Recife, segunda-feira, pandemia de COVID19. Como moro só, precisei sair para repor os alimentos de casa em meio a quarentena. Em Boa Viagem, fui a uma grande rede de supermercado e lá encontrei Marcello (com dois L era assim que ele iria me dizer rsrsrs), moreno alto, peludo. Num dos corredores do hipermercado, nos olhamos, mas cada um seguiu nas suas compras. Logo depois, nos encontramos no setor de laticínios e começamos a conversar sobre o preço alto dos produtos. Depois de 15 minutos a conversar, nos apresentamos: muito prazer, eu me chamo Marcello Mattos, disse ele; eu, Antonio, rindo e meio sem graça, e seguimos juntos nas nossas compras. O tempo passava e com ele a nossa cumplicidade. Ríamos das sucessões de causos de contávamos um para o outro; às vezes nos sacaneávamos como dois meninos adolescentes.
Uma hora depois, terminaríamos nossas compras e nos despediríamos. Marcello passou primeiro e resolveu me esperar para minha grata surpresa. Esbocei meu melhor sorriso para ele com um olhar de cumplicidade. Senti que ele me entendeu perfeitamente. Neste momento, minha rola explodia dentro da calça; um calor subia dentro de mim tamanho o tesão por Marcello. Passei minha compras, paguei e seguimos em direção à saída do hipermercado. De repente o abracei com o desejo de manter meu corpo junto ao dele por mais tempo. Perguntei onde estava seu carro, e para a minha surpresa, Marcello estava a pé e ia solicitar um desses carros de aplicativos. Prontamente disse que poderia deixá-lo em casa, caso ele quisesse. Meu carro era grande o suficiente. Marcello disse sim. Perguntei onde ele morava.
Seguimos nossos caminhos, conversando sobre tudo na vida. Nossos olhares se entrecruzavam, nossos braços se esbarravam. Resolvemos parar na orla e ficar conversando um pouco (na verdade eu queria que o tempo não passasse). De repente, Marcello me beijou. Meu Deus, que paz invadiu meu coração! O estopim já tinha sido dado. Dentro do carro, começamos a nos agarrar, passamos para o banco de trás, tiramos nossas camisas. Nossos corpos denunciaram os nossos desejos. Marcelo tirou minha calça, pegou na minha rola preta e começou a chupar enlouquecidamente; seu olhar para mim era de desejo intenso; meu corpo respondia intensamente como se aquela fosse a primeira e última vez que nos encontraríamos. Tudo foi muito intenso. Beijos, corpos suados, abraços apertados, olhos marejados e agradecidos por poder viver aquele momento mágico. Decidimos ir para a minha casa, já que eu morava no Pina.
No elevador, éramos dois homens comportados, mas quem nos encontrasse ali juntos conseguiria perceber o que nossos olhares denunciavam: Marcello quer Antonio que quer Marcello.
Ao chegar no meu apartamento, nosso desejo seguiu mais forte. Tirei sua roupa e comecei a dar um banho de língua naquele homem grande e peludo. Marcello se contorcia; quando botei meus lábios grossos de um homem negro maduro na sua rola, ele foi ao céu. Gemeu como se quisesse anunciar a chegada de um rei. Virei Marcello de costas, chupei seu cu com muita vontade o que o fez empinar sua bunda grande para mim e olhar me dando permissão para seguir em frente sem medo. Obedeci. Minha rola preta entrou no seu cu ligando meu corpo negro suado ao dele. Num frenético frenesi, Marcello me jogou na cama, cavalgando sobre mim até eu gozar dentro dele intensamente. Minha rola pulsava dentro dele e ele seguiu adiante me fazendo gozar por duas vezes. Beijos, línguas, corpos, emoção, sentimentos brotaram naquele momento dizendo-nos como é possível ser feliz. E fomos. Dois homens maduros que viveram e celebraram o encontro da vida como se fossem dois adolescentes. Marcello, meu amor, eternamente me lembrarei de você. Muito obrigado.