Safada? A Arlete era o estereótipo da compulsiva sexual. Nunca vi ninguém gostar de sexo tanto como aquela mulher. As loucuras dela não pararam por aí... Ela telefonava para o meu trabalho e logo iniciava um assunto picante e sempre com alusões à nossas anatomias, preferencialmente às genitais. Não dava sossego. Os telefonemas sempre vinham acompanhados de gemidos, sussurros e promessas de novas aventuras. Uma vez eu e a Van fomos a um casamento. A noiva era colega das duas, trabalhavam no mesmo departamento. Encontramos ela por lá. Eu sabia que iria. A festa estava animadíssima, com um tecladista tocando e cantando músicas românticas. Eu e a Van dançávamos e a Arlete só nos observava... Estava com um vestido negro longo, mas com uma abertura que deixava mostrar aquelas colunas gregas, que eram suas pernas... Seus longos cabelos cobriam em parte o decote generoso. Ah... Quem me dera estar com ela em meus braços agora, pensava eu. Em dado momento a Van visualizou a amiga sozinha nos espreitando com muita admiração e com doçura balbuciou ao meu ouvido: – Nêgo... dança com a Lete, vai... – Eu posso? Indaguei com a voz trêmula... – Claro que pode! Que mal tem? Terminou a música. Desenlacei-me da Van e aos primeiros acordes da música seguinte lá estávamos nós... Eu e a Arlete dançando de rostinho e algo mais colado... Aí nos convidaram para o famoso “corte do bolo” e toda aquela baboseira de fotos e taças de champanhe. Foi então que a Arlete começou a passar mal e disse que precisava ir a uma farmácia para comprar um antiácido. Lá fora, uma chuvarada de dar gosto. Ninguém ousava entrar ou deixar o salão. Como eu estava com meu carro em posição fácil de sair, ofereci-me para levá-la e convidei a Van para acompanhar-nos. A Van recusou, dizendo que não havia necessidade da presença dela e que ela estava curtindo a festa. – Puxa, disse eu... Que excelente chance de dar uns amassos naquela gata... Mas ela está com dores de estômago, ameaçando vomitar... Espero que não suje o carro... Era tudo encenação! Simulou tudo aquilo como pretexto para sair comigo... Ela estava melhor do que nunca! E dentro do carro, em meio àquele toró, ela pede para que eu desabotoe seu vestido sem nada por baixo e inteiramente nua oferece seu corpo para meu prazer. Pulou como uma gata para o banco de trás, abriu e baixou minhas calças e preparou-me para uma “rapidinha” como ela gostava de fazer... – Mas você não estava se sentindo mal? – Cale a boca e venha me fazer tua fêmea de novo, meu macho... Quem negaria um pedido desses? Obedeci ao seu comando. Ninguém podia nos ver em plena tempestade, com os vidros embaçados e os gritos daquela insaciável, abafados pelo barulho da chuva. Em poucos minutos seios boca, sexo, bunda... Tudo foi experimentando e de várias posições... Até explodirmos em um abraço, tão acoplados um ao outro, misturando nossos suores e sucos, num gozo que parecia não ter fim. Nos recompomos; aspergi desodorante no carro para disfarçar o cheiro de sexo e passamos na primeira farmácia aberta e comprei o tal antiácido. Limpamos nosso sexo, o melhor que pudemos e retornamos à festa de casamento. Como demoramos, combinamos dizer que estava difícil achar uma farmácia aberta, com aquela chuva. – O Lucas foi atrás de vocês para dizer onde tinha uma farmácia de plantão... Vocês não viram? – Disse a minha namorada, olhando para ambos. – Não... Não vimos nada... Estava tudo muito escuro... Era sábado. E na segunda feira, logo de manhã, ela liga dizendo: – O seu cheiro não sai do meu vestido... Nem do meu corpo... Ah... Que delícia! Quero mais... Adivinhe o que estou fazendo? Tocando em mim e imaginando que é você... Já gozei só de ouvir tua voz... Era doida, aquela "Lete".
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