Voltando a história...
Antes de me despedir de Rafa, trocamos contatos. Rafa, como já disse, é um pouco mais alto que eu, magrelo, gostoso, sarado, trincadinho e com rosto de menino, com cabelos curtos. Estávamos muito cansados, e depois do show o cansaço pesou demais para que rolasse qualquer outra coisa. Então combinamos de manter o contato e se ver no outro dia. Não houve nem beijos depois, só aquela vontade mesmo.
Cheguei ao hostel naquela noite, tomei uma ducha e capotei sem nem pensar no horário em que iria acordar no outro dia.
Acordei era quase 11 horas e como estava cagado de fome, fui até um restaurante próximo do hostel para bater aquele rango.
Enquanto almoçava, uma mensagem de Rafa chegou.
-[E aí? O que vai fazer hoje?]
-[Cara, acho que vou pegar uma praia]
-[E a noite?]
-[Sem planos [emoji de uma carinha meio safada]]
-[Então vamos comer algo? Beber? [emoji de carinha safada também]]
-[Claro! Fechado!]
Eu não tinha certeza se o emoji dele era na mesma intenção da minha, eu realmente queria comer algo mais tarde, se é que me entendem... xD
Enquanto eu me preparava para ir para a praia, o tempo virou e começou a chover. Não é como se o tempo não estivesse dando sinais de mudança. Então fiquei no hostel mesmo, conversando com algumas meninas que havia conhecido lá. Conversa vai, cerveja vem e o tempo foi passando.
-[Que tal esse restaurante], enviou Rafa seguido da localização.
Era um restaurante/bar, que parecia um tanto caro, mas eu estava de férias e preparado para gastar um pouco mais, então tudo bem. Eu concordei e combinamos de nos encontrar lá às 20. O local era bastante próximo do hostel onde eu estava hospedado.
Mais tarde tomei um banho e fui a pé mesmo para lá.
Esperei Rafa por alguns minutos e então seu Uber chegou. Dei um aperto de mãos caoloros, tocando em seus ombros, para exprimir uma intimidade maior. Rafa, que estava com aquele sorrisinho no rosto, que eu não tinha certeza se era felicidade ou malícia, me cumprimentou igualmente e então entramos no restaurante/bar. E, meus caros, o Rafa estava gostoso demais.
Era um garoto gostosíssimo de 24 anos. Estava de tênis, bermuda e camiseta regata, assim como eu. Vale lembrar que apesar da chuva naquela tarde, ainda estava bem quente. Aquela regata não estava muito frouxa, então estava um pouco colada ao corpo de Rafa, fazendo ficar aparente os gomos do abdomên. Eu fiquei obcecado e olhava toda hora ainda que disfarçando, mas não queria levar a noite para o lado sexual (mentira). Em vários momentos meu pau ficou marcando, mas quando estamos sentados à mesa, fica difícil de notar.
De fato, o restaurante era bem chique, com bar no terceiro andar. Foi onde escolhemos uma mesa e nos sentamos, de frente um para o outro, encostados no deck. Pedimos os pratos (que me custaram um rim, mas tudo bem). Após isso, pedi uma bebida diferente, que eu não conhecia, Rafa me acompanhou nessa. Gostei de ver que ele me acompanhava. Pessoas sob influência do alcool tende a se entregar mais fácil. Cheguei a achar que era esta a intenção dele em alguns momentos.
Conversamos bastante. Rafa me contou que não era de SP, que estava morando na casa de uma tia. Estava feliz com o emprego, apesar de não ser o que ele queria. Disse que praticava escalada, fazia musculação e muita corrida. Eu acreditei, ele tinha um porte incrível. Era magro, mas extremamente gostoso, todo definido (acho que eu já disse isso né?).
Estava incrivelmente forte a bebida. Provei a de Rafa, e era ainda mais forte.
-Então essas corridas suas que te deixam magrinho assim...
-Magro, mas gostoso, né!? - falou Rafa rindo, porém com um olhar meio sensual.
Rafa não dava muitos sinais de que curtia outros caras, não tinha uma voz afeminada nem quaisquer outros sinais de que era gay ou bissexual. Em alguns momentos eu cheguei a duvidar se nosso beijo só tinha rolado por um deslize dele (mas rolou e era isso que importava). Eu estava sedento por mais daquele beijo. Só de pensar, enquanto ele falava, meu pau virava uma pedra. Aquele sorriso dele era o que mais me seduzia. Se eu pudesse e ele quisesse, eu beijaria ele ali mesmo e pegaria ele dentro do banheiro do bar e socava muito naquela bundinha deliciosa dele contra a parede. Mas eu tinha que ter um pouco de controle e não jogar na cara dele que queria foder ali mesmo. Toda vez que ele se levantava era uma luta para mim.
-Sem dúvida alguma.
-E aquele show ontem ein? Cara, curti demais.
-Nem brinca, eu estava fora de mim ontem - bem, nesse caso eu estava quase dentro dele. xD
-Aliás, acho que ficou faltando alguma coisa ontem ein - falei dando um breve riso e arqueando a sobrancelha.
-Então... sobre ontem, cara, estou envergonhado.
-Ué, por quê?
-Não sou daquele jeito. Mas foi tudo tão leve e perfeito que eu acabei me entregando... você deve ter ficado com uma impressão errada de mim.
-Acha. De boa mano, acho que eu teria feito o mesmo que ti- falei dando uma risadinha enquanto ele desviava o olhar. No fundo, e pelos sinais sequintes, entendi que ele não queria que rolasse mais nada. Eu, que estava excitado pra caralho, fui perdendo o tesão e aceitando a situação.
Rafa estava dando demonstrações de que não iria aprofundar naquilo que havia começado no dia anterior, mas tudo bem, a noite estava agradável e a conversa estava rolando. Demos muitas risadas de situações das nossas vidas. E aquele sorriso, com aquela boca desenhadinha, com aqueles vincos marcantes ao lado dos lábios, semi-carnudos, me encantava e me deixava com tesão automático. Eu queria muito beijar ele e era uma vontade que precedia a de pegar ele e transar violentamente. Era um misto de encanto e tesão, porque em vários momentos eu ficava observando aquela delícia de corpo marcando na regata, marcando o peito e, por vezes, o abdômen sarado. Que delícia de menino... caralho, como eu queria transar com aquele cara.
Durante o papo, ele disse ser bissexual, ou que talvez fosse, pois só havia saído com dois caras, de forma escondida mesmo, e que de resto só saía com garotas. Agora até havia uma remota esperança para mim, mas apesar de estar com um tesão da porra, com meu pau querendo pular para fora da bermuda, eu tinha que me contentar que nada poderia acontecer. E eu estava esperando demais também em achar que eu comeria ele naquele bar. Era uma vontade irracional em cima de um desejo.
Contei sobre ter saído com alguns caras na minha vida, sobre o que tinha acontecido em alguns encontros e ele parecia bastante atento e interessado, por vezes dando risada das situações, algumas vezes apenas concordando com o que eu falava e outras fazendo perguntas, mas sempre sorrindo. Claro que eu tentava mostrar como era bom sair comigo, pra ver se despertava alguma vontade a mais nele.
A noite foi passando e já havíamos bebido um pouco, não muito para ficar bêbados, mas o suficiente para ficarmos alegres e falantes, com manias de tocar um ao outro para contar algo, de rir por pouca coisa. Ganhamos alguma intimidade até o fim da noite, ele estava até um pouco mais aberto, mas era muito tarde.
Enfim, era hora de ir embora (até o bar já estava bem esvaziado).
Meio decepcionado (ele também parecia estar), pedimos a conta, pagamos e saímos do bar para a rua, que estava vazia. Não passava uma alma por ali.
-Cara, foi muito bom te conhecer. De verdade mesmo - disse Rafa.
-Pra mim foi um prazer imenso também. Pena que, agora, só Deus sabe quando a gente vai se ver de novo... - eu realmente fiquei um pouco triste ao dizer aquilo.
-Verdade... Vamos manter contato. Vou chamar um Uber... vamos até ali na esquina comigo? Vou esperar lá - concordei com a cabeça e começamos a caminhar até a esquina, Rafa pegou o celular e começou a mexer nele, provavelmente chamando a carona.
Fizemos uma caminhada breve, Rafa parecia respirar um pouco nervoso, então resolvi quebrar o silêncio com algum papo.
-Então amanhã você já estará em São Paulo?
Após eu perguntar, Rafa, que estava fuçando no celular olhando para baixo, apagou a tela, arqueou as sobrancelhas, olhou para um lado e para o outro, como se procurasse alguém, e ao não encontrar ninguém na rua, voltou seu olhos para os meus. Serrilhou os olhos, me encarou por um segundo e me empurrou contra a entrada de uma garagem, cheia de plantas e flores, escura, e me beijou.
Começamos a dar um amasso. Ali mesmo. Eu encostado na parede, meio que escondido atrás das plantas e Rafa me beijando. Passei minha língua por toda aquela boca. Comecei a variar e beijar seu pescoço, Rafa torcia os olhos e dava leves espasmos. Seus lábios percorriam meu rosto enquanto eu sentia seu corpo colado ao meu. Meu pau estava uma pedra e ele fazia questão de senti-lo enquanto acariciava com a mão e com sua perna.
Comecei a apalpar aquele corpo delicioso por cima de sua camiseta, aquele abdômen definido e aquela bundinha dura que era uma delícia. Eu pegava e segurava com força e o espremia contra meu corpo, bem rígido. Nosso corpo se encaixava um no outro. Rafa já até ofegava. E eu sempre espiando para ver se não passava ninguém por ali.
Rafa olhou para os lados novamente e me guiou até um ponto bem escuro, daquela entrada da garagem, se abaixou na minha frente, me empurrou contra a parede, abaixou minha bermuda e começou a me mamar. Que boca maravilhora era aquela para beijar, mas para mamar era muito melhor. E mamava com gosto. Parecia que já tinha experiência. Com minha mão, forcei meu pau até o fundo da garganta de Rafa, enquanto ele olhava em meus olhos, já lacrimejando.
Levantou, com a boca toda babada, e me beijou. E então foi minha vez de proporcionar a Rafa uma mamada daquelas. Encostei-o na parede, ele muito preocupado com a movimentação próxima, e comecei a mamar Rafa. Enquanto eu mamava, Rafa revirava os olhos e fazia movimentos como se estivesse metendo em minha boca. Rafa delirava, então aproveitei este momento, levantei, meti-lhe um beijo enquanto nosso pau roçava um no outro e aproveitei para reinvidicar minha "sobremesa".
Virei Rafa com tudo e o coloquei contra a parede, baixei a parte de trás de sua bermuda, empurrei suas costas um pouco para baixo, cuspi no meu pau e fui colocando em seu buraquinho. Era um cuzinho bem apertado e quando fui colocando, Rafa olhava pra mim, com a boca aberta e os olhos virados pra cima, de quem estava sentindo algo novo, mas que estava gostando.
Fui colocando bem devagar porque estava difícil entrar, mas com um vai e vem, meu pau, que parecia uma rocha e com as veias saltadas, foi entrando, pouco a pouco, enquanto Rafa gemia baixinho e respirava ofegante. Quando entrou tudo, fui até o fundo naquele cuzinho quentinho, encostando em Rafa na parede. Ele gemia, ofegava, mas estava gostando. Coloquei dois dedos em sua boca com uma mão, com a outra segurei seu peito e comecei a meter em seu rabinho gostoso.
Rafa começou a gemer alto quando eu metia fundo e com mais força. Com uma mão segurei seu peito e com a outra sua cintura. Sua boca eu tapava com meus beijos, mesmo enquanto ele gemia e revirava os olhos. Aquele menino estava adorando rebolar no meu pau, na rua, apenas escondido nas plantas da entrada da garagem de um casarão que havia ali.
Rafa se punhetava enquanto eu metia mais rápido, batendo minhas bolas em sua bunda, estava bastante ofegante e tão suado quanto eu, mas estava bom demais. Os barulhos de meu saco batendo em sua bundinha gostosa, seu abdômem contraído em minhas mãos.
-Vou gozar! - disse Rafa - Goze dentro de mim!
Então Rafa disparou uma rajada de porra contra algumas plantas que estavam ao seu lado. Eu aumentei meu ritmo, segurei Rafa com um pouco mais de força enquanto ele gemia alto, com a boca aberta, e quando senti que iria gozar, abracei Rafa e meti bem fundo enquanto ele se segurava na parede.
Ainda engatado em Rafa, olhamos um para o outro e caímos na risada. Os dois suados e cansados, ofegantes, mas curtindo aquela experiência maravilhosa.
Quase que naquele mesmo momento, um carro virou a rua e percebemos que era o Uber do Rafa.
Antes de Rafa entrar, olhou para mim e disse:
-Quer passar a noite comigo? - com um rosto bem sacana.
Eu fui e a noite foi espetacular.
É isso pessoal, espero que tenham gostado.
Curtam e deixem um comentário, adoro quando comentam se curtiram ou não, só me faz escrever mais. Até.
Cara que conto gostoso de ler. Incrível como ele é bom de ler e lendo sobre essa aventura a gente parece que tá vendo só vivo vocês dois no ato. Maravilhoso!👏👏👏👏👏
Cara, que conto massa! Acabei de fazer a conta só pra conseguir comentar aqui, sua escrita é muito boa, fluida e gostosa de ler. Passei a tarde lendo todos os seus contos. Quando puder, traz mais contos pra gente hehehe
Sedutor, delicioso!
Eu topava ser o Rafa!!!!
Adoro seus textos!!! Inclusive o conto " Não é tão facil cara" É um dos meus preferidos aqui no site. Alegria ver um novo texto seu... Delícia de conto cara!!! É como se eu estivesse ouvindo a história de sua boca, numa conversa de bar... Adorei a situação narrada, cheia de tesão e sensações... Votadíssimo...