baú perfumado

Aprendi ainda nos cueiros que a mulher deve sempre cheirar bem. Mas se há um canto particularmente aromático, um verdadeiro jardim de cheiros, é o nosso púbis. Eu poderia passar horas discorrendo dos (poucos) parceiros que tive inalando as diferenças entre cada centímetro, antes de saborear a caverna molhada do sexo, que é outra coisa particularmente divina. Chupar e ser chupada! Deus!!! É o vestibular do paraíso! O paraíso é quando o falo invade e ocupa o púbis, local para o qual foi criado.
O púbis é como uma floresta. Aqueles lugares sombreados, onde o solo parece emitir uma radiação ligeiramente quente, para a terra, vegetação e vida profunda. Na floresta, cada metro corresponde a um cheiro diferente. Para um lugar ensolarado, para uma sombra densa, para um mato, para o musgo, para a samambaia, para as agulhas de pinheiro, para a floresta florida...
O mesmo vale para o púbis feminino. Não é o mesmo na parte superior, onde o cabelo crespo faz uma bela borda com a suavidade do ventre, do que uma vez que a borda é cruzada. Na parte de cima, o cheiro pega mais influências externas, pega um pouco do sol ou do salitre se for na praia, ou até mesmo do cheiro das roupas.
Mas uma vez que o parceiro(a) chega àquele lado que afunda nas coxas, aí aquele que te fode entra em um penhasco de cheiros. Ali está a umidade, a terra escura, o cheiro que serpenteia como névoa pelos arbustos. O parceiro avança, retrocede e cada canto tem uma atmosfera aromática diferente.
O ruim, simplesmente horrível, é quando o parceiro se apressa, desce rápido demais na caverna macia dos lábios e da vagina. O parceiro deve passar horas e horas nesse espaço intermediário para apreciar toda a riqueza.
Meu baú de joias perfumadas, todo aberto e oferecido ao "pirata" conquistador.