a dança

Ainda que houvesse ocorrido um início de antipatia devido ao seu ar superior distante, durante a noite no decorrer da transa no motel eu, envolta pelos seus braços movimentei-me até ficar de frente para ele… as nossas respirações cruzaram-se… percorri o seu rosto registrando cada pedacinho como uma máquina fotográfica… o meu olhar fixou-se na sua boca semi aberta… aflorei os meus lábios nos dele… estremecemos… a minha vontade era esmagar loucamente aqueles lábios… mas preferi prolongar o momento … umedeci-lhe os lábios… suguei-os levemente… desenhei-os com a língua e… agarrei com firmeza o seu membro… o seu coração pulsou mais forte… larguei-o… concentrei-me no seu pescoço que percorri vagarosamente … desfiz o abraço e deixei as minhas mãos decorarem os contornos do seu corpo… dos ombros até as nádegas… agarrei as com força… senti-as firmes… todos os seus músculos se mexiam frenéticos… senti-lhe a vontade de me possuir já naquele momento, mas percebeu o meu interesse em prolongar o desejo… a minha língua deslizou até chegar ao seu pênis… estava irrequieto e nervoso… acariciei à sua volta sem lhe tocar… o seu movimento de anca e as suas mãos na minha cabeça suplicava pela minha boca… mas não era o momento… alguns pingos brotavam da sua glande… umedeci o dedo com saliva e brinquei com o seu ânus… olhei o seu rosto… a sua cara de espanto deu lugar a um encerrar de olhos de prazer… sorri… toquei ao de leve com a língua no seu pênis… estremeceu … umedeci-o e o aqueci na minha boca… não podia estar mais duro… encostei-me à parede e pedi-lhe para me penetrar… entrou em mim mas ficou parado sentindo o calor da minha vagina lentamente foi se movimentando… depois acelerando e por fim explodindo… sorri feliz… o seu grito rouco de prazer foi mais forte que o habitual…
Deivo a tantas emoções fortes custei a adormecer...