylson!!! Café, você tem aula, né! – Samuel batia na porta novamente no quarto. Girou a maçaneta para ver se abria aporta.
Mesmo relaxado, o garoto saiu rápido do chuveiro, secando seu corpo com rapidez e já foi abrindo a porta, após se enrolar na toalha.
- Obrigado, Samuel. – todo o relaxamento havia sumido, com o medo de que o pecado viésse a tona. – não que achasse que havia feito algo de errado. Mas em ser descoberto pelos irmãos e ser execrado, proibido de falar com os irmãos por anos, passar por uma comissão judicativa.
- Dormiram juntos?
Claylson lembrou-se do que a Bíblia fala sobre o homossexualismo, ao ver a feição do outro pastor, irmão do seu amor. Ante a situação ruborizou-se e balançou a cabeça numa discreta afirmação.
- Ele não vai para aula hoje. Já vou a mesa para curtir o que você e o Rafa prepararam....tô morrendo de fome.
Samuel sabia que Hideki é homossexual. A questão da depressão tem a haver com a sua não aceitação e a luta constante para não se permitir nem desejar um homem. Seu irmão sofreu preconceito, pois ele tinha um jeito delicado de se comunicar quando brincava, quando começou a ingressar na religião. Os irmãos chamaram-no de viado, mesmo em volta dos irmãos. Um dos agressores era o Neto. Foi muito decepcionante passar por isso dentro de uma organização que dizia que cumpre as escrituras sagradas.
Diante deste contexto, Samuel não quis saber o que acontecera naquele quarto, onde os dois estavam com os cabelos e corpos molhados e de toalha ao mesmo tempo. O Hideki estava com um volume debaixo da toalha, com um brilho no olhar que há tempos não se via.
Ao perceber tudo, com discrição fechou a porta do quarto e se afastou do quarto.
- Olha como você me deixou... – Hideki numa poltrona de frente a ele, com as pernas abertas e a toalha presa na cintura, porém aberta, pois as bordas da toalha cobriam apenas uma pequena parte das coxas. Deixando a mostra a virilha, pau, saco, coxas peludas, joelho dobrado.
- Vou dar um jeito. Foi para cima e grudou seus lábios ao dele, segurou o pau do Hideki e foi direcionando em seu ânus...foi entrando com mais facilidade. O prazer era grande para ambos, mas Hideki queria mais, foi para cima dele e na posição de frango assado, penetrou-o e começou o movimento cadenciado, um ritmo firme, mas não tão rápido.
- Acho melhor parar – por favor.
- Tá machucando?
- Não, é que vai sair, já que é de manhã...- tira
- Tá doendo?
- Não.
- Então levanta um pouco o quadril – colocou uma toalha enorme embaixo e após alguns minutos saiu um pouco de fezes. O cheiro é forte, mas a vontade do Hideki curtir era maior. A vergonha foi se dissipando quando Claylson percebeu que o pau do se amor estava mais grosso, com o vai e vem... e logo seu rosto ficou vermelho, anunciando que iria gozar muito em seu ânus.
- Olha pra mim, mo, goza olhando pra mim. Novamente com o orgasmo vindo seus olhos encheram-se de água...- Haaaaaa, tesão
Tomaram um banho completo e depois ambos foram para o café. Só não foram de mãos dadas em respeito ao Samuel e ao Rafa.
Era evidente que os dois havia transado. Mas havia algo nos dois que superava a questão de que os seus amigos e irmãos, o amor e a amizade sincera.
Fizeram a oração, leram uma mesagem bíblica junto com uma análise do versículo e sua aplicação em nossos dias e puderam assim comer pães, frios, frutas, iogurtes, bolos, doces, café com leite, sucos, ovos mexidos, etc.
A vontade do Hideki era ficar em casa pelado, do lado do Cla. Só os dois. Pensou em fazer sexo na cozinha, na sala.
- Vou indo pra casa – falou Rafa, indo em nossas direções a abraçando a cada um. O abraço no Claylson foi estranho, pois foi rápido e seco. O para o Sam, foi como sempre muito carinhoso. Mas comigo, aconteceu algo muito estranho, ele me abraçou demorado e forte com muito carinho, me deu um beijo no rosto e foi embora.
- Galera, vou sair, lavem a louça, fui- gritou Sam e logo em seguida fechou a porta.
Hideki tirou sua roupa assim que a porta se fechou, quando olhou para o Claylson, ele estava sem nada, mas havia uma cueca vermelha na sua mão. Ela cobria apenas seu pau.
Colocou uma música Make it to heaven – e foi dançando com esse rítimo.
Puxou-me para junto dele e dançamos essa música agitada. Como era gostoso ver que os paus um do outro estavam duros devido a atração mútua.
O interfone toca.
- Oi, Afonso
- Seu Hideki, o Neto está aqui embaixo.
- Avisa que estou ocupado agora
- Eu falei que o senhor não podia, já que ele não avisou ao senhor.
- Ele está me dizendo que o tio do Claylson vai fazer um boletim de ocorrência, pois seu sobrinho desaparecera.
Num impulso, Claylson mandou watts para seu tio, que nem visualizou porque estava trabalhando.
- Avisa ele que estou ocupado, obrigado Afonso.
As mensagens no watts não paravam de apitar.
- Hideki
- Tomou as balinhas?
- KKK
- To aqui embaixo e com fome
- Tem a padaria aí perto. Respondeu Hideki.
Colocou em modo avisão. Olhou para o garoto e ao perceber, deu uma volta, demonstrando que todo aquele corpo está disponível. E que seu corpo também ansiava pelo corpo do Hideki.
Passaram a quinta feita juntos, sozinhos no apê.
Um detalhe, esse conto aconteceu comigo, identifico-me com o Hideki.