Se contar pra alguém…

Eu e uns amigos da faculdade decidimos nos juntar para fazer uma excursão aos lençóis maranhenses. Incentivados por um professor que é da região, passaríamos o feriado de Páscoa por lá. Éramos um grupo grande, 29 pessoas. O professor e mais alguns colegas meus se incumbiram da organização, reservas, passagens e tudo mais. O programa tinha um significado especial pra mim. Minha irmã tinha acabado de se casar e minha mãe estava refazendo sua via com seu namorado. Eu sentia uma grande necessidade de ter minha própria vida e minhas escolhas. Algumas semanas antes eu me assumi gay para minha família, como já tinha feito com meus amigos.

Nos encontramos no aeroporto, despachamos nossas bagagens e uma hora depois estávamos no ar. Ao meu lado o Guilherme, a quem chamávamos apenas de Gui. Simpático mas muito calado. Só foi se soltando mais depois que tomamos umas cervejas antes do embarque. Sempre aparecia com uma namorada, nem nunca soube o nome da menina, mas quando o convidávamos para alguma festa ou para um barzinho lá estava a namoradinha do Gui. Era ainda mais calada do que ele. Desta vez Gui apareceu sozinho. Durante o voo não falamos dela nem uma vez. O assunto foi só a viagem e a faculdade.

Chegamos a Barreirinhas no final do dia. Depois de voar por horas e uma interminável viagem de ônibus. Eu estava a fim de comer alguma coisa e depois ir pra cama. O tempo estava fechando e parecia mesmo que ia chover.

Tomei um banho delicioso e depois fomos jantar. Cheguei por último no restaurante do hotel porque demorei no banho. Comida ótima, regada a um vinho, não deu outra. Eu fiquei meio bêbado. Rimos muito, fizemos piadas e zoamos uns com os outros. Estava um clima ótimo, até que uma das meninas perguntou:

-Gui, cadê sua namorada?

-Não sei, não tenho a menor ideia.

Nossa, o namoro tinha azedado mesmo. Mudamos o assunto. Mas o Gui foi ficando mais e mais calado. Resolvemos ir dormir cedo para aproveitar o dia seguinte. Eu e ele dividíamos o mesmo quarto. Eu me ajeitei pra dormir, como eu não estava sozinho, fiquei de cueca e camiseta, Gui saiu do banheiro com um pijama curto preto. Estava digamos… bem hétero. Eu liguei a televisão pra ver o que estava no noticiário mas foi nessa hora que faltou a luz. Ficamos os dois naquele breu total. Tinha um luz fraquinha vindo não sei de onde atravessando a janela. Chovia e entrava um ar frio no quarto.

-Gui, pega aqui um cobertor no armário, eu vi um quando chegamos. Pelo jeito vai fazer frio.

-Eu saio do frio venho pra um lugar quente que faz frio. Não tenho sorte mesmo. Caralho!

Ele tinha bebido bastante e o mau humor era pelo fim do namoro, claro. Ajudei ele com a cama colocando o cobertor enquanto ele ficava encostado na parede.

-Pronto Gui. Dorme quando acordar amanhã você vai estar bem. O mundo vai parecer melhor num dia de sol.

Ele deu uma cambaleada e apoiou o braço no meu ombro. Se jogou em cima da cama. Eu acabei tirando a camiseta e me deitei na minha cama. Gui continuava resmungando.

-Aquela mina do caramba! A melhor coisa que fiz foi terminar com ela. Não deixava eu fazer nada. Mais de um ano junto! Nem mão no peitinho deixava a eu passar.

-Nossa, nunca rolou uma transa com ela?

-Nunca, acredita? Nunca passou a mão no meu pau nem por cima da calça. A gota d’água foi a semana passada na casa dela. Estávamos sozinhos. Eu estava muito excitado beijando ela no sofá. Não consegui me segurar e gozei nas calças. Ela percebeu e disse que aquilo tinha sido nojento e pediu que fosse embora. Me senti um bosta, Pedro.

Gui começou a chorar aos soluços. Eu não sabia o que dizer diante do desabafo do meu amigo. Deve ter sido difícil ouvir aquilo. Como uma mulher pode dizer pra um cara que seu orgasmo é nojento.

-Cara, não fica assim. Terminou. Tem outras minas. Aqui mesmo na nossa turma. Logo você vai ficar com uma garota que esteja a fim.

-Duvido. Não aconteceu até hoje, não vai ser agora.

Fiquei pensando nessa frase. O cara era virgem?! Cabaço mesmo?!

-Espera, não entendi, você nunca deu uma trepada?

-Se contar pra alguém eu te mato! Só me sobra o cinco a um. Punheta, véio!

Ficamos em silêncio. Eu nem podia imaginar como um cara que não era feio, ao contrário, um moreno alto, forte, cabelos bem cuidados, olhar lindo, sorriso perfeito e um bom papo, tinha chegado aos 20 ou 21 anos virgem. Se não quisesse tudo bem, mas ele queria muito e isso estava lhe fazendo muito mal. Ele acabou adormecendo, e logo eu também.

Acordei no meio da noite com uma barulho dentro do quarto. Ainda não tinha energia. Usei a tela do celular pra ver em volta e descobri o Gui no chão. Tinha tirado o pijama e estava só de cueca branca deixando ver mais do que devia.

-Cara, tá fazendo o que aí? Levanta vai, deita na cama.

Tive que ajudar o cara a se levantar. Já de pé me deu um abraço.

-Pedro, me desculpa por tudo. Eu bebi demais e te contei aquela história… não fala disso com ninguém por favor, porque tenho vergonha.

Ele ainda estava com aquela história na cabeça. Coloquei ele de volta na cama e o cobri. Ele continuou a falar naquilo.

-Eu acabei gozando sem querer. Não consegui segurar meu tesão, juro. O calor do corpo dela perto do meu… foi foda. Também acha que foi nojento?

-Claro que não cara, não acho. Se um cara gozasse abraçado em mim sem querer, seria como um elogio. Essa sua namorada é uma doida. Nem pense mais nela. A vida segue. Tem que virar essa página e ficar com alguém. Nem precisa ser uma mina com quem você vai casar e ter cinco filhos. Só uma trepada gostosa com uma que te deixe a vontade pra vocês fazerem tudo o que quiserem, e gozar, lógico, se lambuzar todo de pôrra o que é que tem? Homem é assim, a gente se mela todo.

-Você me contou que é gay. Já ficou com algum cara?

-Eu fiquei a primeira vez com dois amigos meus quando tinha 15 anos. De lá pra cá fiquei com vários caras. Lá da faculdade tem dois que você conhece.

-Jura? 15 anos! Estou perdendo tempo, eu sei disso.

A conversa se estendeu. Acabamos sentados na cama dele com as costas apoiadas em umas almofadas só de cueca contando nossas intimidades. Confesso que foi legal, sentia o Gui como se fosse um tipo de irmão mais novo a quem eu estava dando conselhos do alto da minha “longa experiência de vida”.

-Vamos dormir, meu amigo, está tarde.

Levantei da cama pra ir pro meu lado do quarto, quando ele se levantou e me deu outro abraço.

-Não sei o que dizer. Nunca ninguém conversou comigo assim. Obrigado Pedro.

Nessa hora não sei o que deu na gente. Não sei se foi o escuro nos escondendo do resto do mundo, o calor da nossa pele… o abraço… senti meu amigo excitado. O peito dele estava encostado ao meu e sentia seu coração batendo muito forte. Deslizei lentamente minha mão pelas costas dele até sua cintura e passei meu polegar por dentro do elástico da sua cueca. Gui não se moveu, não disse uma palavra, apenas respirava imóvel. Procurei sua boca com minha e cheguei aos seus lábios úmidos. Encostei devagar minha boca na dele. Mais uma vez nenhum movimento nem nenhuma palavra. As duas mãos dele continuavam coladas nas minhas costas. Eu tinha que beijar o Guilherme. E beijei.

Beijei com carinho deslisando meus lábios sobre os dele. Aos poucos fui encostando nossos corpos. Senti seu pau duro dentro da cueca. Quando encostou no meu deu um salto e ficou ainda mais rígido. Meu amigo abriu sua boca e nesse momento toquei sua língua com a minha. Ele finalmente me correspondeu. Colocou sua língua na minha boca e completou nosso beijo. O tesão dele era óbvio. Tentei deixá-lo mais a vontade.

-Passa as mãos no meu corpo - sussurrei em seu ouvido - onde quiser.

Gui foi aos poucos passando as mãos pelo lado do meu corpo até chegar na minha cueca. Timidamente colocou uma delas por dentro do elástico. O corpo dele tremia encostado ao meu. Coloquei a mão dentro da cueca dele e alisei sua bunda. Uma bunda firme não muito grande, mas redondinha. O moleque acariciou minha bunda também, mas por cima da cueca.

-Pedro, não sei o que estou fazendo, desculpe. É muito tesão. Tenho medo de gozar como aconteceu antes. Melhor a gente parar.

-Não, não vamos parar. Vem pra minha cama. Vou te mostrar uma coisa. Deitei meu amigo na cama e tirei minha cueca. Meu pau estava muito duro e melado. Fui tateando no escuro até achar a cueca dele e a puxei pra baixo. Gui não impediu e ainda ajudou a tirar. Depois me deitei ao lado dele. Me encostei do lado do garoto e fui alisando seu peito, seu umbigo e cheguei ao seu pau. Gui ergueu o tronco e me beijou na boca com um ímpeto que não tinha sentido nele antes. Estava se entregando àquele momento de intimidade entre nós dois. Depois do beijo decidi chupar seu pau. Fui devagar, acariciei seus pêlos e segurei suas bolas que estavam duras também de tão excitado que estava. Meu amigo soltou um gemido. Passei meu dedo pela virilha e cheguei ao seu cuzinho, rodeado de pêlos macios. Voltei depois a punhetar seu pau.

-Caralho Pedro, não faz isso, eu não vou aguentar!!!

-Eu sei, teu pau tá molhado na minha mão, derramando esse melzinho saboroso que sai dele antes de você gozar.

-Não tem nojo?

-Do que cara? Que besteira! Nuca sentiu seu gosto?

-Claro que não. Nunca!!!

Enfiei meu dedo melado na boca do meu amigo pra ele chupar. Ele chupou, e gostou. Ele mesmo passou sua mão no pau e lambeu. Ele estava entregue. Fui de boca no seu pau. Não dava pra ver como era, estava muito escuro, mas dava pra sentir que ele ia perder o controle a qualquer momento. Não demorou. Ele tentou me afastar:

-Porra, não aguento, vou gozar, tira a boca.

Tirei nada! Deixei ele gozar. Foi um esporro incrível. Encheu minha boca. Engoli os primeiros esguichos depois guardei um pouco pra colocar na boca dele. Porque não? Apostei que ele ia gostar. E gostou. Travou a boca no início, mas depois… se lambuzou todo! Sem reserva nenhuma, ele se libertou de uma vez pra sempre daquele infeliz comentário da sua ex. Foi como se uma porta se abrisse pra um novo Guilherme. Eu ia me masturbar mas ele não deixou. Segurou no meu pau e delicadamente me fez gozar em sua mão enquanto me beijava e enrolava sua língua na minha. Levou sua mão cheia da minha gala a sua boca e lambeu. Eu mesmo lambi meu gozo na mão dele. Adoro fazer isso. Gosto do meu gosto. Guilherme me abraçou deitando seu corpo sobre o meu e sussurrou em meu ouvido:

-Quero chupar teu pau, posso?

Levei a cabeça dele até meu cacete que ainda estava duro, o moleque passou a língua pela cabeça dele e depois chupou meio desajeitado no início, mas aprendeu logo e dedicou um longo tempo ao meu caralho e minha bolas.

-Quer dar uma sarrada na minha bunda, Gui? Vem cá. Passa a língua e esfrega seu cacetão no meu rabo.

Deitei com a bunda pra cima, senti a língua do meu amigo na minha bunda e não demorou passou pelo meu cu.

-Lambe Gui, abre meu cú e enfia a língua em mim.

Ele meteu bem gostoso. Depois encostou o seu cacete na minha bunda e esfregou ele de um jeito bem gostoso. Deitou em cima de mim beijando meu pescoço e minha orelhas. Estava muito tesudo. Rebolava como um doido em cima de mim. Logo ia gozar de novo. Eu sentia seu pau melando no meu rabo.

-Vai Gui, mete em mim. Enfia no meu cu. Põe devagar no início porque dói, vai com jeitinho, tá!

Ele meteu com tanto carinho e ternura que eu mesmo quase gozei nos lençóis. Gui foi ficando mais e mais tesudo até que de repente explodiu. Tirou de dentro e senti seus jatos de pôrra caindo em minha costas. Gui se deitou sobre mim e melecou seu peito nas minhas costas.

-Pedro, eu te machuquei? Doeu muito? Eu não consegui nem pensar no que fazia, estava tão bom…

Tinha doido um pouco sim, Ele estava tão excitado, era sua primeira vez. Podia sentir sua felicidade na forma como respirava com a cabeça apoiada em mim. Não fiz qualquer crítica. Aos poucos ele iria aprender como dar e receber prazer de outro homem deixando perfeito o que já tinha sido muito bom.

-Precisamos descansar Gui, está amanhecendo, amanhã será um dia cheio. Acho melhor não falarmos para os outros o que aconteceu esta noite entre a gente.

-Tudo bem, mas amanhã a gente pode fazer de novo? Quer dizer, eu gostaria muito, mas só se você também quiser.

Trepamos muitas vezes naquela semana. Muitas tardes, noites e madrugadas em que exercitamos nossa forma de ser e de trocar carinho e carícias. Nadamos nus num final de tarde em uma das lagoas dos lençóis maranhenses. Ali, Gui aprendeu a se deixar penetrar por outro homem. Sentir meu sabor, o cheiro da sua e da minha pele a delícia de gozar agarrado em mim deixando escorrer nosso magna quente símbolo de nosso prazer e de nossa relação com a vida.

Foto 1 do Conto erotico: Se contar pra alguém…

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Comentários


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apimentado24 Comentou em 07/09/2022

Perfeito, adorei. Votado!!!

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gilsonsc Comentou em 06/09/2022

Tesão de cobto. Tesão em vcs dois.

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ksn57 Comentou em 06/09/2022

Votado - Muito bom seu conto !




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Se contar pra alguém…

Codigo do conto:
207638

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
05/09/2022

Quant.de Votos:
18

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