Reencontrei o macho "bravo" e preconceituoso da Igreja e arrepiei ele de tesão. - Parte 1

Desde a infância, frequentava a igreja evangélica com minha família. Dentro desse período, passei uns 5 anos da minha adolescência participando em um Assembleia de Deus, por decisão dos meus pais, que haviam se mudado e achavam a igreja mais próxima de casa. Apesar da timidez, logo me colocaram para trabalhar com os grupos de jovens, por influência do meu pai, que era muito comunicativo e popular no bairro e na igreja. Logo que descobriram que eu entendia de planilhas, idiomas e eventos, me fizeram uma espécie de "secretário" para os jovens. A igreja que eu frequentava era a matriz, sendo assim, haviam outras congregações espalhadas pela cidade e pelo estado, que prestavam contas a ela.
Pelo menos uma vez ao mês, haviam reuniões com líderes dessas congregações. Como eu era secretário da juventude, me faziam participar, mesmo sendo muito jovem para isso. (Dos 14 aos 18,19 anos).
Em uma dessas reuniões, conheci o Jairo e seu irmão, que moravam e lideravam um grupo de Jovens há uns 40KM de onde eu morava.
Era engraçado a diferença entre os dois. Jadson devia ter uns 28 anos, mais de 1.90 (meu pai tem essa altura, Jadson era visivelmente mais alto), magro, mas com braços fortes, voz grave, usando o típico bigode de Assembleia; já o irmão era baixo (por volta de 1.60), gordinho e extremamente afeminado. O andar de Jadson por si só já mostrava um ar de "macho bruto", que me intimidava.
Após algumas reuniões, Jadson começa a se aproximar de mim, puxando assunto, mas eu sempre com poucas palavras devido a timidez e medo de que aquele homão másculo desconfiasse algo da minha sexualidade.
Certo dia, na hora do almoço, ele chegou até mim, puxando uma conversa mais digna.
- Eii! Tu que é daqui, onde eu encontro sorvete?
- Ah, tem uma lanchonete ali, na frente do ponto de ônibus, que vende uns bacanas e o preço é legal!
- Massa! Vamo comigo, então!
- Uai, homem! Não tem errada, não. Só é chegar em frente ao ponto de ônibus.
- Eu sei, cabra! Mas que custa ir comigo? Sou alto, mas não bato, não.
- Tá, né? ---- Fui com ele muito tenso, pois apesar de achar ele muito gostoso, sentia medo dele. Na sorveteria, Jadson pediu o dele e me mandou escolher algum. Na hora recusei, mas a insistência dele estava me deixando constrangido na frente das outras pessoas e acabei pegando um sorvete de uma bola só. Após a compra, eu já estava indo em direção a igreja, ao que ele tocou meu ombro, me chamando para conversar na praça que tinha perto do ponto. Não entendi, pois nunca havíamos conversado nada.

- Tu é todo travado, né, bicho? Quem é do interior sou eu, pow. Tu é da cidade, mas é todo desconfiado!
- hahahahah então, né... Hahaha
- Ó! Tu deve ter metade da minha idade, mas deixa eu te dizer... Sei que tu é secretário dos jovens e tal, isso requer responsabilidade, mas não precisa ser todo engessado. Tu é jovem, não precisa ficar se acanhando para tudo, não.
- Vou tentar!
- Queria conversar algo contigo, tua opinião para algo. Justamente por você ser jovem.
- Han...
- Nossa conversa, hein? Nem levei isso para os líderes, porque quero evitar constrangimentos. Mas tem algum viadinho na igreja de vocês?

Gelei de medo com aquela pergunta, não sei se expressei alguma reação, mas na hora, senti meu corpo tremer. Mesmo não sendo afeminado, tinha muito medo que notassem algo em mim. Tomei um pouco do sorvete para tentar retomar energias e responder algo natural.

- Como assim?
- Então... Lá na igreja, chegou um rapazinho que anda todo... Todo se quebrando. Mãozinha para cá, beijinho e fofoquinha com as meninas e ontem, outro rapaz da igreja veio conversar comigo que foi assediado por ele. Não falei com o Pastor sobre isso ainda,porque sei que ele vai chamar o rapaz para conversar e certamente o menino vai se chatear e ir embora da igreja. Já teve algo assim aqui?
- Olha... Que eu saiba, não.
- Certamente tem. Tem homossexual em todo canto, mas alguns são mais comportados.
- É... Tem sempre essa possibilidade, mas não dá para ficar avaliando quem é e quem não é. Ou você vem para prestar atenção no culto ou pra ver quem é gay, quem é prostituta, etc.
- Eu sei, pow. Mas é que assim... todo mundo sabe que meu irmão era viado, agora ele é crente, graças a Deus. Mas não consigo entender não. Viado para mim não tem explicação. Deus cria o homem para procriar, aí ele quer outro homem. Não tá certo nem dá prazer nenhum.
- Não sei opinar. Jesus amava todos, né? O que a gente pode fazer?
- Hummm ... É!

Aquela conversa me incomodou por dias. Será que o Jadson desconfiava de mim? Será que mais alguém desconfiava? Se eu já tinha medo de falar com aquele homem antes, agora eu tinha mais ainda.
Para minha surpresa, Jadson começou a ver em mim um bom colega e sempre que me via no intervalo das reuniões mensais, puxava assunto comigo. Com alguns meses, ele começou a me trazer chocolates, doces, pedaços de torta e eu ficava totalmente sem graça com aquilo. Logo descobri que ele e os irmãos eram donos de uma padaria, herdada do pai.

Quando sai da igreja aos 19, perdi contato com ele, até que anos depois, aos 25 (01 ano e meio atrás) comecei a me lembrar dele. Pensava em como ele estava. Provavelmente casado, como todo bom "homem de Deus". Passei noites me lembrando dele, pensando intimidades com ele, até que uma noite, sem conseguir dormir, decidi que ia procurar ele. Entrei no Facebook e comecei a revirar perfis de antigos conhecidos da igreja, páginas do pastor, dos grupos até que achei. Após adicionar e revirar as fotos (quase todas de terno), foi dormir meio ansioso para que ele me aceitasse.
Quando acordei, já vi que ele havia me adicionado e mandado uma mensagem: "Eei, rapaz. Paz do Senhor. Quanto tempo, como vai a família? Lembranças para o seu pai, abraço!"

Respondi a mensagem dele e passamos pelo menos uns 2 meses proseando, até que um dia perguntei se ele estava livre para dar uma volta e ir num evento gastronômico. Joguei verde dizendo "certamente tu vai querer ideias novas para tua padaria" e ele aceitou.
No sábado do "encontro", nos encontramos às 18h.
Cheguei primeiro e uns 10min depois, Jadson chegou de moto. A não ser por uma leve barriguinha e pelo bigode retirado, ele continuava o mesmo. Nos cumprimentamos e começamos a andar pelas barracas de comida, até que ele cansou e pediu para sentarmos e comermos algo. Falamos várias coisas, principalmente de igreja, até que toquei no nome do irmão dele.

- Teu irmão tá bem? Não lembro o nome dele.
- Sei lá, eu acho que tá! Não falo muito com ele, só o básico.
- Eita! Por que?
- Ele saiu da igreja tem um tempo, virou gay de novo.
- Desculpa, mas tu fala como se ser gay fosse gripe que vai e volta.
- HAHAHA Ele mora na casa da minha família, ainda, mas as atitudes dele e as pessoas com quem ele anda me incomodam. A gente tem que respeitar quem ele é, mas não tem nenhum respeito pela gente. Fica falando putaria no telefone, dizendo que vai dar o cu, que pegou homem de outra pessoa... Traz homem para dormir escondido dentro de casa.
- Caramba!
- É fogo, pow. Custa ele arrumar um lugar para ele e ter a vida dele como ele quiser? Não tem respeito nenhum e olha que já tem quase 40 anos. Quando não é homem que trás para casa, traz amigo safado.
- Como assim?
- Nada não!
- Aaaaah, agora falou, continua, Jadson.
- Uns amigos safado que ele leva, fica dando em cima de mim ou do outro irmão da gente.
- hahaha meu Deus.
- Tu ri, né? Não vejo graça. Sou homem, não gosto disso. Os caras se oferecem, oferecem dinheiro pra comer eles... Isso é nojento. Já bati em um e chamei a polícia, porque invadiu meu quarto e tava pegando minhas cuecas. Por isso odeio viado. Eu bateria em tudinho.
- Ah, pow. Tu não pode querer matar todo mundo, porque tem os escrotos. Eu entendo que isso dá raiva, mas não é todo mundo que te fez mal.
- Eu sei, é só modo de falar. Claro que não bateria em todos, tem uns que são legais. Que vale a pena conversar. Tu por exemplo.

Nessa hora arregalei os olhos, tentando recobrar as palavras, mas Jadson foi mais rápido.

- Eu sei que tu é. Eu sempre soube!
- ...
- hahahahaha O gato comeu a língua? Relaxa, nunca comentei com ninguém nem vou comentar. Mas tu nunca me enganou. Eu via teu esforço na Igreja naquela época, todo comportadinho, bem educado... Os outros cara da tua idade tudo largadão e tu todo certinho. Sempre soube que tu não era homem.
- Homem eu sou, né... Pera la!
- hahaha Homem para mim é quem curte mulher.
- Homem não é só isso não, viu hahaha
- Que seja... Mas vem cá... qual é a graça?
- Graça do quê?
- De gostar de outro cara? Gostar daquilo que tu já tem. O que leva a pessoa a escolher essa vida?
- Ninguém escolhe. Ou é ou não é. Não é tipo profissão não kkkkk "ah, vou ser gay!". Tu acha que alguém escolheria gostar de alguém, correndo o risco de apanhar?
- Mas eu não te bateria, não, pow. Relaxa.
- Eu sei que não, antes de tu me bater, eu quebro tua cara. Tu é grande, mas não é dois.
- hahaha. Sei! Vou te confessar uma coisa. Por conta da igreja, passei anos sem transar. Uma vez, quase aceitei o dinheiro de um desses amigos, para deixar ele me chupar. Só não fui em frente porque não confio no meu irmão nem nos amigos dele. E graças a Deus não fiz isso, não me imagino tendo prazer com outro homem.
- hahahahah Jadson, vou te contar. Na igreja tem tanto cara que transa com outro escondido, que tu nem imagina. E não é por ser gay, vi. Mas às vezes pela curiosidade mesmo ou só para os dois se aliviarem.
- Já pegasse cara da igreja, foi safado?
- Não das que frequentei haha mas conheço casos.
- hahahahaha

Jadson só sorriu e desviou o olhar, ficou olhando pro distante, escondendo o volume recém formado do pau no capacete que carregava. Fiquei mexendo no celular, até que senti a mão quente dele na minha coxa e ele sussurrou no meu ouvido.

- Bora andar de moto?
- Para onde?
- Sei lá... Dar uma volta. Para mim já deu aqui na feira.
- Vamo, uai!

Até chegar na moto, mil pensamentos se passaram na minha mente. Será que meu tesão de anos seria recompensado? Eu deveria me preocupar de ele fazer algo contra mim? Só descobriria se continuasse. Chegando na moto, Jadson me deu outro capacete e seguimos. Seguimos uns dez minutos de moto,até que ele parou em uma rua deserta e escura, me pedindo para descer. Meu coração foi para a boca com medo de que alguma violência me acontecesse. Sentado na moto, ele começa a conversar comigo.

- Quando tu tá com outro homem tu da ou come?
- Já fiz os dois, depende do tesão que o cara me dá.
- E tu prefere o quê?
- Curto os dois haha como falei, cada homem dá um tesão diferente em mim.
- hmmmmm... Tu era novo quando deu?
- Nada. Demorei para transar. Minha primeira vez foi com 21, mas não curti. O cara era imbecil demais, me machucou.
- 21? haha Pouco tempo então. Eu deitei com uma menina eu tinha 14. Já tô com 34... 20 anos já.
- Então já tá experiente! haha
- Nada... Os anos na igreja me deixaram seco. Nem a mão eu usava. Hoje em dia, tenho preguiça de ir atrás, mas vez ou outra quando fico assim, tenho que me resolver.

Deu uma apertada no pau e pela calça jeans o volume que aparecia era monstruoso. Eu quase avancei para aquele homem ali mesmo, mas por sorte o convite dele era melhor.

- Tem um motel ali na outra rua. Se você quiser e prometer segredo nosso, a gente vai lá para você me chupar. Senão, te levo de volta para a feira e você vai para casa. Sem estresse.
- Tu duro desse jeito quer só ser chupado? haha
- hahaha Sou homem, pow.
- Já te falei que também sou haha
- Não sei se tenho tesão em comer outro homem. Para ser chupado, é só eu fechar os olhos e pronto. Tu quer ir?
- Vamo!

Quando subi na moto, já fui apalpando o pauzão do Jadson, entramos no motel e chegando no quarto, ele ficou tenso, me olhando.

- Me desculpa, mas acho que já me arrependi
- Ué, como assim!?
- Não sou viado, não sei onde tô com a cabeça!
- Cara, relaxa. Faz o seguinte, toma um banho e pensa se tu quer isso. Se não quiser, de boa. A gente só conversa ou vai embora, se tu tiver a fim, só mata a curiosidade. Mamo você até onde vc quiser.
- Tá! Mas não entra no banho. Por favor.
- Ok!

Eu tava puto, queria muito aquele homem na cama comigo, mas não podia forçar. Fiquei pensando maneiras de convencê-lo, mas não foi preciso. Saindo do banho, ele puxou assunto comigo e a conversa foi ficando picante, até a rola dele começar a marcar a toalha.

- Vai ficar olhando meu pau direto?
- hahaha Põe na minha boca, que eu paro!

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Comentários


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hersu Comentou em 06/08/2020

Que delícia de conto

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chaozinho Comentou em 04/07/2020

Cercou o cara, até ele cair no teu papo. Safado você.

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lilizinho Comentou em 03/07/2020

Muito tesão. Posta logo a continuação. Tô de pau durão aqui.

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fornecedor Comentou em 03/07/2020

Assim não vale, deixou a gente com tesão e na espera.....

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londrina ativo Comentou em 03/07/2020

Muito bom cara, tesao aqui, fala tudo.

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paulotedesco1985 Comentou em 03/07/2020

Continua cara... pau tá babando aqui! Votado

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delicia1000 Comentou em 03/07/2020

Adorei to aqui de pau duro pensando na parte 2

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delicia1000 Comentou em 03/07/2020

Adorei to aqui de pau duro pensando na parte 2

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villa Comentou em 03/07/2020

Pqp seu safado não podia ter terminado agora. Que tesão não demore a escrever a continuação

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spider1983rn Comentou em 03/07/2020

Por favor continua! Que conto top! Conto com história! Amoo




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Nome do conto:
Reencontrei o macho "bravo" e preconceituoso da Igreja e arrepiei ele de tesão. - Parte 1

Codigo do conto:
159369

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
03/07/2020

Quant.de Votos:
49

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