Perfeito

Enquanto nos beijávamos na alegria do reencontro após espera-lo no aeroporto, deslizo minha mão pelo seu peito, acariciando os pelos entre seus peitorais e parando quando sinto a batida do seu coração em meus dedos. Nossas línguas emaranhadas se exploram, e a eletricidade da tesão, como uma corrente, desce pelas minhas costas.
Encontrei-me nua e deitada na cama, as nádegas apoiadas sob suas mãos firmes no colchão, as pernas abertas, os braços relaxados. Na minha frente, ajoelhado no chão, ele afundou em meu sexo molhado e deslizou sua língua ao longo dele, serpenteando pelos meus lábios vaginais e meu clitóris.
Tudo tinha sido muito rápido e, embora minha mente lutasse para manter a lucidez atenta à bebê que dormia plácidamente em seu bercinho, a única coisa que ocupava meu pensamento era o desejo. Um desejo intenso e devastador.
Suas mãos, que até então seguravam meus quadris, moveram-se para agarrar meus seios. Os mamilos reagiram eriçando-se e um suspiro de prazer escapou dos meus lábios quando sua língua encontrou o ponto exato e começou a se mover mais rápido.
Acariciei seus cabelos, sentei-me um pouco para ver sua imagem, tantas vezes sonhada, de sua cabeça enterrada entre minhas pernas. Minha mente não acreditou muito que fosse real, mas meu corpo permaneceu alheio às minhas idéias e foi levado pelo movimento suave, mas firme da língua pétrea que estava me empurrando com força para o orgasmo.
Senti meu sexo pulsar de excitação encharcando seu queixo e minhas coxas. Contive o desejo de tê-lo dentro de mim e me deixei levar para desfrutar daquele momento mágico em que só existia sua boca e gozei inundando-o. Ele bebeu em minha taça entre gemidos roucos e seu falo agigantou-se quando meu corpo o recebeu dentro de mim, contraindo-se. Ofegamos intensa e incontrolavelmente até cedermos exaustos ao orgasmo.