Ela voltou e eu fiquei, tudo tranquilo, não fosse um detalhe: ao invés de pegar a sua mala, Kátia levou a minha, me deixando apenas com um calção de banho molhado. Quando falei sobre isso no telefone, ela riu do engano e brincou, dizendo para eu usar suas roupas que tinham ficado na mala. Claro que levei na palhaçada e disse que passaria o fim de semana praticando nudismo.
Contudo, após o banho, achei desconfortável ficar enrolado na toalha molhada e resolvi dar uma olhada para ver se não havia algo unissex entre suas roupas. Mas Kátia, além de muito bonita, gostava de se vestir de forma provocante... não havia nada “normal” em sua mala, só lingeries, vestidos, shortinhos...
Espalhando aquelas roupas na cama, fui lembrando do seu corpo e ficando excitado... como eram lindas aquelas pecinhas sensuais... uma vontade louca foi batendo... algo que eu jamais pensaria se não estivesse completamente sozinho naquela praia... comecei a tocar numa calcinha rendada... era tão macia, tão cheirosa... Com o coração a mil, criei coragem e a vesti. É estranho, eu sei, mas acho que todo mundo já sentiu curiosidade de saber como ficaria sendo do sexo oposto.
Foi louco sentir o tecido suave deslizando entre minhas pernas... puxei até em cima e a parte de trás entrou entre minhas nádegas. Escondi meu pau, que não era muito grande e ficou bem disfarçado, apesar de eu não ter prática nenhuma nisso. Senti uma emoção diferente ao me ver no espelho. Tenho o corpo delgado, cintura fina, mas com pernas roliças e uma bunda firme, proeminente, talvez por isso, a calcinha ficou tão ajustada ao meu corpo... me deu um tesão imediato... não pude evitar de fazer poses e movimentos femininos em frente ao espelho.
Já que tinha começado, resolvi ousar um pouco mais... afinal, aquilo seria um segredo só meu. Coloquei um sutiã meia taça que Kátia usava para realçar seus seios pequenos e, por cima, uma camisola transparente que eu sempre achei muito sexy. Não pude acreditar no quanto eu fiquei “feminina”. Subi numa sandália plataforma e dei alguns passos, rebolando um pouco, já morrendo de tesão.
De repente, o telefone toca, era Kátia. Então, caí na realidade de imediato e uma vergonha danada se abateu. Ela não tinha como adivinhar o que eu estava vestindo ainda assim, não tive coragem de atender, antes de tirar toda aquela roupa.
À noite, não conseguia parar de pensar naquela loucura que havia feito... um monte de dúvida que eu nunca tivera sobre minha sexualidade me assaltando de repente... o sentimento de culpa terrível, só rivalizando com o tesão que eu teimava em sentir só de lembrar. Prometi para mim mesmo, não voltar a chegar perto daquelas roupas.
Porém, tão logo dormi, comecei a sonhar... eu estava vestido de mulher caminhando em um lugar movimentado... homens assoviavam ao me ver passar... Kátia me olhava e ria com malícia, me chamando de querida... Acordei todo melado, algo que não me acontecia há anos.
No dia seguinte, como se soubesse o que se passava na minha cabeça, Kátia provocou no telefone:
– E aí, Alex, tá gostando de usar minhas roupas?
– Claro que não usei, né! – neguei com veemência exagerada.
– E vai ficar pelado? Vai receber os inquilinos de sunga?
– Melhor que de calcinha, né...
Ela riu debochada no telefone e respondeu:
– Sei não, amor... você tem uma bela raba... acho que a calcinha cairia bem!
Fiquei puto e desliguei o telefone, mas, embora eu tentasse evitar, lembrava do que tinha visto no espelho e concordava com Kátia. Só de pensar nisso, foi batendo aquela vontade irresistível... A vergonha e a culpa acabaram vencidas. Dizia pra mim mesmo que aquilo era só uma brincadeira solitária, movida pela curiosidade... estava ali, sem nada pra fazer...
Mais tranquilo, me dediquei a experimentar cada roupinha da mala... Não sei quantas horas fiquei fazendo isso, testando combinações, imitando uma mocinha ao caminhar, falar, me mexer... como era bom se soltar... não ficar policiando os gestos, a voz, para não “parecer mulherzinha”, como dizia meu pai na minha infância. Não podia negar que estava adorando! Acabei escolhendo um vestidinho curto e soltinho, que deixava a calcinha aparecendo através do tecido. Calcei um tamanquinho, passei um pouco de maquiagem e ajeitei o cabelo com uma tiara e assim, toda menina, me pus a trabalhar para que a casa estivesse nos trinques para os possíveis inquilinos.
Completamente absorto nessa tarefa, de repente, sou chamado para a realidade por uma voz que parecia vir do além:
– Oi, vizinha?
Foi como se eu tivesse levado um soco no estômago. Não consegui falar nada para a moça bonita na porta da casa. Ela estava estranhando a minha reação, se desculpando por ter me assustado.
– Desculpa, é que eu não sabia que tinha mais alguém nesta praia... – fui falando, sem jeito.
– É, o balneário está deserto mesmo... meus pais são donos da casa ao lado... vim ajeitar as coisas, pois já já começam chegar interessados... Mas, desculpa, eu não me apresentei... sou a Nádia... Você é amiga da Kátia?
Só então me certifiquei de que Nádia achava que eu realmente era uma garota. Entre a vergonha de desfazer o engano e criar uma confusão para resolver depois, optei pela segunda alternativa.
– Sim... sou... amiga da Kátia... me chamo Alessandra...
– Prazer, Alessandra... pelo jeito ficaremos de “donas” da praia neste fim de semana...
Conversamos um pouco e acabou que, por educação e para manter as aparências, a chamei para jantar comigo mais tarde. Fiquei morrendo de nervosismo e, ao mesmo tempo, uma louca excitação... ela tinha me tratado como mulher... de certa forma, eu tinha sido mulher por alguns minutos... isso era louco! Não imaginava como iria explicar tudo isso depois, mas não havia como voltar atrás. Me arrumei o melhor que pude, preparei um jantar e logo a vizinha retornou, trazendo uma garrafa de gim e umas latinhas de tônica.
Alguns minutos depois, conversávamos animadamente como “amigas”... era aterrorizante e ao mesmo tempo excitante aquela experiência... Nádia me contou que era amiga de infância da Kátia, me fez várias perguntas cujas respostas eu inventava. Conforme a noite avançava e os drinques de gim tônica iam sendo consumidos, a conversa ficava mais indiscreta. A vizinha começou a falar de sua vida amorosa e não demorou para começar a contar putarias com detalhes.
Eu nem podia acreditar naquilo... estava morrendo de tesão, mas de um jeito diferente... não queria abandonar a personagem para ficar com aquela gata... estava adorando aquele papo de meninas...
Como ela perguntava e para incentivá-la a seguir contando suas histórias, eu inventava as minhas... a Alessandra ganhou uma vida sexual bem movimentada, com vários namorados inventados na hora... na excitação, comecei a confidenciar transas inventadas com detalhes imaginados... ela era bem safadinha e eu não queria ficar para trás.
Então, já de madrugada, Nádia senta ao meu lado, bem colada em mim e em tom de confidência, com a mão pousada na minha coxa, perguntou:
– E por trás? Você já deixou...?
– Como assim... – desconversei, explodindo de tesão.
– Ai, não se faz de boba, garota... você sabe do que eu to falando... você já deu o cuzinho?
Nunca tinha ficado tão excitado na vida... não consegui deixar de me sentir a Alessandra, safadinha...
– Já! – respondi.
– Ai, me conta! Meu namorado vive pedindo, mas eu não tenho coragem...
Nesse ponto, me soltei de vez... Contei com detalhes as minhas transas fictícias.... a Alessandra era uma especialista em dar a bundinha e, enquanto inventava essas histórias, me imaginava as vivendo, ficando de quatro e sendo enrabada com força por um macho forte.
Eu cruzava e apertava as pernas enquanto falava, já estava pensando que iria gozar daquele jeito... minha calcinha estava toda melada. Então, minha vizinha anunciou que iria pra casa. Me deu um selinho, segurando meu queixo e falou com o rosto bem pertinho:
– Durma bem, minha querida Alex!
Fiquei muito confuso com aquilo. Estava só abreviando o nome Alessandra, ou sabia de tudo????
Ela percebeu minha angústia e riu.
– Tudo bem, amor, seu segredinho está bem guardado comigo... não vou contar nada pra Kátia.
Eu não conseguia falar... só perguntei como ela tinha descoberto.
– Bom, eu estranhei ter uma garota que eu jamais havia visto antes por aqui... liguei para a Kátia e perguntei quem estava na casa, ela me respondeu que só o namorado, Alex. De começo achei que a garota que eu havia visto era uma amante do tal de Alex, mas ela me descreveu você e ainda contou sobre a mala... então eu liguei as coisas...
– Por favor, Nádia, isso tudo foi só uma brincadeira... eu não sou...
– Tá tudo bem, “Alessandra”... não to te julgando... adorei você como amiga! Se não soubesse da história, jamais teria desconfiado... Preciso te falar que você leva muito jeito pra coisa...
Não havia como argumentar depois de tudo que ela havia visto e ouvido naquela noite... humildemente, implorei pela cumplicidade dela.
– Tudo bem... você pode contar comigo. Mas tem uma condição: até ir embora, você vai ser Alessandra.
– Mas e os inquilinos??
– Bom, a Alessandra vai mostrar a casa para eles... depois eu digo pra família da Kátia que ela era uma amiga que estava comigo... e que te ajudamos por você estar sem roupa adequada. Viu? Tudo se encaixa!
Que outro remédio, senão aceitar a condição? Acho que, afinal das contas, não seria nenhum sacrifício ser Alessandra por mais uns dias...
Votado ! Gostei da história, muito boa, verdade Alessandra ?
Um estória criativa e ao mesmo tempo factível, excitante e muito bem escrita e desenvolvida. Isso é conto que da gosto de ler. Excelente!
Muito bem escrito, ótimo conto e experiência deliciosa. Adoro tbm...imaginei cada cena de vc sozinha se arrumando...so quem viveu esse momento para entender o frio na barriga e o tesão da pele com o tecido. Até mais e volte sempre!!!
Amei o conto, parabéns! Não deixa de fazer a continuação, por favor!
Por favor contínua o conto da Dri !!!
Humm delícia de conto, espero pela continuação logo 🤩
Fantástico, amei.
As roupinhas + mente safada = arrepios.
tesão demais
Que conto gostoso, sensual. Sempre uso calcinhas, compro e tiro fotos. Sou casado e minha mulher nem imagina este meu segredo.