Já tinham se passada quase dois meses que o Di tinha sido expulso de casa, ele passava a semana na casa do Ryan e final de semana na minha casa, a tia Lúcia até sabia da gente, porém por uma questão nossa a gente não se pegava na casa dela, Diogo e o pai não se falavam desde a briga e foi com muita insistência que os meninos conseguiram pegar as coisas do Di na casa dele, durante esse tempo Diogo também ficou mais caseiro, acredito que por ele não se sentir totalmente à vontade morando meio que de favor, eu não me importava desde que estivéssemos juntos e nossos amigos entendiam o ponto dele, tanto que passaram a convidá lo apenas em rolês “mais” saudáveis. Nosso relacionamento estava indo bem e agora não era mais segredo para ninguém, o que era bom e ruim, bom porque todos sabiam que aquele gostoso era meu namorado e ruim por conta do bullying que passei a sofrer na escola por ser gay e taus.
Tudo ia razoavelmente bem até um Sábado em que o Di estava lá em casa e o pai dele simplesmente apareceu, na hora eu fiquei muito apreensivo, mas ele disse que queria apenas conversar com o Diogo, Di relutou, entretanto eu pedi que ele fosse e por fim acabou topando, até hoje não sei ao certo o que eles conversaram, o pouco que eu consegui ouvir foi que o pai estava arrependido de ter expulsado o filho, depois de uns quinze minutos de conversa Di veio falar comigo para me dizer que iria para a casa com o pai e que eu não me preocupasse que ele me ligava assim que possível, óbvio que me preocupei e liguei para o Lucas pedindo que ele ficasse de olho para ajudar o Diogo caso eles brigassem de novo. No outro dia Di me pediu um tempo e falou que me explicaria tudo com calma assim que terminasse de se entender com seu pai, eu tive que lhe dar espaço mesmo que isso me deixasse super ansioso, somente na Segunda quando saia do colégio foi que vi o Di me esperando em frente o portão, ele não estava com uma cara boa e isso me apertou o coração, ao invés de irmos para casa ele me levou para uma praia famosa que tem na minha cidade e que tem um calçadão e muita gente caminha e enfim um lugar bem legal para se ir a noite, chegando lá sentamos na areia próximo do mar e ele quebrou o silêncio,
Diogo: Amor, eu falei com o pai.
Eu: Então, vocês se entenderam?
Diogo: Não exatamente, ele me falou que minha vó que mora em Recife está doente e que… (Ele não conseguiu continuar e vi que ele segurava as lágrimas)
Eu: E o que Di?
Diogo: E vamos nos mudar para Recife para cuidar dela, meu pai quer que eu vá na frente enquanto ele resolve umas coisas aqui.
Fiquei estático, não sabia o que dizer ou pensar.
Eu: E você vai ficar quanto tempo lá?
Diogo: Vamos nos mudar de vez Fábio, meu pai vai até vender nossa casa.
Meu mundo caiu,
Eu: E… e como fica a gente?
Silêncio,
Eu: Diogo?
Silêncio,
Eu: Diogo?
Nem sei quanto tempo ficamos sentados em silêncio, o som do mar e das pessoas próximas a gente era a única coisa que se podia ouvir, até que eu levantei e voltei para casa ele me seguiu ainda sem dizer uma única palavra, eu pensei que nosso amor venceria tudo, mas a verdade é que éramos dois caras sem emprego e com 17 anos, como poderíamos continuar comigo morando no Ceará e ele em Recife, claro que em outras épocas seria possível mas naquele tempo a distância iria nos esmagar, viveríamos com a constante dúvida de quando nos veríamos novamente, não seria justo com ele, tendo que cuidar da sua vó, conviver com o pai mesmo estando magoado e ainda estar preso a mim, de todas as vezes que eu pensei que terminaríamos essa era a mais real, até porque era real e doía muito.
Claro que a urgência imposta por seu pai foi a forma que ele encontrou de nos separar e funcionou, quando cheguei em casa mandei ele embora e fiquei sozinho no meu quarto, chorei a noite toda, recusei suas ligações e de quem mais que tentou falar comigo, o silêncio da praia entrou em meu coração e eu estava totalmente frio e morto por dentro (eu sei que sou meio dramático, mas a dor que eu senti naquela noite não se compara a nada que eu tenha sentido desde então), no meio da madrugada minha mãe me chamou no quarto e disse que o Di estava na porta e que ele estava bêbado, o deixei entrar, ele estava horrível e depois eu soube que brigou com os meninos para eles deixarem o na minha porta, lhe dei um banho e coloquei ele na cama, a última coisa que eu queria era conversar e por sorte ele dormiu assim que deitou, no outro dia de manhã quando acordei ele estava me olhando, nos encaramos por um tempo,
Diogo: Eu te amo.
Nós beijamos, e como sempre acontecia nossos beijos esquentaram e eu logo estava deitado em cima dele, trocamos carícias, tirei sua roupa e ele tirou a minha, as lágrimas no meu rosto não me pediam permissão para cair, depois de ver aquele corpo nu tantas vez, não conseguia acreditar que aquela seria a última vez, beijei todo seu corpo começando por seus pés e fui até sua boca, nossos corpos nus se encontravam feito imas, ele me abraçava com tanta força que machucava um pouco, quando finalmente afrouxou os braços eu fui descendo pelo seu corpo de encontro ao seu pau, comecei a masturba lo e em seguida passei a chupar aquela rola que pensei que seria apenas minha, mas que agora eu me despedia, chupava com tanta vontade e desejo e por um momento em quando o chupava engolindo seu pau por inteiro o tesão tomou conta de mim e me foquei apenas em dar prazer para ele, Diogo se contorcia de prazer, ele me puxou para um beijo, e ficamos assim só nos beijando por um bom tempo, fomos tomar banho junto e lá lhe masturbei até gozarmos, banhei ele pela última vez, nos vestimos, ele me deu um ultimo beijo de despedida e foi embora, dois dias pois soube que ele tinha ido para Recife, ainda nos falamos no telefone uma noite antes de ele ir, não falamos nada de mais, só que antes desligar ele me falou que eu vivesse minha vida e que se um dia a gente se encontrasse de novo e estivéssemos desimpedidos voltaríamos sem nem pensar muito.
Iniciei esses contos falando de como me apaixonei pelo meu melhor amigo e aqui está como tudo terminou, mas minha história não terminou ainda.
Peço desculpa por demorar é que eu estava pensando na melhor forma de escrever esse conto, obrigado por serem pacientes.
Que triste cara ! Você me fez voltar ao passado e recordar de um amigo meu que agora encontrei casado !
Que tristeza
Não tô acreditando nesse final.😢😢 nunca mais tiveram contato?
Bah! Que triste a despedida! O meu terminou com um último beijo a alguns meses! Também achava que ele seria meu para sempre mas, chegou ao fim!