Amor & Ódio

Interior de Minas, Brasil 'séc. XVIII'

Me chamo Daniel, ainda muito cedo meu pai se tornou viúvo e depois que perdi minha mãe, fui morar com meu pai na casa de meu irmão, minha vida se sucedeu normal até aquele momento, apesar de ser um menino triste e melancólico havia aprendido á cozinhar e cuidar da casa, meu Pai era viciado e possuía muitas dívidas de jogo, devia mais de 115,7 libras á um influente dono de terras o Sr. Felippe Phillgrin, um homem de mais ou menos 35 anos, que enriquecera de forma duvidosa, alto, barbudo, branquinho, com alguns poucos pelinhos grisalhos na barba, cabelo raspado aos lados da cabeça, cara de macho safado e um olhar perverso tanto quanto a fama que tinha. Certa vez ao passar com uma amiga na rua, ele praticamente me comeu com os olhos até a menina que estava comigo notou algo de estranho do jeito com o qual ele me olhara. Fingi não dar importância, mas a verdade é que toda vez que estou perto desse homem eu sinto minha energia ser totalmente sugada.

Em certa instância Sr. Phillgrin fez uma proposta á meu pai: estaria disposto á perdoar e esquecer a dívida desde que ele me entregasse como pagamento. Nesse dia meu pai chorou e disse que nunca tinha precisado vender nada até então, nunca tinha atrasado salários, e que não queria vender o próprio filho. Felippe então respondeu: “então não venda, senhor”. O empresário saiu feliz entendendo que seu pedido tinha sido aceito. Pura ironia. Como última inciativa para tentar evitar a venda do próprio filho, o empresário foi pedir ao Ministro que influenciasse o Banco a perdoar a dívida, cobrando somente pelo valor principal acrescido da correção monetária, sem juros. Meu Pai alegava que não queria pagar juros sobre juros. O ministro falou que ele deveria fazer o pedido diretamente a Felippe o que tirou qualquer esperança de meu pai, pra piorar Felippe proibiu o Banco de facilitar as coisas para meu pai, levando-o a um ataque especulativo sobre sua capacidade financeira, o que afastava investidores e profissionais. Além disso, ele foi avisado que, se não me entregasse á Felippe, as concessões da nossa casa não seriam renovadas, quando acabaria a vigência do contrato vigente.

Sofrendo com a situação eu mesmo decidi entregar-me ao Sr. Felippe e mesmo indo contra a vontade de meu pai, fiz o que ele mandou e fui levado até o casarão do homem, ao chegar lá estávamos propositalmente sozinhos, Sr. Felippe me mostrou qual seria o meu quarto e disse que dali por diante eu seria seu escravo, lhe pertencia, mas que queria me ter sempre perto dele, que não seria tratado como os outros escravos da fazenda. Eu era esperto o suficiente para saber o que o Sr. Phillgrin queria de verdade comigo, e sem cerimônia ele agarrou-me por trás roçando sua barba em meu pescoço, provocando-me arrepios, dando mordidas em meu pescoço, tentei me esquivar mas achei melhor permitir pois eu fizera tudo aquilo unicamente pensando em garantir uma boa vida para minha família, pai e irmão. Senti suas mãos percorrerem por todo eu corpo, apertando meu pau por cima das calças e encostando o seu na minha bunda, em seguida ele parou e me conduziu até uma pequena sala com materiais de limpeza onde me mostrou meu novo "uniforme": Uma calcinha de renda rosa e uma coleira com seu nome escrito nela e um sininho pendurado á ponta que ele tratou de pôr logo em meu pescoço e fazia qualquer barulho ao menor movimento meu, pediu que fosse ao quarto e vestisse a peça e assim eu o fiz, saí do quarto vermelho, morto de vergonha e caminhei vagarosamente até ele que permanecia sentado no sofá lendo jornal eu não queria que me visse assim e pensei em recuar mas a sineta fez barulho, ele olhou para mim e tive que me dirigir até ele, cabisbaixo, ele levantou meu queixo e me fez olhar em seus olhos, ele estava com um risinho cínico e debochado, como se quisesse segurar o riso, em seus olhos a mesma expressão perversa de outrora.

Os dias se sucederam assim, Sr. Felippe continuava me assediando mas mostrava-se um homem bom comigo: Me dava comida, me comprou roupas das mais luxuosas, sapatos, relógios que jamais imaginei que teria, ele preocupava-se com a minha saúde e higiene e me ensinava á ler e escrever, sim eu já era maior de 18 anos mas por trabalhar desde cedo eu não tive oportunidade de estudar, ele então me comprou cadernos, lápis e um livro de caligrafias para aprimorar minha letra, já sabia ler aos poucos e escrever várias palavras, ele tinha muita paciência comigo, agora estava aprendendo á somar, eu ficava sempre em seu colo e quando eu acertava alguma conta, ganhava um beijinho no rosto. Certa vez Sr. Felippe foi trabalhar, ele trabalhava na usina de cana-de-açúcar que possuía enquanto eu, fiquei em casa entediado com meus afazeres domésticos e saí para conversar com os escravos nos arredores da fazenda, entre eles o Damião um homem lindíssimo, Alto, muito musculoso e forte. Ele dizia não entender como eu me dava tão bem com Sr. Felippe, pois o homem era um monstro cruel e sádico com todos os seus empregados, me contando também as muitas maldades que o homem fizera contra eles. Eu fiquei horrorizado pois era muito mais do que eu e a população imaginávamos que fosse. Eu sentia forte atração por Damião e acabei dando-lhe um beijo na boca, ao qual ele correspondeu, abraçando-me com muito carinho, tesão e força. Sr. Felippe chegou nesse instante e aos berros me arrastou de volta para dentro de casa.

-"EU SOU SEU DONO, SEU MESTRE, VÓS MI CÊ É MEU, ESTÁ AQUI PARA ME DAR PRAZER"

-"Ah é?! pois fique o senhor sabendo que seus escravos são muito melhores do que vós mi cê"

Sr. Felipe se arma com um cinturão nesse instante para me bater, mas não teve coragem:

-"Como ousa comparar-me um homem como eu, inteligente, bonito á meus escravos? já que gosta tanto dele passará essa noite na senzala e pela manhã mandarei açoitar Damião"

-"Não por favor senhor, não faça nada contra Damião, a culpa não foi dele, é minha...eu fui atrás dele mas não aconteceu nada além daquele beijo, prometo, eu estou disposto á me entregar ao senhor, mas poupe Damião"

-"Pois bem...já que é assim entregue-se á mim e terei misericórdia do escravo"

Meu senhor, me agarrou em um beijo voraz e ardente, apertando-me contra seu corpo. Damião observa escondido da janela "Mardito!" dizia. Enquanto Sr. Felipe foi tirando a minhas vestes vagarosamente uma por uma até deixar-me só de calcinha e coleira para ele pois mesmo por debaixo das roupas comuns, ele nunca permitiu que eu parasse de usar a calcinha, pôs me de quatro no sofá da sala, eu olhei para trás e vi seus olhos brilharem, seu olhar sádico, com um riso de canto da boca, botou seu pênis pra fora mas não tive coragem de ver. Pincelou meu cuzinho e senti algo molhado encostando em minha bunda (o pau dele havia babado) forçando a entrada do eu cu, ele conseguiu penetrar-me apenas com a cabeça do pau arrancando um gritinho meu. Corri para longe dele, indo pro meu quarto, Damião que ainda observava tudo do lado de fora pela janela, saiu mais aliviado e foi pra senzala enquanto Sr. Felipe foi atrás de mim morrendo de rir da minha humilhação, no quarto eu estava atrás da porta, abaixado chorando, mas estranhamente com o pau duro e latejando como nunca estivera antes, não acreditava no que acabara de fazer: havia deixado que um homem me penetrasse, Sr. Felippe mal conseguia falar mas mesmo ás gargalhadas conseguiu ordenar autoritário que eu abrisse á porta antes que ele perdesse a paciência. Desesperado, levantei-me e abri a porta, Sr. Felippe me aguardava com um chicotinho, ajoelhei-me á seus pés e implorei por misericórdia.

-"Por Favor não me machuca" eu dizia

-"Mas Daniel você sabe que meninos são educados apanhando" ele dizia e tom maquiavélico.

-"Podemos tentar de novo"

Ele então me conduziu novamente á sala e dessa vez me colocou de quatro de novo no sofá e tirou minha calcinha libertando meu pau apertado pela peça. Sr. Felippe lubrificou o dedo numa espécie de gel e em seguida enfiou o dedo indicador no meu cu, dizendo: "Que rabo gostoso você tem menino..." a forma como ele se referia me deixava com raiva e tesão, em seguida ele disse: "Já pensou se seu pai visse você assim agora? hahahaha" esse comentário fez eu sentir ainda mais raiva dele. Mas ele começou á mexer o dedo no meu cuzinho apertado e até que estava muito bom, enfiou o outro dedo maior no meu cu, e senti nessa hora que meu pau estava endurecendo e novo, ele fingiu não perceber e continuou brincando com meu cu, o safado estava me deixando com tesão. Até que ele resolveu me masturbar, puxando meu pau pra trás cada vez mais duro enquanto eu permanecia de quatro com o dedo dele socado na bunda, estava muito gostoso, os movimentos cada vez mais rápidos tanto no cu quanto na pica, o cara sabia punhetar muito bem. Eu involuntariamente gemia muito pra ele, por instantes esqueci o que havia acontecido e me entreguei totalmente ao prazer que ele estava me proporcionando, dava leves reboladinhas pro meu macho. Quando eu estava quase gozando ele parou e me mandou me tranar no meu quarto e ir dormir

-"Como assim?! é só isso?!"

-"Eu só fiz isso pra te dar uma lição, agora vai deitar e se tranca no seu quarto até segunda ordem"

-"Vás vai me deixar assim?!"

-"Quando eu quis te comer tu saiu correndo não foi? agora quem vai ficar na vontade é vós micê"

Saí bufando de raiva e batendo pé enquanto ouvi ele dizer: "Ah e outra coisa, se tu se masturbar e gozar e eu descobrir tu vais desejar não ter nascido" me tranquei no quarto, que ódio eu sentia daquele homem, sentia mais ódio de mim por ter sentido tesão no cara que desgraçou a minha vida, no dia seguinte nós dois discutimos, ele exigia que eu pedisse desculpas por ter dito que o escravo era melhor do que ele, como eu não dizia, ele abaixou minhas calças e me botou em seu colo, de bruços e começou a me bater na bunda como se fosse uma criança. A dor era muito grande, ele, sua mão era pesada e grande, mas ele não perdoava e meu pau endurecia novamente. Após ver que minha bunda estava muito vermelha e com as marcas da mão dele, disse que iria parar se eu pedisse desculpas, eu pedi, e ele deixou que eu ficasse no quarto e descansasse mais alguns minutos, em seguida eu me arrumei com a roupa que ele ordenou (bermuda, suspensório, gravata borboleta e camisa branca de mangas compidas, tênis e meias, cabelo com gel penteado de lado como ele gostava) e desci pra tomar café, eu dono estava simpático mandou eu sentar á mesa com ele e deixou que eu pedisse o que quisesse, ele disse que me bater doía mais nele do que em mim mas que eu deveria entender meu lugar nessa casa, apenas concordei balançando a cabeça que sim, naquele momento eu havia entendido que o prazer dele estava em me proporcionar humilhação e não necessariamente em me comer, meu dono disse que se eu prometesse ser um menino bonzinho ele me livraria do castigo de limpar toda a casa naquele dia, "Eu prefiro limpar a casa senhor" ele ficou pasmo por eu preferir trabalhar duro á ter que passar o dia com ele, mas concordou, deu-me uma lista de afazeres domésticos e pediu para que nenhum dos empregados me ajudasse.

Prossegui as atividades mesmo com ele dizendo que eu deveria parar e ficar com ele, dizendo que minhas mãozinhas não nasceram pra trabalhar, que meu corpo ao invés de trabalhar e apanhar merecia beijinhos, achei fofo, confesso, mas permanecia resistindo bravamente aquele homem, possesso de raiva Felippe arquitetava mais um plano para me humilhar. Disse no final do dia que iria dar uma festa e que eu fizesse os convites á mão para que ele os entregasse, assim eu fiz todos os convites porém mal sabia eu o que me esperava na noite da festa...

CONTINUA...

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Comentários


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aildison Comentou em 31/12/2023

Votado

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apimentado24 Comentou em 09/08/2022

Que conto maravilhoso, votado!




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Ficha do conto

Foto Perfil danizinho69
danizinho69

Nome do conto:
Amor & Ódio

Codigo do conto:
205974

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
09/08/2022

Quant.de Votos:
5

Quant.de Fotos:
1