Um dia, saindo do cursinho, pegamos juntos o ônibus para nosso bairro. Como de costume, estava cheio e ficamos em pé. Um amigo de Lúcia, que vivia de olho nela, estava no ônibus e logo abriu caminho até nós. Minha namorada ficou toda alegre, conversando com ele e eu louco de ciúmes. Conforme fomos nos afastando do centro, o ônibus foi se esvaziando e sobrou um lugar vago perto da gente, então disse pra Lúcia sentar, mas ela estava tão entretida conversando com o amigo que não me deu atenção. Como já estava irritado, sentei eu mesmo e deixei que eles continuassem o papo em pé.
Só que então aconteceu o fato que mudaria tudo.
O garoto que falava com Lúcia mudou de lugar, ficando bem ao lado de onde eu estava. Nenhum dos dois prestava a atenção em mim, tão interessados que pareciam um no outro, mas, naquela posição, o corpo dele estava a poucos centímetros do meu rosto, que ficava mais ou menos na altura da cintura do rapaz. Assim, tão perto, era impossível não notar o volume pronunciado na sua calça.
De pronto, senti raiva e um certo despeito, primeiro porque aquele volume era muito maior do que o meu, e, depois, porque evidentemente ele estava assim por estar perto da minha namorada. Fiquei imóvel, sem reação, imaginando várias coisas, como descer imediatamente do ônibus ou bater naquele cara (o que seria suicídio para mim). Então, de repente, sem ligar para a proximidade que estava do meu rosto, ele deu aquela “ajeitadinha” discreta na rola, deixando-a meio de lado, mostrando perfeitamente seu contorno no tecido da calça.
Senti uma raiva tão forte, misturada com nojo, uma revolta que não sabia explicar e, ao mesmo tempo, não me deixava afastar os olhos... julguei, inclusive, ver uma pequena mancha úmida próxima à cabeça do pau, que ficava cada vez mais apertado à medida que continuava crescendo... estava tão perto... não sei se imaginei, mas estava sentindo até o cheiro forte que exalava...
Aquela emoção estranha aumentava, me fazia suar, imóvel, sem conseguir fazer nada... de repente o ônibus fez um movimento brusco e o seu corpo veio de encontro ao meu rosto... senti claramente a rigidez do pau tocando minha face... o descarado ainda olhou sorrindo pra mim e pediu desculpas!
Eu queria levantar e falar alguma coisa, brigar, fugir... mas aquela rola dura era como um ímã que me prendia... não era possível! Que atração era aquela?? Eu nunca gostei de homem, nunca tive fantasias desse tipo... não era possível que eu estava tão abalado por um macho, por um pau! Quase falei em voz alta: “eu não gosto de pau!”, mas por mais que eu repetisse mentalmente, o fato é que estava ali, tão próximo de mim, eu não conseguia não olhar, não cheirar... me peguei torcendo para que mais um solavanco jogasse meu rosto de encontro àquela rola...
“Meu deus, o que tá acontecendo??? Eu não sou viado! Eu não gosto de macho!”
Porém a adrenalina percorria meu corpo, que suava, o coração batia descompensado. O rapaz ajeitava, agora indiscretamente, o seu pau já completamente duro, exibindo sua masculinidade, e eu senti meu cuzinho piscar, me fazendo contrair as nádegas e apertar as coxas.
Por um instante, desviei o olhar e encontrei os olhos de Lúcia fixos em mim. Fiquei vermelho na hora, pois senti que ela estava lendo a minha alma. Minha namorada, sem deixar de me olhar, deu um sorrisinho cheio de malícia, mas não disse nada. Por sorte, o ponto do rapaz chegou e ele se foi, sem nem se despedir de mim. O nosso era o próximo, me levantei e acompanhei Lúcia para perto da porta, sem coragem de mirá-la nos olhos.
“Então, gostou do meu amigo?”, perguntou ela...
Votado ! Muito bom seu conto...
Que tesão continua por favor quase gozei
O desejo e a dúvida estão lá bem escondidos mas quem sabe uma hora não aflora e você se descubra que também gosta de uma rola bem grossa dura.
Desejos inconscientes e conflitos emocionais gostosamente bem descritos. Muito bom!
Conta mais!
Congratulações! Escreves muito bem, continue.
Muito bem escrito e envolvente.
Muito bem escrito e envolvente.
Muito bem escrito! Votado
Tava ficando interessante, mas cadê o resto?