Foi no período de inverno em que tudo aconteceu de maneira inesperada. Há meses que nos entreolhávamos no elevador. Ver aquele negão com um sorriso largo, às vezes luminoso, às vezes de cara fechada, me encantava. Dizíamos um bom dia rápido, nos olhávamos e logo nos silenciávamos. A subida no elevador parecia uma eternidade; algo me dizia que queríamos mais do que um bom dia e uma cruzada de olhar discreta, mas não avançávamos, até porque não nos conhecíamos de fato para sabermos qual era a nossa. Num sábado chuvoso, final do expediente, encontro-o sozinho na entrada do prédio esperando a chuva passar e digo-lhe boa tarde; seu sorriso imenso se abre. Trêmulo por dentro, me apresento como Marcos, ele como Sidney e logo em seguida pergunto se ele quer uma carona no meu guarda-chuva. Ele, um tanto quanto em dúvida, resolve aceitar timidamente, mas seus olhos denunciam a alegria de me ter mais perto. No meio do caminho, com a chuva mais forte, vejo um café e o convido para irmos para lá e nos proteger. Pura desculpa para tê-lo por perto por mais tempo. Sentamos, nos olhamos de maneira tímida e nervosa, e falamos ao mesmo tempo como se fossemos perguntar algo um ao outro. Começamos a rir. E daí Sidney me pergunta o que faço naquele prédio todos os dias. Conversamos a tarde toda como se nos conhecêssemos por toda a vida. De repente, ele me pergunta se eu gostaria de jantar com ele à noite; de pronto aceitei, a chuva passou e seguimos os nossos caminhos sem vontade de nos separar, mas sabíamos que seria por pouco tempo – a noite chegaria. Por volta das 21 horas, nos encontramos, Sidney mais uma vez com seu sorriso largo e bem mais à vontade e isto talvez se devesse ao fato de não estarmos próximos ao nosso local de trabalho. Eu, por minha vez, estava tenso, tímido, com poucas palavras e o contemplava ardentemente, com uma imensa vontade de beijá-lo e tirá-lo dali naquele sábado à noite. Jantamos, conversamos e a cada minuto íamos descobrindo afinidades e o crescimento de um desejo intenso que saltava aos olhos de quem estava próximo de nós. Meu pau saltava dentro da calça de tão excitado que era estar ali com Sidney – ainda bem que eu estava sentado rsrsrsrs... Com toda a coragem do mundo e segurança passada por Sidney, resolvi convidá-lo para o meu apartamento. Ainda tímido, ele aceitou prontamente e seu sorriso largo anunciava o que ocorreria momentos depois. Ao chegarmos, eu o ofereci um copo de vinho, coloquei Marvin Gaye para tocar e ficamos conversando no sofá, olhando um para o outro fixamente; nossos olhares denunciavam o nosso desejo de estarmos mais íntimos. A voz negra ecoava pela sala criando o clima necessário para que tudo acontecesse. Percebi que nossos copos estavam ficando vazios e, assim que resolvo levantar para pegar a garrafa, ele se aproxima e me beija intensamente. Foi o começo para que tudo acontecesse depois: largamos os copos, nos beijamos intensamente tornando realidade um desejo de meses. Todos os encontros pela manhã naquele elevador vieram à minha mente como a rapidez de um relâmpago. Tiramos as nossas roupas, nos olhamos por um momento e somente com os nossos olhares dizíamos um para o outro a felicidade sentida aos nos tocarmos; nossos corpos respondiam na mesma intensidade. A ereção era evidente; fomos para a cama e lá, mais do que nunca, pudemos ser quem nós queríamos ser: dois homens negros que se desejavam por muito tempo. A felicidade se expressava sob a forma de um desejo intenso. Nos chupávamos num 69 intenso tentando sugar cada gota um do outro, como se quiséssemos nos tornar uma só pessoa. Beijos ardentes se repetiam, nossos corpos suavam e bailavam na cama. Linda imagem: dois negros na cama se movimentando e dizendo naturalmente um ao outro o que fazer sem palavras. Eu o abracei por trás, beijando a sua nuca, numa intensa ereção e comecei a penetrá-lo devagar; de vez em quando ele olhava para trás como se sinalizasse para que eu seguisse em frente apesar da leve dor – pacientemente eu seguia os seus comandos não verbais. Num balé intenso, Sidney começa a rebolar enlouquecidamente na minha rola negra, pedindo para que eu o socasse profundamente; nossos corpos suavam intensamente. Mudamos de posição, pois ele me pediu para meter nele de 4; aquela bunda grande e negra me enlouqueceu; minha rola, mais dura do que nunca, pulsava intensamente, mas o gozo não vinha ainda – era como se eu quisesse que aquele momento nunca. Sidney por sua vez resolveu chupar meu cu com sua grande língua; eu gemia de prazer ao sentir aquela língua quente passando pelo meu cu, me arrepiando todo; às vezes alternava ao puxar minha rola para trás e chupá-la com toda força. Começamos um novo 69, mais intenso que o anterior até que ele ficou na posição de frango assado, e eu comecei a chupar o cu dele e depois o penetrei intensamente. Sidney gemia intensamente como se esperasse por isso há meses. Sentíamos que completávamos um ao outro e nos tornávamos uma pessoa só naquele momento. Ao mesmo tempo, em que eu o penetrava, eu masturbava a rola negra dura como uma pedra do Sidney; de repente nossa conexão foi coroada pelos nossos gozos. Gozamos intensamente: eu dentro dele e ele espirrando sua porra sobre mim. Terminamos o nosso ato de amor com longos beijos, mas com a certeza de que seria só o começo de uma linda história de amor entre dois homens negros brasileiros.
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