Crônicas do Bairro Velho - Ligações Perigosas

Mais um dia de trabalho termina e Berenice segue para a sua casa. Fora um dia desgastante e dirigiu todo o percurso pensando no banho que tomaria quando chegasse e em ficar junto do seu marido. Ela dirigia pensando nele e como ele sempre a encantava com seu jeito tímido e tranquilo, oposto ao jeito elétrico e extrovertido dela. O que mais a fascinava em Paulo era quando ele largava sua timidez em alguns momentos. Parecia outro homem, mas, simultaneamente, ainda era rapaz gentil e carinhoso com quem ela se casou. Muitas das vezes em que ele perdia a timidez, vinham de provocações dela que o deixavam sexualmente afoito. Ainda assim, mesmo tímido ainda era um amante excelente, pois se não era tomado de um desejo avassalador que o fizesse fodê-la com toda a vontade, sabia os carinhos certos para levá-la a orgasmos intensos. Às vezes, ele era o Paulo brincalhão, que renunciava à sua timidez para brincadeiras ousadas que surpreendem até mesmo ela. Tudo isso apimentado por um relacionamento aberto em que os dois vivem suas próprias aventuras que enriquecem suas experiências a dois.

Naquela noite, entretanto, ela estava cansada demais para pensar em trepar com o Paulo afoito. Estava cansada demais para isso e queria apenas um cafuné do Paulo carinhoso, ou talvez só cair na cama e dormir. Quando chegou no seu condomínio estacionou o carro deixando ele torto na primeira vaga que encontrou e subiu o elevador encostada nas laterais. Quando subiu ao seu andar caminhou a passos lentos até seu apartamento. Abriu a porta.

Entrando em casa se deparou com o seu marido, Paulo, sentado à mesa com seu notebook aberto enquanto falava. Estava apresentando algum projeto a um cliente. Observar o seu tímido esposo falar tanto e com tanta desenvoltura a encantava a aponto de esquecer o cansaço. O marido olha para ela com o canto do olho tentando dar seu mais tímido sorriso de forma a ninguém do outro lado da tela perceber.

Berenice retribui o sorriso sem precisar se preocupar com alguém a vendo e logo se dirigiu ao seu quarto onde deixou a bolsa em cima da cama. Junto a bolsa, jogou o blazer, a camisa, o sutiã, a calça e a calcinha com a sensação de estar se libertando de todas aquelas roupas pesadas. Caminhou nua até o banheiro, mas antes parou na porta e ficou esperando seu marido perceber como estava e exibir o mesmo sorriso imperceptível enquanto falava de seu trabalho.

Berenice se banhou deixando seu corpo por bastante tempo na água quente até se sentir relaxada. Ao desligar o chuveiro ouviu a voz do marido falando com tamanha propriedade sobre seu trabalho que nem parecia o tímido Paulo. Ouvir e ver ele assim a encheu de ideias enquanto seu grelo endurecia. Chegou a levar seus dedos ali em um delicioso toque que não levou muito tempo. Ela tinha ideias melhores.

Saiu do banho e se secou rapidamente saindo enrolada na toalha diretamente para o quarto. Não levou muito tempo lá e voltou com um pote de creme na mão, ainda enrolada na toalha, e se sentou no sofá, bem a vista do marido.

Paulo já terminara sua explanação e começara a responder as muitas perguntas de seus interlocutores. Eram perguntas simples de responder se não fosse a imagem das coxas expostas da sua esposa o distraindo. Os olhos de Paulo alternavam entre a tela e o sofá enquanto sua esposa passava hidratante nas pernas. O percurso das mãos de Berenice deslizando das coxas aos joelhos seguindo até os pés obrigavam Paulo pedir para as perguntas serem repetidas várias vezes. Paulo se esforçou, o constrangimento o ajudou a voltar a se concentrar em sua videoconferência, mas os movimentos de Berenice soltaram a sua toalha. Os olhos de Paulo votaram a pendular entre a tela e os seios médios livres de sua esposa que olhava para ele enquanto alisava o seu corpo. As mãos apalpando os próprios seios deixaram Paulo sem conseguir falar direito, gaguejando em algumas respostas. Ele recuperou a concentração enquanto Berenice engatinhou, nua, pela sala até sob a mesa. Nesse momento aqueles que assistiam sua apresentação, debatiam entre si. Com a sua calça sendo aberta e puxada, ele ficou apreensivo com a possibilidade em ser chamado a falar mais uma vez a qualquer momento.

Seu coração disparou com o toque macio dos lábios dela, na cabeça do seu pau. Aquele toque gostoso deslizou lentamente por toda a extensão da sua rola acompanhado pela língua macia. Todo aquele contato íntimo tirava o seu fôlego, mas Paulo mantinha pelo menos a sua expressão intacta mesmo sendo deliciosamente chupado. Ele olhava para a tela, mas não conseguia entender o que falavam, pois, seu foco era todo no lento vai e vem da boca de Berenice mamando o seu pau. Quando mais uma vez ele foi chamado a falar seu pau ficou livre daqueles lábios para ser seguro por uma mão delicada que em seguida deslizou por toda a extensão da sua piroca indo e votando. Depois seu pau foi lambido lentamente deslizando a língua inteira por ele obrigando Paulo a encurtar suas respostas o máximo possível. A boca voltou a lhe abocanhar e o vai e vem, acelera. Paulo é mais breve em suas respostas, mas quanto mais rápido ele responder mais rápido vem uma pergunta nova e mais rápido Berenice lhe chupa. Com movimentos tão rápidos, Paulo não teve opção e com cliques bem rápidos desligou a câmera e o microfone e urrou de prazer em um orgasmo intenso.

Ofegante, olhou por baixo da mesa e observou sua esposa passar os dedos pelos cantos da boca limpando a porra para depois chupar. Recuperado, Paulo ligou a câmera e o microfone e deu a desculpa de que o computador travou. A reunião acaba e Paulo se despede de todos olhando sua mulher desfilar nua até o seu quarto.

Paulo se recuperou do orgasmo e do aperto que passara ficando um tempo sozinho na sua mesa. Com a calça arriada decidiu nem se vestir e tirar a roupa de vez para tomar seu banho e seguiu caminhando nu até o seu quarto. No seu caminhar ouvia Berenice conversar com alguém e ao chegar no quarto a viu vestindo apenas uma curta camisola de costas para a cama e bem próximo dela.

Paulo engatinhou naquela cama como se fosse um gato, sem realizar o menor barulho, nem mesmo ranger a cama. Ao chegar perto dela, em um movimento rápido, ele deitou-se costas e deslizou até ficar com a cabeça entre as pernas da sua mulher. Com as mãos firmes nas coxas dela, Paulo a deixava imóvel, com a boceta ao alcance de sua língua. Os movimentos lentos e molhados deixaram Berenice com a fala cada vez mais lacônica, com respostas curtas enquanto controlava a respiração. A língua deslizava indo e voltando entre os lábios da boceta de Berenice que logo ficaram ensopados. Paulo sorri ao ouvir sua esposa explicar no telefone o motivo por estar repentinamente ofegante. Ela se esforça para sair, mas as mãos de Paulo não deixam e quando a língua entra na sua vagina ela perde totalmente a vontade de sair.

Paulo move sua língua mais lentamente chegando a quase parar enquanto Berenice balança o seu quadril tentando voltar a sentir aquele carinho gostoso no ritmo que deseja. Nesse ponto Paulo solta as mãos porque sabe que ela não mais dali, está presa pela sua língua, pelo toque molhado que a deixava mais excitada. As mãos livres lhe permitiam apertar o corpo da sua mulher ou brincar com o seu clitóris, ou com o seu cuzinho.

— Vai sair de férias? Que delícia... Que delícia… que delícia.

Sem parar de rebolar, Berenice tentava expressar seu tesão de alguma forma enquanto era chupada. Ela tinha um dedo no cu e dois mexendo o clitóris enquanto sua boceta era lambia magistralmente. Tentava prosseguir a conversa com o tom de voz cada vez mais manhoso tocando os seios com a mão livre. Mesmo lacônica ela não conseguia mais esconder o prazer que sentia enquanto falava e sentia o orgasmo chegando.

— Chegou uma visita aqui, terei que desligar. Amanhã a gente se fala, tchau!

Nem esperou a pessoa responder, Berenice jogou o celular no chão.

— Que língua gostosa, seu filho da puta!

Berenice tremia, de pé, na língua de Paulo que ainda investigava sua intimidade provocando gemidos ainda mais altos. Após se recuperar Berenice se jogou na cama. O orgasmo fora tão intenso que nem beijara Paulo, que ficou olhando para ela, rindo do estado em que sua esposa ficou. Esse era o Paulo brincalhão.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Crônicas do Bairro Velho - Ligações Perigosas

Codigo do conto:
198359

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
28/03/2022

Quant.de Votos:
2

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