O homem que estava com Helena observava tudo com um olhar atento e silencioso, como se aguardasse o momento certo para intervir. A presença dele era tanto ameaçadora quanto tranquilizadora, criando uma dicotomia que deixava Ricardo ainda mais confuso.
— Não há necessidade de lutar contra isso — disse o homem, sua voz baixa e firme. — O que você está sentindo é natural. Não é uma traição, é uma descoberta.
Ricardo queria protestar, mas as palavras dele foram interrompidas pela sensação do toque de Helena em sua pele. Seus dedos, agora deslizando lentamente pelo rosto de Ricardo, traziam uma sensação de calma, como se estivessem tentando aliviar uma dor que ele não sabia que estava sentindo.
— Deixe-se sentir — sussurrou Helena. — Não é sobre certo ou errado. É sobre ser verdadeiro com você mesmo.
A voz de Helena tinha um tom quase hipnótico, e Ricardo sentiu seu corpo responder de uma maneira que ele não conseguia controlar. A vergonha e o desejo estavam misturados em um turbilhão de emoções, e ele se viu preso entre o impulso de se afastar e a necessidade de se entregar àquela nova realidade.
O homem deu um passo à frente, sua presença dominante e reconfortante ao mesmo tempo. Ele olhou para Ricardo com um misto de compreensão e paciência.
— Se você se permitir, Ricardo, pode descobrir algo sobre si mesmo que nunca soube que estava lá — disse ele, com uma voz que parecia ressoar dentro de Ricardo.
Ricardo se sentiu vulnerável, mas algo dentro dele começou a ceder. A ideia de explorar essa nova dinâmica, de entender o que estava acontecendo, começou a se tornar mais atraente do que o medo de enfrentá-la. Ele olhou para Helena e o homem, seus olhos encontrando os deles em uma busca silenciosa por respostas.
— Eu... eu não sei o que fazer — disse Ricardo, sua voz baixa e hesitante.
Helena sorriu de forma encorajadora e estendeu a mão para ele.
— Apenas esteja presente — disse ela. — Não precisa tomar decisões agora. Apenas sinta e veja onde isso leva.
Ricardo hesitou, mas o desejo de entender o que estava acontecendo, de explorar o que estava despertando dentro dele, começou a superar seu medo. Ele pegou a mão de Helena, sentindo o calor dela, e olhou para o homem, que agora estava mais perto, seu olhar penetrante e acolhedor.
O ambiente ao redor parecia desaparecer, e Ricardo se viu mergulhado em uma nova realidade. A tensão entre os três era palpável, mas ao mesmo tempo havia uma sensação de segurança e descoberta. Ele começou a se permitir explorar seus próprios sentimentos, a se entregar à sensação de estar com os dois, sem julgamentos ou pressões.
O tempo parecia se estender, e Ricardo sentiu uma conexão profunda com Helena e o homem. Ele estava explorando não apenas sua própria sexualidade, mas também as complexidades emocionais de seu relacionamento com eles. A vergonha estava diminuindo, substituída por uma sensação de liberação e aceitação.
Enquanto a noite avançava, Ricardo percebeu que estava mais confortável com a situação do que havia imaginado. A tensão havia se transformado em uma experiência de descoberta, e ele estava começando a entender que as emoções que sentia não eram algo a ser temido, mas algo a ser explorado e aceito.
gostodafruta...algo assim!! Minha última tentativa é que ele pegou os dois na cama e matou um ou os dois. E chega de tentativa..kkkk Parabéns, muito bom conto..
Parece que ele tem um desejo reprimido de se sentir um corno manso, ou um corno manso viadinho, não deu pra entender direito ...