Era muito conhecida no meio das baladas. Ia em quase todas e sempre saia acompanhada por uma casada ou comprometida tão gostosa quanto ela. As vezes, algum homem que perdeu sua mulher pra ela, a reconhecia na boate e tentava avisar aos outros:
- Cuidado, caras A Ricardona está aí!
Mas não adiantava.
Pelo contrário, isso deixava as mulheres louquinhas para conhecerem a Ricardona. Aliás, muitas delas iam para a balada com os seus machos esperando conhecer a gostosa.
“Será que a Ricardona virá?” Pensavam algumas delas, em segredo.
Os homens bem que tentavam impedir que Ricardona se aproximasse de suas namoradas ou esposas. Mas não tinha jeito. Esperta e tarada que era, Ricardona sempre conseguia o que queria.
As vezes, ficava perto do banheiro ou em algum outro canto da balada. Quando via a gostosa que queria, ficava de olho nela. E esperava o momento certo de dar o bote. Geralmente, era quando o homem se distraia com alguma coisa, ou quando a mulher pedia pra ir ao banheiro.
Ela era rápida no gatilho. Surrurava uma putaria qualquer nos ouvidos de sua “vítima”, que dava um pequeno gemido e se arrepiava. Se a “vitima” usasse vestido curto, melhor ainda. Ricardona se aproximava ainda mais, e além da putaria, tocava as pernas dela, que amolecia de vez e ficava molhada só um com um beijo.
Depois do beijo, vinha o motel. No motel, Ricardona caprichava. Chupava, enfiava dedo, falava mais putaria. Deixava sua “vitima” extasiada, querendo mais. As “vitimas” de Ricardona quase sempre mudavam de time ou passavam a “cortar pros dois lados”.
Já tem muito homem tentando descobrir qual balada a Ricardona frequenta. Quando descobrirem, vão levar suas mulheres, torcendo que a Ricardona se interesse por elas.
E se elas mudarem de time pra eles tá , tudo bem. Esses homens sabem que são incapazes de satisfazer uma mulher por completo.
Mais um conto delicioso. Pena que são curtinhos