A mulher de verdade 1,2 e3.


Amelinha era a típica dona de casa. Casada, mãe de um casal de filhos, com idades entre 15 e 17 anos, bem vista na vizinhança e sem que nada desabonasse a sua reputação. O casamento dela, contudo, não era dos melhores, longe disso. Seu marido mantinha uma outra família, também com mulher e filhos, fato que era conhecido por muita gente naquela cidade pequena.
Mesmo infeliz no casamento, ela tinha o que podia ser considerado satisfatório naquela cidadezinha do interior: casa, marido, filhos e sustento.

O problema é que dia após dia nada mudava, tudo era sempre a mesma coisa: arrumar a casa, lavar a roupa, preparar a comida, perguntar pelo dia dos filhos na escola, esperar o marido chegar (quando ele voltava pra casa), ver a novela e ir se deitar.

Isso só começou a mudar quando ela passou a usar a internet e, principalmente, a frequentar salas de bate-papo. Foi numa dessas salas que a conheci.

Inicialmente, tivemos uma interação quase protocolar nesse tipo de ambiente:

- Oi! Tudo bem?

- Tudo.

- Tecla de onde? ... É casada?... O que busca na sala?... Já conheceu alguém do chat?...

Nos primeiros contatos, Amelinha pouco falava. Dizia que estava ali apenas para conversar mas, se dependesse só dela, o diálogo nunca evoluiria muito.

Ocorre que, diferentemente, de tantos outros papos triviais que ela teve, como entrávamos na sala em horários parecidos, passamos a combinar a hora do dia seguinte, ainda sem trocar qualquer forma de contato e, assim, cada vez mais ganhávamos a confiança um do outro, até o ponto em que, de certa maneira, já estávamos familiarizados entre nós, não éramos mais estranhos um pro outro.

Foi com o passar de quase um mês que consegui reunir as informações que apresentei logo no primeiro parágrafo. Amelinha estava muito desiludida com a vida que levava, mas ainda assim mantinha-se recatada e fiel. Quando sugeri que a gente deveria marcar de se conhecer pessoalmente, ela quase parou de falar comigo.

O tempo foi passando e, num belo dia, usamos a câmera da sala de bate-papo. Ali, começava de fato a nossa história. Foi a primeira vez que nos vimos e isso foi um tremendo de um avanço.

Enfim, as características descritivas que já havíamos passado um para o outro ganhavam cores e formas e, mais do que isso, nos materializavam como pessoas já que, até então, nossa conexão era apenas por meio das palavras e não pelos olhares, expressões faciais e a certeza de que, do outro lado da tela, havia uma pessoa que era quem realmente dizia ser.

De tantos papos e da intimidade que foi crescendo ao longo do tempo, Amelinha finalmente aceitou a ideia de que deveríamos nos encontrar, não antes de alguns recuos e não antes de estabelecer algumas condições também.

Como era casada, a ideia de que o encontro seria num lugar reservado fazia todo sentido e que fosse num motel era a consequência prática disso; de todo jeito era muito inquietante para ela e, confesso, para mim também, que o primeiro encontro já fosse num motel, ainda que o combinado estabelecesse que: 1) vamos só conversar e 2) se a gente não se entender bem pessoalmente, não voltaremos a nos falar mais.

CAPÍTULO II – ENCONTRANDO AMÉLIA

Chegado o dia, encontrei Amelinha: do que eu imaginava, ela era um pouco mais baixinha, um pouco mais peituda, um pouco mais rabuda e bem mais gostosa. Mesmo nervoso, não conseguia parar de pensar que, se tudo desse certo, eu estava muito próximo de comer a mulher que sempre quis fuder: casada, gordinha, seios fartos e com uma raba pra lá de avantajada. À época, eu tinha pouco mais que vinte anos, mas desde que me lembro, sempre me interessei por mulheres mais maduras, mais macias e mais experientes.

Ao me ver, Amelinha deu um sorriso tímido. Visivelmente apreensiva, sua face logo ficou vermelha. Eu cheguei e disse “oi”, ela só me olhou e disse “não acredito que estou aqui”.

Tínhamos marcado um ponto de encontro de onde seguiríamos até o motel de carro. Pouco nos falamos no breve trajeto, de cerca de uns 10 minutos e quando chegamos ao “porto seguro”, não era exatamente um quarto dos sonhos, era um motel simples, mas tinha tudo o que precisávamos: privacidade, um pouco de silêncio, cama e sofá.

Ela começou dizendo: “Nossa, Luis, tinha tanta coisa que eu tinha pra falar que me esqueci do que eu quero te dizer primeiro...olha só, eu sei que a gente chegou até aqui, mas eu tenho que ir embora, eu sou casada, tenho filhos, eu nunca fiz isso...eu sei que você é legal, mas eu preciso voltar pra casa...hoje eu tenho muita coisa pra fazer em casa...e…. você tá tão quieto...não vai falar nada?”

Não disse nada, apenas me aproximei um pouco mais e a beijei, sentados no sofá. De início, ela correspondeu mas colocou as mãos no meu ombro como se, a qualquer momento, fosse me afastar. Eu interrompi o beijo e disse: “O mesmo também tá acontecendo comigo, tinha muito pra falar, mas só vou conseguir relaxar um pouco se eu puder te beijar antes.”

Ela sorriu, tirou as mãos do meu ombro e deixou que eu a beijasse demoradamente, apertando o corpo dela contra o meu. Daí em diante, naturalmente, os movimentos passaram a prevalecer sobre as palavras e estas, quando ditas, quase sempre arfantes, seriam censuráveis na boca de qualquer dona de casa.

CAPITULO III – DESVIRTUANDO AMÉLIA

Pouco a pouco, íamos nos livrando das roupas. Primeiro, desabotoei a blusa florida que ela vestia, deixando-a só com o sutiã que mal dava conta daqueles melões, lindos e apetitosos.

Senti que ela tremia, mas ainda não era de excitação pelo prazer, era um misto: um pouco de nervosismo, de emoção, de transgressão e de perigo. Eu, inconfessavelmente, também estava bastante tenso mas tentava deixar transparecer calma e controle da situação.

Preciso explicar uma coisa: sou e sempre fui tímido. Amélia era um tipo de brasileira bem comum, dessas que podem morar na nossa vizinhança ou que encontramos na fila do ônibus ou do banco, entretanto, se o nosso primeiro contato tivesse sido presencial, dificilmente eu teria tido coragem de puxar um assunto ou de falar qualquer coisa, afinal, o que eu diria?…. “Oi!, Tudo bem com a senhora?”, “Oi, posso ajudar a senhora em alguma coisa?”…

Como podem perceber, o tratamento mais adequado para ela era esse mesmo: “senhora”. Não digo senhora por ser muito velha, apenas por ser mais velha que eu. Quando nos conhecemos não sei nem mesmo se ela já tinha completado 40 anos, portanto, uma mulher bem jovem ainda. Contudo, o tratamento de “senhora” vinha muito mais da respeitabilidade que ela emanava, daquele papel que ela tão bem representava dentro dos valores sociais em que vivemos: uma mãe dedicada, uma esposa fiel, uma mulher cristã, uma ótima dona de casa.

Sem esquecer dos atributos físicos que ela tinha, esses ingredientes que eu descrevi acima botavam ainda mais lenha no fogo do meu desejo: não era só o corpo dela que eu despia, eu a despia também de toda a sua moralidade, aquela mulher a quem eu tanto respeitaria nas mais comuns circunstâncias do dia a dia, estava comigo num quarto de motel, numa beira de estrada, sem muito luxo ou requinte, mas envolta numa atmosfera que transbordava de tanto tesão.

Até então, eu só tinha tirado a blusa dela e a coberto de beijos, nunca havia sentido o meu pau tão duro daquele jeito, ainda mais quando ela, já um pouco mais à vontade, deslizou as suas mãos do meu peito para colocar sobre a minha calça.

- Parece que essa calça tá ficando muito apertada pra você – ela falou.

Como ela também usava uma calça jeans, respondi:

- Tá sim e eu acho que nós dois deveríamos ficar mais à vontade.

- Luís – ela falou – eu tenho vergonha. Sabe…. Eu não sou mais uma menininha, eu tô gordinha e você é muito jovem ainda, além de pensar nisso que a gente tá fazendo agora, só de pensar na sua idade, eu me apavoro toda.

Eu não era tão jovem assim, tinha 23 anos mas, para ela, eu estava muito mais próximo da idade do filho que ela tinha do que da idade do homem com quem estava casada.

- Você está com vergonha? - perguntei. - Vergonha de quê? De me deixar mais excitado do que jamais qualquer mulher me deixou?

Acho que essas minhas “respostas-perguntas” a acalmou.

Eu levantei do sofá e peguei a mão dela, conduzindo-a até a cama. À beira da cama, então, paramos, nos beijamos e eu abri o zíper da calça dela. Ela deixou, sem qualquer repreensão. Mesmo depois de tanto tempo, ainda me lembro: uma calcinha preta, de renda e transparente. Não era por acaso. Certamente, ela tinha se lembrado de uma das inúmeras conversas que já havíamos tido pelo chat, quando uma vez me perguntou pela cor e pelo tipo de calcinha que mais impacto que me causaria caso um dia eu pudesse vê-la assim.

Foi então que tive certeza. Embora o combinado fosse que apenas conversaríamos no primeiro encontro, ela havia se preparado para muito mais, ela também estava tão desejosa quanto eu de fazer daquele momento o mais memorável das nossas vidas.
Contínua...

Foto 1 do Conto erotico: A mulher de verdade 1,2 e3.


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Ficha do conto

Foto Perfil casalsergipe
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Nome do conto:
A mulher de verdade 1,2 e3.

Codigo do conto:
165965

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
14/10/2020

Quant.de Votos:
4

Quant.de Fotos:
1