A MÁQUINA

Sílvia estava deitada na cama de seu quarto, vestindo apenas uma calcinha quando,de repente, a campainha tocou.

Apressadamente, ela vestiu a primeira bermuda e blusinha que encontrou e foi atender o portão.
Eram os correios trazendo uma encomenda para ela. Achou estranho ver o tamanho da caixa, mas depois se deu conta do que era: uma máquina de sexo, daquelas que ela costumava ver na pornografia de internet.

Havia encomendado há quinze dias. Custou quase um mês de seu salário de vendedora. Mas não se importava, pois era para uma boa causa: seu próprio prazer.

Há quase dois anos morava com o namorado Mauro. Gostava dele, fazia bastante sexo com ele, mas não estava satisfeita. Sentia que ele,por mais esforço que fizesse, não conseguia oferecê-la o prazer de que ela tanto necessitava.

Quando ela encomendou a máquina, era para apimentar a relação. Agora, era para oferecê-la um prazer alternativo, que ela só conseguiria desfrutar sozinha.

Assim que abriu a caixa, queria usar a máquina imediatamente. Mas temia que o namorado chegasse do trabalho e a visse usando aquela máquina, que nada mais era do que um cilindro sustentado por dois suportes triangulares e com uma haste de ferro movida por um controle remoto.

Na ponta desta haste, havia um pinto de borracha da cor preta, imenso, que Silvia passou a chamar de "Tião"

Silvia guardou a máquina num cantinho escondido de sua casa.

Quando Mauro chegou, ela teve que esconder a ansiedade. Serviu o jantar e ficou vendo televisão com ele. Na hora de dormir, torceu para que ele não quisesse sexo, pois ela só estava a fim de trepar com a máquina.

Não foi o que aconteceu. Mauro estava sedento de sexo. Baixou a cueca e começou a esfregar o pau mole no corpo dela. Ela pretendia dizer que não estava se sentindo bem e que não queria sexo aquela noite. Mas não conseguia. Ele não dava espaço para ela reagir. Bulinava os peitos e a bunda dela a toda hora, como um animal que não controla seus impulsos.

Com saco cheio daquilo e com cada vez menos vontade de fazer sexo com Mauro, Silvia teve uma ideia: bateria uma punheta nele. No meio de toda aquela volúpia e mesmo com ele encima, Silvia achou uma maneira de tocar o pau do namorado. Segurou-o firme e começou a punhetá-lo com força. Quando ele olhava, ela fazia uma cara de safada que, mesmo fingida, convencia.

Mauro, já estimulado pelas fortes punhetas de Silvia, tentava se desevencilhar daqueles toques e penetrá-la,mas ela o prendia com todas as forças com as pernas. Quanto mais ele tentava, mais forte Silvia o punhetava. Até que não teve jeito: Mauro gozou. Uma parte da porra acabou indo para as belas pernas da namorada. Sorrindo, mas escondendo uma raiva por dentro, Silvia pediu para que o namorado a limpasse. Ele o fez. Depois disso, ela levantou-se para trocar de cobertor.
Voltou para a cama e, dando um rápido "boa noite", adormeceu.

No dia seguinte, mesmo acordada desde as sete horas, Silvia só levantou da cama depois que percebeu que Mauro saiu pra trabalhar. Escovou os dentes, tomou um rápido café e correu para pegar a máquina de sexo na edícula. Em seguida, pegou o notebook em seu quarto, levou- para a sala, ligou-o e procurou o primeiro site de pornografia que encontrou.

Clicou no primeiro vídeo que apareceu e, coincidentemente, eram duas lésbicas que dividiam uma máquina de sexo. Silvia não demorou muito para ficar excitada. Tirou a roupa, deitou-se no chão da sala, colocou o pinto da máquina ("o Tião)" na buceta e ligou a máquina.

Silvia sentia o movimento de penetração e gemia pausadamente. Experimentou aumentar a velocidade da penetração, suas sensações ficaram ainda maiores e, somadas com os estímulos da pornografia, ofereciam a ela um prazer intenso.

Assim que o vídeo acabou , ela o colocou de novo e aumentou a velocidade da máquina. As sensações ficaram ainda mais fortes.Ela estava perdendo o controle do próprio prazer, tremendo e gemendo muito. Estava quase exausta, mas queria continuar.
Aumentou ainda mais a velocidade da penetração. Chegou a um ponto que homem algum, mesmo no máximo da virilidade e da potência, chegaria. Silvia sentia a cabeça girar. Seu corpo era um vulcão e derramava gozo pela buceta. Quando seu corpo estremeceu pela última vez, ela ficou exausta. Mal conseguia se levantar do chão para limpar todo aquele prazer derramado.

Silvia acabou adormecendo na sala por algumas horas. Para a sorte dela, Mauro demorou pra chegar. Eram nove horas da noite. Em outras situações, ela já estaria preocupada. Mas, naquele momento, ela não estava. Sentiu o momento mais prazeroso de sua vida.

Quando estava começando a limpar a sala, recebeu uma ligação de Mauro, dizendo que foi obrigado a fazer hora extra no trabalho e, por isso, chegaria tarde em casa. Ignorou a notícia e continuou a limpar a sala. Em seguida, higienizou o Tião e guardou-o no lugar de sempre.

A partir daquele dia, o que era um prazer alternativo, passou a ser o principal. Silvia não se interessava mais em transar com Mauro, embora ainda o amasse. Para não deixá-lo triste, fingia orgasmos e praticava nele intensas punhetas.
Silvia procurava ter cuidado ao utilizar o "Tião". Não queria que o marido descobrisse nunca. Seria uma tragédia.

Certo dia, porém, o plano deu errado. Mauro, inesperadamente, chegou mais cedo do trabalho e a flagrou no ápice da relação com a máquina.Ficou nervoso e disse:

- Que porra é essa! Você não me ama mais?

Silvia respondeu com calma:

- Não é nada disso!

- É o que, então?, perguntou o Mauro aos berros.

Com muita sinceridade, Silvia respondeu:

- A máquina me dá mais prazer.

- O que?, perguntou Mauro assustado

- Isso mesmo. A máquina me dá mais prazer. Isso não quer dizer que você seja ruim na cama, apenas que não me satisfaz por completo.

Frustrado e revoltado, Mauro perguntou:

- E o que eu deveria fazer para te satisfazer por completo?

Silvia pensou, pensou e respondeu:

- Bater punheta enquanto eu trepo com a máquina.

- Como?

- Isso mesmo que você ouviu: bater punheta enquanto eu trepo com a máquina.

- Tá maluca?

- Eu não - Silvia respondeu segura de si - acho que é você que não é homem o bastante para realizar a fantasia de uma mulher!

Ofendido com aquela frase, Mauro despiu-se por inteiro e esperou Silvia ligar a máquina. Silvia, rindo de Mauro, ligou a máquina. Enquanto ela era penetrada, a um metro de distância, batia punheta.

- Vem mais perto, pediu Silvia.

Mauro aproximou-se batendo punheta . Silvia, sussurando de prazer, disse-lhe ao ouvido:

- Este o Tião. Ele me come melhor que você!!!

Humilhado, mas ao mesmo tempo, excitado, Mauro bateu punheta ainda mais forte. Ao perceber isso, Silvia aumentou mais a velocidade da máquina e continuou humilhando Mauro, dizendo:

- Duvido você comer alguém com essa intensidade, seu brocha!

Vendo que Mauro estava prestes a gozar, Silvia exclamou:

- Ih, oh lá...já vai gozar...o Tião segue firme aqui, metendo forte. Vê se goza encima de mim, pelo menos.Seu fraco!

Apesar de muito excitado, quase a ponto de explodir, Mauro ainda conseguiu gozar encima de Silvia que, mesmo vendo a quantidade de esperma derramado sobre suas pernas, exclamou:

-Só isso?

Mesmo lambuzada de esperma,Silvia ainda continuou transando com a máquina e zombando de Mauro:

- Punheteiro! Corno! Pica mole!

Apesar dessas humilhações, Mauro não terminou com Silvia. Pelo contrário, continuou com ela, mesmo percebendo que seria incapaz de satisfazer qualquer mulher. Passou a se contentar em receber punhetas e boquetes de Silvia enquanto ela era penetrada pela máquina.

Houve uma vez até em que Silvia deixou que ele a comesse por trás enquanto Tião a pegava pela frente. Empolgado pela oportunidade, Mauro foi com tudo. Queria vencer a máquina. Não teve jeito: Silvia acelerou a velocidade e Mauro acabou gozando antecipadamente.

- Não adianta você competir com ele...ironizou Silvia.

Sempre que podia, Silvia comentava com as amigas sobre o Tião. Elas ficavam curiosas, pois só conheciam esse tipo de máquinas em filme pornô.

- Depois que vocês experimentarem isso, nunca mais vão achar graça em trepar com homem...Dizia Silvia, entusiasmadamente.

Algumas até respondiam: Duvido.

Um dia, Silvia resolveu finalmente convidar suas amigas para conhecer o Tião. Porém, antes que Mauro achasse que aquilo era um "passe livre" para ele finalmente ter sexo com outras mulheres, ela o avisou:

- É o seguinte, pica mole: você vai ficar aqui pra ver minhas amigas usarem o Tião, mas eu vou avisar a elas que não podem dar pra você, mesmo que queiram. Entendeu?

Mauro, resignado, respondeu:

- Entendi.

Quando deu sete da noite, chegaram as cinco amigas. Duas delas olharam para Mauro e o acharam bonito. Percebendo isso, Silvia disse:

- Esse daqui é o Mauro. É meu punheteiro.

- Punheteiro?, perguntou a mais curiosa.

- Isso mesmo: punheteiro. Eu não dou pra ele. Dou só para o Tião. Ele fica aqui só pra bater punheta enquanto eu dou pro Tião. Eu o proibi trepar com qualquer uma de vocês, até porque ele não consegue satisfazer por completo uma mulher. Aliás, nenhum homem consegue.

E continuou:

- Vamos deixar esse imbecil pra lá e vamos ao que interessa: o Tião. Se preparem, tirem a roupa que eu vou pegá-lo lá no fundo.

Silvia voltou pouco tempo depois, sorridente:

- Olha ele aqui!! Esse é o Tião!

- Nossa! Que estranho! Será que funciona mesmo?, perguntou uma das amigas.

- Espere e verás!, respondeu Silvia fazendo voz de surpresa.

Silvia repetiu o ritual da primeira vez: ligou o computador, acessou uma página pornográfica e clicou naquele mesmo link: duas lésbicas provando a máquina de sexo. Em seguida, exclamou:

- Quem quer ser a primeira?

Como todas ficaram tímidas, Silvia apelou para o sorteio. Escreveu o nome das quatro em um papelzinho e sorteou. Leu o nome em voz alta:

- Simone!

Virou-se para Mauro e falou:

- Eu quero ver você batendo punheta para as quatro, ouviu bem?

Contrariado, Mauro respondeu que sim.

Silvia controlava a velocidade da máquina e Simone gemia alto.

- Essa você não vai comer, seu babaca! Dirigiu-se a Mauro, furiosa.

A cada uma que vinha, ela repetia: "essa também não".

Mauro não aguentou tanta humilhação e seus olhos começaram a marejar. Silvia reparou e disse:

- Além de foder mal, agora você virou um chorão?

Depois disso, Mauro não conseguiu segurar as lágrimas que caiam no chão juntamente com a porra que ele gozou. Silvia e as demais mulheres que estavam ali nem ligaram. Continuaram cavalgando sobre a máquina, dando pra si mesmas um prazer que nenhum homem poderia dar para elas…


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Ficha do conto

Foto Perfil escritordeputaria
escritordeputaria

Nome do conto:
A MÁQUINA

Codigo do conto:
203882

Categoria:
Fetiches

Data da Publicação:
04/07/2022

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1

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