A INSACIÁVEL MELHOR AMIGA (Parte 4 - FESTINHA JAPONESA)

Fui convidado pela Sueli (aquela que dividia o ap com a Lete), para uma festa num bairro nobre, à beira da rodovia Castelo Branco. Sim... Isso mesmo! Foi a Su quem me convidou. Ela pediu meu telefone para a Arlete e tomou a liberdade de me ligar, vejam, só!
– Por que é que você está me ligando? E a Lete? Ela não vai?
– Escuta, Lidson, essa festa é daquelas do tipo imperdível, mas ela receia que não poderá ir, por causa das provas. Mas pediu para eu te ligar. Você vai comigo.
– E a Van? Esqueceu-se dela? Não vai convidá-la também?
– Você é dos tais que leva sanduíche em banquete, Lidson? – Retrucou em tom de piada.
– A festa é super legal, vai ser uma festa típica japonesa. Todo mundo irá de quimono, vai ter música, comida japonesa, sushi e sashimi, bolinhos de arroz, saquê...
– Olha, Su... Eu detesto comida japonesa, além de crua e mal temperada, ainda é insuficiente e faz mal para o meu estômago. Invés de saquê preferiria uma cervejinha gelada.
– Cara! Esta comida eu tenho certeza que vai gostar... (e deu uma gargalhada). E, além disso, tem piscina, a casa é enorme, você vai amar...
– Está bem... (a ideia da piscina deixou-me curioso...) Essas garotas sempre me reservam surpresinhas... E boas, por sinal. Concordei e aceitei o convite.
– Estava marcado para uma sexta feira, feriado. Teríamos o sábado e o domingo para “curar” alguma provável ressaca.
– Comprei um quimono e um chinelinho-de-dedo estranho, de um amigo japonês e fui ao encontro da Su. Passei pelo prédio onde ficava o ap e ela já estava esperando em baixo, com uma sacola onde deveria estar o quimono e outros pertences da garota.
Saudou-me com um “selinho” e entrou lépida no carro, toda satisfeita por eu ter aceitado o convite da tal festinha.
No caminho, todo assunto comentado, convergia para sexo. Era impossível estar em companhia dela sem fazer menção a algo picante. Ela era puro hormônio, como a Arlete, só que aparentemente mais reprimida que a sua companheira de apartamento.
Alguns carinhos, alguns toques mais ousados, tornaram a viagem até o local da festa, menos cansativa. Era bem longe, a tal mansão. E isso propiciava um contato mais íntimo, aquele cheiro de mato, despertava fome e desejo em ambos... Faltou pouco para darmos uma rapidinha, ali mesmo, no carro.; ou quem sabe: sobre a relva à beira da estrada...
–Não, disse ela... Não percamos o melhor da festa...
Obedeci e arrefeci meu tesão.
Em menos de dez minutos já estávamos na estradinha de terra batida, onde moravam os anfitriões. Uma enorme mansão, com quiosques, piscina, redes por todo o lado.
– Temos que entrar na casa, vestidos a caráter, disse ela. Vamos trocar de roupa aqui mesmo, no carro, antes de chegarmos à porteira do sítio.
Estacionei o carro e pegamos nossos quimonos. O dela era de seda, pintado à mão, com flores de cerejeira... O meu era um quimono de jiu-jitsu... Foi o que consegui. Rapidamente ela despiu a bermuda que estava trajando e vestiu o quimono... Sem calcinha.
– Você esqueceu de vestir a calcinha? Perguntei em tom de gozação...
– Sim... Mas isso não tem a menor importância... Ela não fará falta.; garanto. E a tua sunga também... - Brincou.
Chegamos ao portão, um guarda particular nos atendeu, recebeu o dinheiro correspondente à nossa adesão e pediu-nos para que aguardássemos alguns instantes. Pelo interfone conversou com a pessoa que nos parecia responsável pela festa, um tal de Kobayashi, um empresário da noite paulistana, proprietário de uma famosa casa noturna dos Jardins em Sampa, que nos recebeu como um verdadeiro anfitrião, vestido de samurai.
Muito simpático, nos levou até onde estava uma enorme churrasqueira e onde se reuniam ao redor da mesma, praticamente todos os convidados, todos trajando quimonos e muito descontraídos. Antes de chegarmos mais próximo dos convivas, uma japonesinha linda, uma verdadeira boneca de porcelana veio ao nosso encontro... Era a mulher que nos apresentou como esposa... Fiquei babando naquela japinha, mas com o maior respeito, pois temia uma agressão do samurai, que além de tudo portava uma espada.
Olhei para a Su, que também estava admirando a garota, mas sem receio algum e lhe disse:
– Churrasco? Você não disse que era uma festinha japonesa? Cadê o saquê, o sushi?
– Calma disse ela, ainda não vimos tudo... Sem que ela completasse a frase, o Kobayashi interrompeu:
– Bem... Os únicos descendentes de japoneses aqui, somos nós: eu e a Tieko. Sou nissei e ela sansei. Não permitimos bebidas muito fortes por aqui. Só cerveja e refrigerante. O churrasco é uma preferência unânime de todos. Saquê, não temos... Mas sushi e sashimi estão servidos à mesa em uma das salas da casa.
– Nós iremos até lá – disse a japonesinha. Uma voz de encantar qualquer homem.
– Isso, completou o Kobayashi, leve-os até lá, Tieko.
Eu não estava nem um pouco interessado na tal comida japonesa... Mas a ideia de acompanhar a "boneca" japonesa me fez vibrar... A Su preferiu ficar e procurar por uma cervejinha gelada.
– Depois a gente se vê, disse. Até mais...
A garota deu-me seu braço e me guiou pelos labirintos de salas e quartos daquele imenso casarão, que no passado servira de residência a um fazendeiro muito importante na década de 20. Era uma casa antiga, mas muito gostosa. Senti boas vibrações no seu interior...
– Tem um meio mais fácil de chegar, disse ela, mas queria que conhecesse melhor a casa e a mim também... Aquela voz me despertava a libido... E a presença de seu corpo junto ao meu, também...
Depois de alguns metros, (infelizmente, pensava eu) chegamos até a sala onde em uma mesa farta estava sendo exposto para que os convidados se servissem, sushi, sashimi, e todos aquelas "abomináveis" (par o meu gosto) comidas típicas orientais... Sobre o corpo inteiramente nu de uma garota...
– Já comecei a gostar de comida japonesa, pensei eu... E que garota gostosinha... Corpo alvo e bem delineado, com a claridade do sol e entrando naquele ambiente pouco iluminado, comecei a observar o corpo daquela sushi girl e achei aqueles peitinhos um tanto quanto familiares aquelas coxas não me eram estranhas... Esfreguei bem os olhos e fiquei sem ação... Totalmente estático, na verdade totalmente travado... Era ela... A Arlete em carne e osso... Aliás muito mais carne do que osso...
Então era isso... Estava estranhando ela perder uma festinha dessas...
Sorriu para mim com muita brandura, jogou um beijo de longe, mas sem se mexer um centímetro. Só senti a respiração através daqueles atrevidos seios, que minhas mãos tanto acariciaram, agora ocupados por sushis... Todo o seu corpo estava coberto pelas iguarias nipônicas. Nem sua preciosa xaninha (agora toda raspadinha) escapou... Quem desejaria servir-se do pitéu sobre a sua “perseguida”? Fiquei curioso e imaginando o inusitado da cena. Então era uma surpresa para mim... Que garota danadinha...
Fez-me acreditar que não iria à festa, para estudar... Que sacanagem...
Bem... Eu não apreciava comida japonesa, mas a Lete sim, eu apreciava... E muito... E para não fazer desfeita para a anfitriã nem para a sushi girl, peguei um hashi e servi-me de um saboroso sushi. Adivinhem de onde eu tirei? Agora eu a cutucava de novo, mas era com outro pauzinho...
Juntou-se à falta de prática em manejar o hashi , o meu nervosismo pela circunstância e inevitavelmente deixei cair por três vezes a porção que havia me servido e caindo no mesmo lugar de origem... E a cada tentativa, eu sentia que seu ventre se retraía levemente ao contato do palito...
– Preciso obter sucesso desta vez, (pensava eu)... Antes que ela tenha um orgasmo aqui mesmo... Em cima da mesa.
– Finalmente conseguimos uma garota para me substituir, disse a japinha... Sempre era eu que me deitava nessa mesa...
Fiquei imaginando aquela sansei nuazinha em cima da mesa e os convidados se servindo... E o samurai? Que reação teria?
– E ela trabalhou direitinho? Perguntei.
– Sim eu mesma a preparei... Primeiro um banho.; depois uma depilação total.; depois álcool de cereais em todo o corpo para esterilização... E por fim a montagem das porções de sushi e sashimi em todo o corpo. Depois de meia hora ou quando acabar, a garota vira de bruços e novamente montamos todo o material sobre o corpo.
– incluindo a bundinha? Indaguei.
– Principalmente, disse ela. É o local preferido dos nipônicos... É preferência nacional no Japão também – disse isso e sorriu mostrando a boquinha com seus alvos dentes.
– Vou esperar a segunda rodada, brinquei eu, com uma sonora gargalhada.
A Lete não pode evitar um largo sorriso que fez tremer todo o material em seu alvo corpinho.
– Onde aprendeu isso? - Perguntei - Você é sansei...
– Bem... Eu trabalhava numa casa noturna típica japonesa e foi lá que eu aprendi. Cada noite ficava uma de nós sobre a mesa e as demais faziam o restante.
– Tenho muito que contar a meus netos, - sussurrei.
Saímos rápido dali, porque invadiram a sala... Todos com pauzinhos na mão, desejando o que a Lete tinha para eles comerem (no bom sentido).
Joguei um beijo de longe para a Lete.
Já no exterior da casa, procurei pela Su, entre toda aquela gente de quimono e fui encontrá-la à beira da piscina, queimando suas roliças coxas.
Parei de pé, com os braços cruzados. Quando viu minha sombra projetada na água, virou-se rapidamente para mim, levantou-se e deu um sorriso maroto:
– Experimentou a comidinha japonesa, querido?
– Ainda não – disse, referindo-me à minha anfitriã, que percebeu a indireta e ficou meio sem jeito...
– Você e a Lete, só aprontam comigo, hein? Que imaginação vocês têm...
Enquanto riamos muito com o ocorrido, não percebemos que um casal se aproximou de nós e fez uma pergunta:
– Será que a água está boa para um mergulho?
– Não sei, disse, imaginando quem poderia entrar na piscina de quimono... Ou o que é pior: sem o quimono.
– Então experimenta e fale pra nós – disse o rapaz, enquanto empurrava os dois: eu e a Su. A Japa foi rápida e se esquivou a tempo.
– Dentro da piscina, de quimono, refazendo-nos do susto e da temperatura fria da água, era quase impossível nadar... O jeito foi desfazer-nos das roupas, um ajudando ao outro...
A festa estava apenas começando... E já haviam três pelados na festa: Eu, a Lete e a Su.
Era inevitável: Não conseguindo conter minha ereção, procurei ficar o máximo possível dentro d’água, até me acostumar... Até que me ocorreu uma ideia: Sair assim como estava e fazer o mesmo com a Tieko. Pareceu-me normal fazer isso. E emergi da piscina com o pau meio duro ainda e a procura da japinha. Ela tinha sumido... Talvez porque surgiram mais casais e ela não queria participar. Aproveitei a distração de um casal e fazendo sinal para a Su, jogamos os dois na piscina. E depois mais dois casais... Alguns se jogaram espontaneamente. Em pouco tempo a piscina estava lotada. Aos poucos os quimonos encharcados foram sendo retirados e uma das garotas ainda vestida e seca, encarregou-se de pendurar todos em um varal estrategicamente instalado próximo dali.
Nem imaginem o que assisti depois... Pelo menos quinze casais nus dentro da piscina, se enroscando e fazendo sexo. Num primeiro instante não reparei se eram casais trocados... Será que o samurai permitia troca de casais? .A suruba parecia ser “organizada”. Claro que a maioria não eram nem namorados.
Mas isso não impediu que eu e a Su ficássemos excitadíssimos com a cena... Eram muitos gemidos e muito espetáculo para se admirar. Estávamos indecisos entre olhar e agir... Fizemos ambas as coisas. E gozamos barbaramente. Foi uma carga de erotismo muito forte para um cara como eu, desacostumado a essas coisas. Eram tantos ruídos de chupadas, gemidos, e gritinhos, que nem me liguei muito na minha companheira... E acho que ela também não, em mim...
Quando recobramos a lucidez, ainda alguns casais copulavam loucamente, talvez pela segunda vez.
Fiquei imaginando a Lete, fora dessa orgia... Será que ela preferiu ficar exposta invés de participar ativamente?
Algo deveria estar reservado para ela – pensei.
E estava. O samurai estava observando a tudo e quando sentiu que eu estava refeito, chamou-me em particular.
– Amigo, você foi escolhido.
– Pra que? – Disse eu... Será que para morrer na ponta de sua espada? – Pensei...
– Você ganhou uma massagem da melhor gueixa que conheci.
– Olhei para ele incrédulo.
– O que está me dizendo? Não entendi.
– A Tieko vai levar você para meus aposentos. Agora.
Senti como se aquilo fosse uma ordem. Mas continuava sem entender.
– A minha companheira sempre fica fora dessas festas, porque faz a “garota do sushi”. Aliás, com perfeição. Ela tem direito a se divertir também. Mas não quero que ela o faça com qualquer um. Ela simpatizou com você. Assim como também não pego qualquer uma para transar comigo, aproveito para pedir licença a você para levar a Sueli comigo. Afinal ela está com você. E aqui ninguém brinca com ninguém, sem consentimento do companheiro.
– Claro que sim, gaguejei. Isto é, se ela aceitar também...
– Aceito – Mais do que depressa ela se adiantou em consentir.
– Então vamos... Usem isto. - E nos estendeu dois quimonos novinhos para vestirmos. -A minha esposa o espera em seus aposentos. Bom divertimento.
– Para você também, Kobayashi, respondi.
– A Su jogou um beijo e um sorriso para mim.
Eu e a Su, seguimos o samurai até ao corredor que levava aos quartos. Não precisei adivinhar qual era o meu. A Tieko, de quimono novo, me aguardava, como uma gueixa. Pegou em minha mão e me guiou até o “seu ninho de amor”, como eu chamaria mais tarde.
O que me ocorreu a partir daí, foi algo que nunca sequer imaginei.

(leia o próximo episódio: Massagem Oriental)


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Comentários


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casalbisexpa Comentou em 12/12/2020

delicia de conto




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Ficha do conto

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Nome do conto:
A INSACIÁVEL MELHOR AMIGA (Parte 4 - FESTINHA JAPONESA)

Codigo do conto:
169196

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
12/12/2020

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4

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