Felicidade em dobro

A reabertura da casa de campo na Terra Fria após dois anos de isolamento pandêmîco estava superando minhas expectativas. A convivência amável e alegre com os nossos amigos. As noites realmente sendo fantásticas. Sentia-me bem com meus amigos, recompensada pelos meus esforços.
Então eu o senti.
    Léo estava beijando meus lábios muito suavemente, na verdade, seu gesto era mais uma carícia do que um beijo. - Obrigada linda, foi um jantar de festa - abri os olhos e o encarei, sorri para ele. - Eu te adoro, você sabe .
   Então ele me beijou, lentamente no início, depois com mais paixão. Senti seus lábios colados aos meus irradiando febre e sua língua roçando a minha. Aquele beijo e sentir o corpo de R. ao nosso lado me deixou tremendamente excitada. Meus quadris começaram a se mover por conta própria em um ritmo quase imperceptível, mas realmente eficiente. Apertei minhas pernas enquanto o beijava e sua língua entrava e saía da minha língua, contraí minha bunda e comecei a respirar mais forte. Virei a cabeça e R me surpreendeu com outro beijo. Eu também te adoro, linda - e sua boca estava ligada à minha me transformando em um organismo lúbrico, concupiscente e pegajoso.
   A partir desse momento tudo se desenvolveu como algo natural. Tão natural quanto a água de uma nascente escorrendo de um córrego para outro, saltando de poça em poça até chegar a um afluente maior e mais profundo. A língua de R. se enrolou sobre a minha enquanto as mãos de Léo abraçaram minha cintura e eu senti seu pau quente grudado na minha bunda... as mãos dele se contorcendo no meu clitóris. Deixei-me levar pela força daquele turbilhão que me ofereceram. Deixei-me levar por aquele emaranhado de beijos, de carícias, de macho, de sexo, de palavras murmuradas. Saliva me lambuzando, minha cabeça girando e girando. Eu estava extasiada, adorando a força, a virilidade, o desejo, a maneira como eles se abstiveram de me tratar com cuidado. Amei o cheiro diferente de cada um deles, o calor de suas peles, a maneira de se moverem e se esfregarem contra meu corpo, amei seus paus duros e palpitantes, e seus corpos entregues a mim, efervescentes.
   Fiquei entre os dois e abracei seus paus com as mãos. Foi intenso e estranho os masturbar ao mesmo tempo e olhar em seus olhos, foi voluptuoso e alegre. Não. Não foi uma orgia. Era uma espécie de rito vital para nós, uma forma diferente de fraternidade, sorrimos um para o outro e nos divertimos. Eu não sabia qual pau receber, tanto duro quanto ereto, içados diante de mim para meu prazer. Inclinei-me um pouco e alcancei o pau de R. com meus lábios.
   Comecei a “comer” seu pau lentamente, olhando em seus olhos, correndo minha língua por todo o falo lentamente desde a fenda da glande até os ovos. Lambi suas virilhas e coloquei suas bolas na minha boca e voltei até seu pau enchendo-o o máximo que pude com saliva enquanto suas mãos se enroscavam no meu cabelo. Então Léo também se aproximou da minha boca pedindo-a. Senti um prazer penetrante com os dois diante de mim, primeiro lambi um, depois o outro, eles tentaram colocar seus dois paus na minha boca, fios de saliva caindo dos meus lábios, eu os beijei e os lambi, um profundo, até o fundo do outro. Chupei e chupei até me sentir prestes a gozar, envergonhada por seus prepúcios rosados e aquosos, bêbada de falos e bolas, não bastasse com suas línguas, colocando seus paus entre meus seios, ofegante, como uma cadela.


   Então D. ficou atrás de mim e me penetrou enquanto eu continuava chupando o pau de Léo. Senti pingar de algum lugar dentro de mim, muito profundo, muito perverso, mas ao mesmo tempo o desejo que sentia por eles me dava uma ternura muito especial. D. gentilmente enfiou seu pau na minha vagina enquanto o falo de Léo entrou e saiu da minha boca. Nossos gemidos se misturavam no ar, pareciam orquestrados para nos irritar cada vez mais, nós três, e os grilos pareciam silenciar. - Pare, então se você continuar eu vou gozar - protestou Léo - e ainda quero mais disso, mais de tudo.
Parei e Léo se sentou, me puxou e quando o fez, D. saiu de mim. Nós três ficamos por um momento como se não soubéssemos o que fazer, mas então Léo agarrou minhas mãos e me puxou para mais perto dele para que eu sentasse em seu pau, enquanto D. acariciava minhas costas, beijava meu pescoço. Senti-me levitando em um magma de luxúria, de carne e sexo. Léo chupou meus mamilos lentamente e eles endureceram e enviaram sinais para minha boceta congestionada e encharcada. O pau de Léo me penetrava pouco a pouco, eu sentia toda a extensão e espessura de seu membro em minhas entranhas como um ferro em brasa, me provocando, me saboreando, puxando de dentro para passar sobre meus lábios, acariciando minhas dobras, batendo no clitóris, e ficava beliscando meus mamilos e lambendo-os. Acabei, extasiada, me apoiando nele.
   A sensação de prazer que me inundou quando senti a língua de D. na minha bunda e o mastro de Léo me fodendo foi incrível. O pau de Léo cavou em minha buceta e nossos movimentos esfregaram meu clitóris que estava embutido em Léo, enquanto a língua de D. enchia minha bunda de saliva e eu sentia calafrios correndo pela minha espinha, pelas minhas pernas. Quando minha bunda estava super lubrificada, D. passou a glande na minha bunda e começou a empurrar lentamente. Aos poucos ele foi colocando o pau na minha bunda e percebi que meu corpo não era mais meu. Era deles. Me senti plena, completa, cuidada, protegida por algo superior. Nossos corpos suados se moviam harmoniosamente como se tivéssemos ensaiado uma coreografia, quando D. pressionou contra mim, eu levantei minha bunda um pouco e Léo levantou seus quadris.
   Senti seus paus dentro do meu corpo como vermes escondidos dentro de mim, abrigando-se de tudo o que estava do lado de fora. Eles me acariciaram e me foderam sofregamente ao mesmo tempo. Seus gemidos e os meus saíram de nossas bocas ecoando no silêncio do campo como um eco surdo, ferido de prazer. Nossos corpos pingavam suor, saliva, sexo, enredados em um emaranhado de libertinagem e lascívia, nós três abraçados em nosso excesso, entregues à nossa concupiscência.
   Eu gozei primeiro, senti meu orgasmo como um relâmpago me rasgando da cabeça aos dedos dos pés, em êxtase pleno. Léo começou a ofegar e seus movimentos se tornaram visivelmente mais bruscos, pelo ritmo de seus tremores e o tom de seus gemidos senti que ele estava gozando; D. veio-se, depois de várias sacudidas, saiu de dentro de mim, tirou a camisinha pra encher a minha bunda com sua porra ainda quente e me disse "estou gozando, querida, estou gozando no seu cu maravilhoso!".
   Nós três ficamos abraçados na cama do meu quarto, deitados um em cima do outro, com os restos do ardor nos permeando, os três apaixonados e perdidos, os três nos amando e sem querer, em uma noite mágica que oxalá se repita

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Comentários


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domperv Comentou em 24/05/2022

Adoro a veia poética e a descrição cheia da leveza feminina porém não menos sensual....votado

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boto Comentou em 26/03/2022

Mais um conto cheio de tara e tesão da melhor escritora do site…votadíssimo…

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luizestevao Comentou em 24/03/2022

deciliosa!

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Comentou em 23/03/2022

Que delícia de transa, amiga eles te pegaram de jeito, fizeram você gozar bem gostoso, eu amei o seu conto, excitante demais, beijinhos

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Comentou em 23/03/2022

Delícia.. beijos e leia os meus tb




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Ficha do conto

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ilyana

Nome do conto:
Felicidade em dobro

Codigo do conto:
198098

Categoria:
Grupal e Orgias

Data da Publicação:
23/03/2022

Quant.de Votos:
27

Quant.de Fotos:
3