Morando junto (Parte 19)

Depois sexo mais gostoso da minha vida tivemos uma segunda rodada no banho e depois fomos dormir, por estarmos os dois mortos de cansados, acordei no dia seguinte com meu telefone tocando, Fred ainda dormia, ele tem um sono muito pesado nem se mexia, atendi quando vi o numero do Davi na tela.

Davi: Onde você se meteu Andrezim?
Eu: Estou com o Fred porque?
Davi: Como porque? Tua mãe acabou de sair daqui ela estava atrás de ti.
Eu: Minha mãe? O que ela queria?
Davi: Saber de ti, porque você não avisou ela que ia dormir fora?
Eu: Davi, ela me expulsou de casa ontem, Lana contou para ela sobre Fred e eu.
Davi: Porra, caralho Andrezim e porque raios tu não me ligou?
Eu: Sei lá, eu pensei em ligar, mas quando vi já estava com o Fred, ele largou até o trabalho para vim me buscar.
Davi: Tu está na casa dele?
Eu: Não, na verdade estou, mas não na casa da Lana, eles não moram mais juntos.
Davi: Entendi, menos mal e sobre o colégio você não vai hoje?
Eu: Acho que não, nem sei se minha mãe ainda vai pagar minha escola.
Davi: Ela parecia preocupada, conversava com ela, qualquer coisa vou está ao seu lado.
Eu: Tá bom eu vou, mas não agora e talvez não hoje.
Davi: Só me promete que vai me ligar na próxima vez que estiver com problemas.
Eu: Prometo.

Quando desliguei vi que Fred tinha acordado e me observava com um olhar tão apaixonado que me deixou feliz, trocamos um beijo e um bom dia, ele foi preparar nosso café enquanto eu fui para o banho, aproveitamos que ainda estava cedo para irmos surfar juntos, parecia um sonho estar com ele surfando pela manhã, até que eu estava levando jeito nessa história de surfar, ainda almoçamos juntos antes de ele ir para aula, que por sinal tive que insistir muito para ele não faltar, Fred não queria me deixar sozinho, mas insisti que ficaria bem, por fim ele foi para aula, não se antes chamar meus amigos para ficar comigo sem eu saber, Davi e Bruno foram direto da aula para lá me encontrar.
Conversei com meus amigos por bastante tempo, estava estranhamente bem, podia respirar aliviado de não precisar mais fingir, sentia muita falta da minha mãe, porem ter Davi, Bruno e Fred ao meu lado me dava muita força para enfrentar essa fase ruim, no começo da noite os meninos foram embora e eu preparei um jantar para Fred, quando ele chegou já foi me agarrando e me beijando, eu sabia que ele estava preocupado comigo e isso me deixava ainda mais apaixonado por ele, o cara realmente queria cuidar de mim e isso me fazia querer cuidar dele também, ele não escapou da aula, depois de estudarmos ele foi tomar banho e eu finalmente criei coragem de ver as mensagens da minha mãe, ela dizia está arrependida e que me aceitaria de volta, desde que eu não levasse Fred, pelas condições dela ele não poderia nem passar em frente ao prédio, respondi dizendo que a amava, mas também amava o Fred e que nada que ela fizesse iria mudar isso.
Os dias foram passando e eu já me acostumava com minha nova rotina, não trabalhava, isso por insistência do Fred que me falou que estudar era minha única prioridade, mas ajudava em casa com o que era possível, Fred e eu éramos compatíveis de um jeito muito estranho, era como se morássemos juntos desde sempre, nossa ligação era tanta que às vezes sabíamos o que um queria só pelo olhar, tipo a chaves da moto que estranhamente eu sempre sabia onde estava diferente dele que nunca sabia, morando juntos fez com que nossa rotina de estudos aumentasse o que ajudou ele muito na faculdade e por consequência as minhas aulas de surf passaram a ser diárias, até ganhei uma prancha de presente.
Nossa rotina passou a ser surf pela manhã, ele me deixava na escola e depois me buscava para almoçarmos juntos, ele me deixava em casa e ia para a aula na faculdade, da faculdade ele ia para a aula e a noite eu o recebia com a janta pronta, era cansativo, mas ambos amávamos nossa rotina. Minha mãe tentou outras vezes até sugeriu que eu procurasse um psicólogo o que só nos fez brigar de novo, em relação a escola eu quis mudar para uma pública, mas Fred não deixou, ele me disse que nem que ele tivesse que pagar eu iria terminar meus estudos na mesma escola, o que nem foi preciso porque quando fui na secretária saber de valores e formas de pagamento descobri que minha mãe já havia feito o pagamento do mês mesmo a gente brigado.
Meus amigos me visitam sempre que podiam e até sairmos às vezes, eu só não ia mais na casa deles para não correr o risco de cruzar com minha mãe, em relação osexo com Fred só melhorava, transavamos quase que todos os dias, como ele tinha um pau muito grande não dava para ter penetração sempre, mas nosso oral era de lei, ele me chupava de uma forma que nem sei explicar, era perfeito, seu toque me deixava fora do eixo, Lana ainda tentava nos atrapalhar, ela contou aos amigos do Fred que mentiras sobre nós, alguns amigos, não acreditaram outros param de falar com ele, ela sem perceber só afastava Fred mais e mais com suas ações, mas o ciúmes e o ódio que ela sentia por mim a fazia acreditar que eu era o culpado por isso.
Quando fizemos dois meses morando juntos Fred veio com uma boa notícia, ele havia conseguido um trabalho na área em que estudava e iria receber um salário melhor do que de garçom, tudo graças as nossas aulas ele se destacou com um professor que o indicou para a vaga, queríamos comemorar mais achamos melhor guardar dinheiro para mudança e foi o que fizemos, nosso quarto mês morando junto foi marcado pela nossa mudança, era um apê minúsculo, que tanto Fred quanto eu amamos assim que entramos para conhecer, era um sala cozinha, quarto e banheiro, mas além de ser perto da minha escola era melhor do que vim e voltar da praia toda vez, nosso surf pela manha era algo que não abriamos mão mesmo nos dias mais ocupados, surf de manha e sexo a noite era nosso combinado, como Fred nos sustentava ficamos mais caseiros, eu tentava compensalo de todo jeito, lhe fazia masagem quando chegava do trabalho e assumia as tarefas de casa mesmo ele insistindo para dividirmos eu não achava justo, viviamos bem só que sem exeços, Fred sempre me repreendia quando eu fala sobre arrumar um emprego, ele queria que eu estudasse e eu fazia o possivel para ser o melhor da classe para mostrar a ele que eu era grato pelo que ele fazia por mim, cada dia que passava meu amor por ele só crescia, já minha mãe foi se conformando aos poucos até que para minha surpressa num domingo tinhamos acado de chegar no surf vejo uma mensagem dela no meu celular, nos convidando para almoçar na casa dela eu e o Fred.

Eu: Amor, você que ir, se não se sentir à vontade eu não vou.
Fred: Vamos sim, claro ela é sua mãe, se ela está nos chamando na casa dela é sinal que ela quer se aproximar e eu bem sei que você sonha com isso tem tempo.
Eu: Eu te amo, sabia?
Fred: Não mais que eu.
Eu: Seu bobo.

Troquei de camisa umas três vezes, estava tão nervoso que nem sabia o que esperar desse almoço, meu aniversário de 18 anos estava próximo e seria meu primeiro aniversário na vida longe dela, não queria ter que comemorar sem ela por perto, mas eu tinha uma vida com o Fred agora e não iria abrir mão dele nem por ela, quando chegamos ela nos recebeu com um sorriso no rosto, fazia meses que não nos víamos pessoalmente, não sabia o que fazer direito, mas ela foi quem tomou a iniciativa e me puxou para um abraço, como senti falta do seu abraço, do seu perfume, do seu calor de mãe, o colo de mãe é o melhor do mundo, depois fiquei em choque quando a vi puxando Fred para um abraço também, ele retribuiu como se fossem amigos de longa data.

Eu: Mãe, a senhora está ótima e a comida está uma delícia.
Fred: Verdade, a senhora cozinha muito bem diferente do seu filho. (ela rir junto com Fred.)
Eu: Tá doido para juntar macarrão instantâneo a semana toda né amor. (A parte do amor sai por hábito, só que acendeu um alerta na minha mente e olhei direto para minha mãe que parecia não se importar com o que era estranho.)
Mãe: Foi passar umas receitas para ele Fred pode ficar tranquilo e outra se me chamar de senhora de novo eu é quem vou servir macarrão instantâneo para você na próxima, você pode me chamar de mãe afinal você não é companheiro do meu filho.
Fred: Sou sim.
Mãe: Então é como um filho para mim também, filho eu quero que você me perdoe, eu me arrependi de ter te mandando embora no minuto que você passou pela porta, fui orgulhosa e egoísta, fiquei muito mau, mas estava cega pela minha crença, mas aí a mãe do seu amigo Bruno conversou comigo, ela me convenceu a procurar um psicólogo que me ajudou a entender esse meu preconceito e até estou frequentando um grupo de mãe que tem filhos gays, elas tem me ensinado tanto, quando falei com Fred e ele me contou como vocês estava fiquei tão feliz de saber que você tinha alguém maravilhoso cuidando de ti.
Eu: Você conversou com o Fred?
Fred: Sim, há umas semanas, eu queria te contar, mas achamos melhor preparar esse almoço para vocês conversarem e se entenderem.
Mãe: Não se zangue com ele, foi um pedido meu, quero muito recuperar nosso vínculo, quero fazer parte da sua vida meu filho e principalmente quero te ajudar afinal você ainda é meu filho e menor de idade, tanto seu companheiro e eu queremos que você tenha uma boa educação.

Precisei de um tempo para pensar em relação aceitar dinheiro dela, mas o vínculo de mãe e filho isso foi possível retomar mais fácil, Fred deixou claro que toda e qualquer ajuda da minha mãe seria para meus estudos e que não fazia questão, ele queria manter nossa casa até que eu estivesse formado aí sim ele iria permitir rachar as contas de casa comigo, eu sabia que não era orgulho, foi só a forma que ele encontrou de me incentivar. Meu aniversário foi simples, porém muito especial, minha mãe que agora era melhor amiga do meu companheiro pareciam mais mãe e filho do que eu, meus amigos, os amigos do Fred que passaram a ser meus amigos, fizemos na pizzaria em que conheci Fred, minha mãe me deu de presente minha habilitação, Fred até já estava me dando aulas de moto, estávamos comemorando também o fim do ensino médio, e minha aprovação no vestibular de matemática, não tinha como eu ficar mais feliz que isso, pelo menos era o que eu achava, Fred pediu um tempo da atenção de todos e quando olhei para ele o maldito se ajoelhou na minha frente.

Fred: Foi aqui que te conheci e é aqui que quero te perguntar, André quer casar comigo?
Eu: SIM!!!!!

Nos beijamos como se só houvesse nós dois ali, estava tão feliz que não me cabia dentro de mim mesmo, esse era o dia mais feliz da minha vida e pensar que nossa história começou em um dia que eu considerava ser o pior da minha vida, quem diria que Fred iria entrar na minha vida para me fazer tão feliz assim.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Morando junto (Parte 19)

Codigo do conto:
207574

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
05/09/2022

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