Quinta-feira, 13 de maio de 2020, aeroporto de Belo Horizonte. Precisei fazer uma viagem urgente. Como estamos em tempo de pandemia, houve uma extrema dificuldade para conseguir um voo. Possibilidades: conexões via SP. Cheguei. Era início da tarde em BH. Dia de sol. Seria minha primeira vez na cidade esvaziada. O motorista da instituição de pesquisa veio me buscar para irmos direto para o instituto. Minha fala seria importante para o grupo de pesquisa. Após 3 horas e meia de reunião, vou para o hotel tomar um banho e descansar. O dia seguinte estava por vir.
Na manhã seguinte, chego bem mais cedo ao instituto, e eis que de repente me deparo com aquele homem negro elegante, de corpo torneado, com máscara que não conseguia esconder seu expressivo olhar. Perdido pelo caminho, resolvi perguntá-lo como chegar à sala de reunião. No caminho, começamos a conversar, foi quando descobri que seu nome era Pedro e que ele tinha 26 anos. Imediatamente nos identificamos. Conversávamos como se nos conhecêssemos há anos. Trocamos contato e nos despedimos com a promessa que daríamos continuidade mais tarde à noite, quando ele iria ao hotel já que não havia restaurantes e cafés abertos.
Pedro chegou às 21 horas em ponto. Abri a porta do quarto após o anúncio de sua chegada pelo recepcionista do hotel. Estava ansioso no décimo segundo andar. Finalmente estaria a sós para conhecer melhor aquele homem mais novo o que me gerou uma certa insegurança por eu ser quase 22 anos mais velho. Em todo o momento fiquei ansioso atrás da porta à espera da campainha tocar o que seria o anúncio da chegada de Pedro. Dentes escovados, banho tomado, uma roupa legal e meu melhor perfume. O resto foi eu mesmo, o Marcos.
Ele chegou. Nos abraçamos fortemente. Senti a energia daquele homem, um deus de ébano. Nossos sorrisos se encontraram. Sentamos na cama meio sem graça, único lugar existente e começamos a conversar entremeados por muitos risos num hotel esvaziado pela falta de cliente. Resolvemos pedir comida e bebidas via aplicativo. Nesse meio tempo, toquei nele sem querer. Aí começou a nossa história. Pedro pegou na minha mão, se aproximou de mim e me beijou. Eu, surpreso e um pouco tímido, me deixei levar. Que beijos...
Nossos corpos se entrelaçaram naquela cama de hotel, nossas roupas saiam dos nossos corpos como se elas tivessem sua própria autonomia. Pedro tirou minha cueca e caiu de boca na minha rola. Fiz com ele também. No maravilhoso 69 nos perdemos tentando nos encontrar um no outro. Virei Pedro de bruços e comecei a chupar o seu cu. Gemente ele me pediu para chupar mais forte. Minha língua quente sorvia o néctar daquela bunda gostosa. De repente fomos interrompidos pela chamada da recepção. A comida tinha chegado. Pausamos com os olhares denunciantes de que queríamos continuar.
Comemos, demos comida um para o outro na boca, nos beijamos mais e mais e seguimos no nosso encontro especial, um encontro entre dois homens negros. Tirei a roupa novamente, botei Pedro de quatro e comecei a roçar minha rola preta no seu cuzinho. Ela pulsava de tão dura que estava. Pedro também estava com a sua extremamente endurecida e, ao sentir nas minhas mãos, decidi chupar aquela rola preta. Ele gemeu e se contorceu anunciando o que me pediria sem dizer uma palavra: me penetre, Marcos. Nossos corpos suados lubrificaram cada parte dos nossos corpos negros. Eu queria muito estar dentro dele desde o nosso encontro inicial. Coloquei Pedro de quatro, chupei enlouquecidamente seu cu o que facilitou a entrada da minha rola. O balé seguiu seu curso. Pedro fez um vai e vem lento, depois freneticamente rápido o que me fez gemer bem alto. Tirei minha rola de dentro dele por várias vezes para que pudéssemos aproveitar cada minuto. Não queríamos o fim do nosso encontro divinal. Beijos, beijos e mais beijos entremeados pelo roçar no calor dos nossos corpos. A sensação foi a de que queríamos nos fundir um ao outro para nunca ter fim.
Pedro montou sobre mim novamente, cavalgou como se fosse um explorador de novas terras, me beijou ardentemente e no seu balé me levou a gozo dentro dele. Minha porra grossa explodiu como um vulcão em erupção no seu cu. Pedro gozou sem tocar na sua rola. Nos beijamos, nos abraçamos, nos apertamos com a certeza de que o nosso encontro foi o início de uma grande história de amor entre dois homens negros com uma diferença de idade que nunca foi importante para que déssemos nossos primeiros passos. Obrigado, Pedro, por você existir nesse momento tão especial e tão confuso ao nível mundial. Tua leveza e tua serenidade me fizeram querer estar com você novamente. Tive que partir de volta para o Rio, mas com a certeza de que trouxe você comigo de alguma forma, assim como eu tinha ficado com você em Belo Horizonte. Meu muito obrigado, Pedro.