Nunca perco a oportunidade de manifestar minha satisfação por pertencer a uma família portuguesa. Meus pais são tugas de Lisboa com ramificações familiares na Galícia. Alguém já provou um macho ibérico? Não? Então não sabe o que está perdendo... No auge dos meus 34 anos tenho que confessar que não tem coisa melhor… O homem ibérico te seduz… sabe aquele olhar de Antonio Banderas? Todos têm... Ele começa te convidando para um inocente café (não é Diogo?) enquanto te come com os olhos. Vá! Mas atenção: Ele não vai te comer desta vez.. Ele começa te falando de coisas interessantes - o prêmio Goya, a última exposição no Reina Sofia - enquanto acidentalmente roça a tua mão na dele, depois pega e beija todos os teus dedos... um por um, bem devagarinho, e continua te comendo com os olhos. Agora vai! Pensa. Ledo engano. Ele te deixa em casa, diz que vai telefonar e - telefona! Aí tu já estás derretida e molhadinha… No outro dia ele te leva para andar - por Madrid ou Lisboa - por exemplo, e te beija... te beija num metrô lotado, te beija dentro do super, te beija na praça, no Palácio Real, na Fundação Goulbenkian, no Museu do Prado... e você, louca para terminar o "roteiro turístico". O homem ibérico não tem medo de mostrar seus sentimentos. Se ele te quer, ele diz, mas diz com aquela barba de dois dias te roçando no rosto, arrepiando os cabelos da nuca. Agora vai… Não, amiga, ainda não. Ele te leva para jantar, para ver Flamenco, para dançar e depois para o apartamento dele, para te mostrar os CDs do Ketama e os libros do Camilo José Cela.. Agora vai… E foi... Só que ele não tem pressa. Te despe com os olhos (continua despindo) e depois, pouco a pouco, até a tua pele sair junto. Ai, minha filha! Segura, que a coisa vai ser forte! E ele continua, com a boca, explorando cada milímetro do teu corpo… e quando você está prestes a enxergar os anéis de Saturno, ele começa tudo de novo… É quando o corpo da gente convulsiona por inteiro e a gente grita em estertores ordenando que nos foda, sem piedade, mas com jeitinho na alma que nos elevam aos céus. Ai, esses momentos em que suspiramos, em que transpiramos sussurrando o nome dele, em que gritamos orgasmos pela boca, em que desfalecemos pela rigidez do falo que nos lacera as entranhas. Em que deixamos de ser tão fortes, em que baixamos as guardas, em que somos apenas sem limites, cheia de vontades incontroláveis, em que me deixo conduzir pelo desejo, pela fome que tenho do sexo mexendo-me com as entranhas de uma forma que não consigo controlar. Mas nessas horas não há impedimentos da alma, da voz, do passado... que me impeçam de deixar a temperatura subir, de sorrir depois de me encharcar em suor e fluidos, sentindo-o carnalmente dentro de mim. E renasço a cada vez que ele ejacula em golfadas O homem ibérico não faz sexo: faz amor te fodendo, mesmo esquecendo teu nome no dia seguinte. E ele vai... e você está na arena... louca para levar a última estocada do toureiro... e a coisa continua… Daí, minha amiga… a coisa explode e você começa a pensar que nunca tinha sido comida na vida até encontrar este homem. Já os portugueses são mais ferozes… sexo com hora e dia marcados.. Mas também não deixam a desejar para o vizinho da península, só que de uma forma diferente: o português te joga na cama, rasga as tuas roupas e te leva ao delírio profundo e palpitante... e várias vezes. Falo com conhecimento de causa. Ok, meus amigos brasileiros.. é apenas uma crítica construtiva. Aprendam com os nossos colonizadores. Não é à toa que nos conquistaram. Queridos conterrâneos, aprendam a fazer amor e não somente sexo… e amigas brasileiras, corram para a primeira agência de viagens. Aqui tem para todas, oh pá!
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