Eu o vi logo que cheguei, perto da janela, ele estava mordendo um pêssego que deve ter sido delicioso. Ela era másculo, alto, cabelos bem aparados, corpo forte, como o de um atleta e aquele volume tentador. O que mais chamou a atenção foram seus grandes olhos azuis e lábios carnudos de tirar o fôlego. Se a beleza ibérica fosse um homem, acho que estaria encarnada nele. Ele olhou para mim e mordeu a fruta novamente, passando a língua pelos lábios totalmente molhados. cheguei mais perto.
- Oi, eu sou Iliely, amiga da Xica.
- Eu sou Marcelino ("Maxuca"), sou vizinho dela.
Eu sentei ao lado dele. Conversamos a tarde toda até escurecer.
- Quer jantar comigo?
- Sim, claro, mas vou avisar três coisas: nunca dou explicações, não repito a mesma coisa três vezes e preciso comer chocolate puro todos os dias ao acordar. Está claro para você?
- Como água, princesa. (gole)
Ele escolheu o local, levando-me a um restaurante muito íntimo. Parecia uma casa de vários andares. Cada um deles tinha quartos onde as pessoas se sentavam para comer. Nossa mesa ficava nos fundos, em uma pequena sala que você entrava passando por algumas cortinas muito finas. A luz estava fraca e a música esfriou. Gostei. O jantar foi tranquilo, bebemos uma garrafa de champanhe francês Veuve Cliquot brut, (outro hábito dele) e rimos até a sobremesa. A certa altura da noite, sentada ao lado dele, aproximei-me. Seus olhos se fecharam e eu senti o calor de seus lábios contra os meus. Eu o beijei, e foi como a colisão de duas locomotivas a toda velocidade. Passei minha língua por toda a sua boca e lábios, que ele mordeu suavemente, seu hálito que tinha gosto de fruta, seus dentes que me mordiscavam, sua saliva molhada que molhou a minha. Ela começou a sussurrar no meu ouvido, devagar, suavemente, e eu fiquei muito, muito excitada.
- vamos para casa - ele me disse -
Saímos do restaurante e durante o trajeto até a casa dele não paramos de nos beijar. Em cada esquina parávamos e nos abraçávamos como dois adolescentes. Ele estava com muita tesão e esfregava seu sexo contra minha coxa toda vez que eu o abraçava. A temperatura estava subindo a tal ponto que percebi que estava encharcada. Quando esfregou-se forte contra mim, deixou-me louca. Minha calcinha estava totalmente molhada.
No elevador, ele subiu minha saia, como a certificar-se da minha excitação.
- Você vai me foder agora?
- Não. Eu quero que você morra de prazer primeiro.
Em casa, começou a despir-me. Por baixo da blusa eu não estava usando nada, então ofereci-lhe meus seios com os mamilos rosados ??implorando seus lábios. Ele abaixou a tanga preta que revelava minha bunda... “espetacular” disse-me. Eu sabia disso e virando-me em torno dele, peguei sua cabeça e a trouxe para meu sexo. Percebendo que eu gostava, livre da tanga, penetrou minha buceta devagarzinho. Tirou de dentro, curvou-se e passou a língua pelos lábios da minha vagina, empurrando-a como se fosse uma sonda para dentro, roçando sua impressionante rola em meus pés. Fiz um esforço enorme para não gozar por causa do espetáculo que ele me oferecia. Era hora de brincar com meu clitóris e começou a lambê-lo. Estava inchado e sensível, então acariciou com cuidado. Isso m fez enlouquecer em gemidos contínuos.
- Vem, pelo amor de Deus, não pare, mete, me coma inteira!
Eu continuou metendo em meio aos orgasmos que eu tinha. Era tanta tesão!!!
- Hummm....., sim, eu gosto, continue, continue.
- Mete na minha bunda - eu gritei de repente e ele prontamente me atendeu -
- Foda-me, foda-meeee!
Eu queria prolongar a relação sexual o máximo possível, então pedi a ele para demorar um pouco. Passou a beijar meus seios enquanto passava seu pênis por minha vagina encharcada, roçando a glande como que procurando minha bunda.
- Fode minha bunda, coloque devagar! Sussurrei imperativa
Ele posicionou seu pênis que palpitava em minha entrada, eu ajudei-o a achar o caminho empurrei-o para mim até que eu, lentamente o absorvi inteiro, gritando a cada impulso. Tremi descontroladamente implorando que me fodesse de uma vez por todas.
Eu fiquei por cima dele. Abri minhas pernas em cavalgada e empurrei seu pau dentro de mim. Estávamos tão ensandecidos de desejo que eu quase não tinha controle. Minha respiração começou a acelerar e eu pensei que iria desfalecer de prazer. Quando vi expressão de gozo no seu rosto, apertei seu pênis com minha vagina. Era como se ele estivesse com a mão dentro de meu sexo. Apertei tanto que o masturbei com minha buceta, ahhhhhhhh, que sensação. Começamos a nos mexer como loucos, não aguentei muito mais e pedi a ele para me encher, convulsionando como se estive possuída.
Eu vim gritando, ahhgggggggggggggg, e quando ele me viu naquele estado também gritou, me molhando e movendo seus quadris para cima e para baixo como um chicote. Tão violento foi seu movimento que, sem saber como, ele me jogou para fora da cama, virandme no ar e caindo no chão de costas. O silêncio caiu. Atordoada com o golpe, virei a cabeça na direção da cama. Ele, assustada, inclinou-se à minha procura. Deu-nos um ataque de riso. Nós não paramos de rir a noite toda e eu juro que meu maxilar e abdômen doíam de tanto rir. Nunca tinha acontecido assim. Me apaixonei.
Minhas férias Lisboetas iriam durar dois meses... Aproveitei todas as férias que tive e durante esse tempo fizemos amor e nos divertimos como nunca antes. . .
Nunca mais nos vimos a não ser virtualmente pela net. Dois anos depois, recebi uma carta em casa. Um convite de casamento. "Maxuca" estava se casando. Nele, ele me disse que adoraria que eu fosse ao seu casamento. Ele também me disse que sentia algo especial por mim e blá, blá, blá. A verdade é que passar dois anos à distância fora muito tempo. Eu não esperava explicações, eu própria já havia falado disso quando nos conhecemos. Joguei a carta no lixo e continuei minha vida longe dele. Ele havia me proporcionado semanas maravilhosas.
Mais recentemente eu o vi por acaso em Madrid. Ele estava tão sedutor como sempre, mas seus olhos pareciam tristes para mim. Nós nos cumprimentamos brevemente (estávamos ambos com outras pessoas) e ele me disse que queria falar comigo. Naquele mesmo dia, descobri que ele havia se separado alguns meses depois do casamento. Eu tenho o seu número. Eu nunca liguei para ele, embora tenha sido tentada a fazê-lo de vez em quando. Sua lembrança não me dói mais, mas sempre que relembro algo dele, eu juro que estremeço. Maxuca... Maxuca... Maxuca...
Conto maravilhoso…excitante e de tirar o fôlego…parabéns…votado…
Delícia de conto 😋😋