cONTINUAÇÃO DO AMOR PELO PASTOR - PECADO E DESEJO.
Hideki estava abatido neste dia. Eram nove e meia da manhã, precisa comprar um analgésico na farmácia. Viu um grupo de pessoas que ele conhecia. Lá estava Claylson, Neto e outros irmãos. Hideki passou por eles e houve cochichos, mas ninguém o cumprimentou. Claylson abaixou a cabeça ao vê-lo. Depois de tudo que passaram juntos, era isso que tinha hoje. Foi execrado, desassociado/eliminado da igreja, por ter pecado. Mas como tudo isso aconteceu? Por que Claylson contou isso aos anciãos para que houvesse uma reunião, ou melhor várias reuniões para que tivesse como sentença a execração. Era como se ter lepra. Para Hideki, particularmente era muito difícil, a vida girava só em torno dos irmãos, das atividades religiosas e da depressão que o acometia. Sua mente vagou até aqueles dias em que tudo começou a desmoronar em sua vida.
Era mais um dia de reunião, domingo...irmãos, convido todos a lerem 1 Coríntios 6:9-10 ...Vocês não sabem que...nem homossexuais ativos ou passivos...herdarão o Reino de Deus...- assim prosseguia a palestra do Neto. Arrogante e duro.
Hideki sentiu como se fosse um soco no estômago.
- A consciência calejada leva aquele irmão a não sentir mais nada quando peca...- Neto falava num tom de censura e aviso.
O jovem Claylson não prestava mais atenção nos cultos. O importante era ficar perto do Hideki. Que satisfação sentia ao ficar perto dele. Mas ele ficava irado quando acabava a reunião e muitos iram falar com seu amor. Após uns cinco minutos, já pedia para Hideki leva-lo embora.
Na volta para seu apartamento, Claylson estava novamente no carro.
- Então, vamos pedir uma pizza?
- Pode ser.
O rapaz falava e falava, mas Hideki estava muito quieto.
- Você está apaixonado por outra pessoa? Tá tão longe – olhou para o Hideki que estava absorto em seus pensamentos, enquanto entrava na garagem.
- Você tá me traindo! – falou. Nenhuma resposta – VOCÊ TÁ COM O RAFA? TÁ TREPANDO COM O RAFA?
- O que você tá falando? – Hideki ficou assustado com a forma que Claylson levantou a voz. Era um desrespeito que passaria a fazer parte na rotina dos dois.
Chegaram no apartamento em silêncio. Samuel abriu a porta abraçou a cada um de nós.
- Oi. – falou timidamente, Gustavo. Hideki havia esquecido do rapaz. Era mais um que iria ser ajudado.
- Vamos ao shopping, ok? – falou Samuel.
Lancharam, riram, fizeram compras e relaxados, voltaram para o apartamento.
- Hoje preciso ficar sozinho, vocês leiam a Bíblia, ok? – Gustavo sentiu-se perdido.
- Vamos ler rapidamente então – Hideki dirigiu a leitura da noite...cada um lia quatro versículos e depois apontavam os pontos em que achavam interessante.
Claylson novamente não achou algum ponto relevante.
Hideki entrou no quarto e trancou. Claylson ficou puto da vida.
Lá pela madrugada, Hideki saiu do quarto para beber água. Voltou para seu quarto mas não trancou. Voltou a dormir. Era um sono profundo devido aos antidepressivos. Sentiu algo estranho no meio das suas pernas. Era como se fosse chupado.
Seu pau estava duro como rocha, como era bom essa sensação. Ia gozar, quando o movimento parou. Virou seu rosto que tocou em algo conhecido. O cheiro familiar do pau e ânus do Claylson.
- Pára...pára. É errado.
Claylson voltou a chupar, só que só a cabeça do pau. Como todo o pau não circuncidado, havia uma sensibilidade muito grande nesta região. Hideki gemeu, não aguentava o tesão, o rapaz sabia cada ponto erógeno, sabia como quebrar o bloqueio. Abriu a boca e abocanhou o pau do rapaz. Juntos iniciou-se um 69 louco. Seu dedo foi tocando no ânus que piscava de tesão.
A boca do Claylson começou um vai e vem pela extensão do pau grosso do japonês. Sabia que havia mais tesão a ser usufruído.
Hideki amava aquele corpo. No fundo ele não acreditava em como um jovem ficaria tão apaixonado por um cara como ele. O jovem parou de chupá-lo. Virou-se e beijou-o. Sabia que Hideki estava grogue pelo remédio. Então sentou bem próximo ao pau e pouco a pouco foi engolindo. Era a medida certa para seu orgasmo. O ritmo de vai e vem compassado, fez os dois sentirem que o orgasmo estava próximo. Aquele ânus quente que dava tanto prazer. Claylson sentiu um prazer vindo, vindo...aquele pau dentro dele, pau que vicia, beijo, corpo, cheiro...
- Você é meu, só meu – gemeu e gozou em cima do Hideki, os primeiros jatos foram na cabeceira da cama, outro foi nos lábios do seu amor. – hummm
Hideki não conseguiu mais segurar, pois quando Claylson goza, ele aperta seu pau de um jeito que não há como segurar....Veio aquela sensação conhecido do prazer, e jatos de porra inundaram o ânus do rapaz.
- Não podemos fazer isso... – o remédio fazendo efeito, fê-lo dormir novamente.
Claylson pegou uma camiseta, se limpou e depois fechou a porta do quarto, limpou seu amado, a cabeceira da cama. Ficou olhando o corpo dele, ainda queria mais, seu pau ainda estava duro. Deitou ao lado do Hideki e começou a bater uma punheta. Pegou a mão direita do Hideki e colocou sobre sua coxa. Virou para o Hideki e sentiu seu cheiro, olhou seu corpo e gozou, gozou de novo....
Acordou cedo e foi para a escola.
Eram onze horas, o watts do Hideki não parava de sinalizar diversas vezes. Era Claylson, perguntando onde ele estava, o que estava fazendo, se Hideki pensava nele, quando iriam se ver.
Hideki estava na frente do juiz, tentando resolver um problema da equipe.
- Se quiser atender...
- Não, doutor, eu vejo depois. – falou ruborizado – então eis a dúvida da equipe, quanto ao Agravo de Instrumento, o que o doutor gostaria que colocássemos....
Saiu da sala após meia hora. Essa situação estava insustentável. Claylson usava o watts durante as aulas, no expediente de trabalho do Hideki. Só restava colocar no modo silencioso.
Eram 19 horas. Hideki saiu do Fórum com seus colegas, estava indo em direção ao metrô, quando viu Claylson na esquina. A equipe iria cumprimenta-lo, mas quando Hideki se aproximou, o rapaz começou a gritar com ele.
- Por que não atende minhas ligações? – FALA!
O pessoal se afastou, outros funcionários olhavam o espetáculo.
Hideki chamou um táxi, entraram, para que isso não fosse adiante. Parece que nesta hora, o dr. Luiz passou por ele.
Chegaram na entrada do apartamento e Claylson falando um monte de coisas.
- CHEGA! CHEGA! – gritou Hideki.
Os olhos de Claylson encheram-se de água. Entraram no apartamento.
- Você sabe que passou dos limites, né!
- Eu, eu, desculpa. Eu te amo – o rapaz ficara cabisbaixo.
Hideki passou a mão direita na testa. O interfone toca, ele atende, quando sente seu zíper se abrir e agilmente Claylson liberta seu pau e engole, engole só como ele sabe.
- Seu Hideki, Gustavo.
- Pede...- ficou ofegante, aqueles lábios com a língua girando na cabeça do seu pau. Seu jeans sendo desabotoado, baixado junto com a cueca. Aquelas mãos conhecidas, um segurando a bunda dele e a outra passando pelo tórax. – já chamo, pede para ele esperarrrrr – não dava pra segurar o prazer, quase havia gozado. Claylson sentiu o pau pulsar e parou na hora o movimento. Sua língua brincava a cabeça do pau.
- O senhor está bem? – perguntou Rivaldo.
Claylson tirou o interfone da mão do Hideki e colocou no gancho. Beijou-o e foi tirando suas roupas. Sabia que Hideki amava seu corpo, magro, delineado pela natureza e genética. Era pele com pele. Só que hoje seria mais selvagem.
Os beijos eram mais fortes, intensos, o garoto mordia os lábios dele, chupava seus mamilos com voracidade, seus dedos percorriam o ânus do Hideki. Havia uma necessidade muito grande de marcar território. Deitaram-se no chão da sala e começou um 69 louco, pois a língua do rapaz ia direto no ânus do Hideki.
- Pára, eu não – e começou a sentir algo que nunca sentira na vida, um prazer louco.
Hideki engolia o pau do Claylson para que ele gozasse logo, antes que quisesse penetrá-lo, e ele sabia como fazer isso, tanto que em poucos minutos, sua boca encheu de porra, que ele engoliu tudo.
Neste instante a campainha tocou. O porteiro não segurou o Gustavo, pois estava preocupado. Hideki nunca desligara o telefone na cara dele.
Hideki pegou o primeiro shorts que viu e uma camiseta regata.
- Entra, Gu – abraçou-o com carinho.
- Da licença, eu...eu preparei o estudo hoje.
Claylson saiu do banheiro só de cueca.
- E aí, mano? Tudo bem?
- Mais um querendo transa com você...- olhou para Hideki e depois cumprimentou Gustavo. – Você é só meu – falou no ouvido.
Hideki puxou o garoto pelo braço e levou-o para o escritório.
- Pára com isso – olhou com uma cara de raiva.
- Você não gozou – suas mãos foram pegando no pau do Hideki, que começou a ficar duro. Como Hideki gostava que pegasse desse jeito – vou te levar pras nuvens.
Hideki empurrou-o e saiu. Nesta hora Samuel entrou no apartamento.
- Gu, me dá um abraço – nessa hora ele parou, pois ouviu um barulho abafado, como se alguém houvesse caído. – Pera um pouco
Foi em direção ao escritório e viu Hideki saindo rapidamente.
- O que foi que....
Hideki passou por ele, ruborizado, mas mudou o semblante ao olhar o Gustavo.
- Como você está? – deu se início ao estudo da semana.
Claylson saiu apressadamente do escritório, ia na direção do seu amor, mas Samuel apareceu na sua frente.
- Oi, tudo bem? – abraçou o rapaz.
- Vou embora – falava isso enquanto mexia no celular. Saiu apressadamente.
Neto o esperava.
- O Hideki me estuprou. – falou Claylson, chorando
Os olhos de Neto, da supresa, passou para a satisfação.