Perdendo a Mamãe – Um Acordo para o Fim do Bullyng (Parte 02)

    CONTINUANDO:
    Eu estava preso dentro da casa do Lucas e precisava arrumar um jeito de sair de lá. Resolvi rodear a casa mais uma vez para ver se não achava uma escada ou algo que eu pudesse subir.
    Para minha surpresa fui derrubado no chão.
— Ei Lucas, se eu te contar quem tá aqui você não vai acreditar! — Disse Pedro gritando. — Meu grande amigo Rafael cuia, meio sabugo! Hahaha!
— Sai de cima de mim Pedro!
— Ei, qual foi carinha! Relaxa! O que você está fazendo aqui em?
— O que vocês estão fazendo com a minha mãe?
— Eih! Veja se não é o filho da puta! — Disse Lucas rindo. — Então você viu é? Veio ver de perto o que teu pai não sabe fazer direito?
— Cala a boca! Sai de cima de mim agora!
— Larga ele vai Pedro. — Disse Lucas. — Agente prometeu e promessa é promessa e essa eu não quero quebrar.
    Pedro me soltou e levantei batendo a poeira da minha roupa.
— Que promessa foi essa? — Perguntei.
— Você quer mesmo saber? Então vamos lá na piscina que eu não to afim de perder esse dia maravilhoso. — Disse Lucas.
    Acompanhei eles e Lucas sem camisa deitou na espreguiçadeira. Pedro puxou uma cadeira e eu me sentei na outra espreguiçadeira.
— Bem, então eu vou te contar, Foi mais ou menos assim:
REMONTEI EM MINHA MENTE O QUE ELES ME CONTARAM:
    Márcia, mãe de Rafael queria resolver aquilo de uma vez por todas. Ela sentia que seu único filho estava triste e ficando desgostoso de viver. Ela havia visto episódios de Bullying acontecer e temia que alguma desgraça viesse a cair sobre a sua família.
    Ela aguardou a saída de Lucas e Pedro, ela já conhecia os garotos que atazanavam seu filho quase que metade do ano todo.
    Assim que eles saíram ela os chamou. Os garotos pareciam não entender o que acontecia mas foram até seu encontro.
— Eu sou a mãe do Rafael, quero conversar com vocês.
— Não temos absolutamente nada a falar com você. — Disse Pedro.
— Pode ter certeza que tem sim. Entrem no carro que eu dou carona para vocês e vamos conversar.
    Márcia sentiu que os garotos a olharam de cima a baixo mais ignorou o fato.
— Não vamos a lugar nenhum com você.
— Olha, eu sei qual o lance de vocês garotos sério. Tudo o que eu quero é que deixem meu filho em paz. Acho que podemos tentar chegar em um acordo. Entrem logo, que eu dou uma carona se não vou parecer uma louca na rua.
— Um acordo? — Perguntou Lucas.
— Isso, mas entrem.
    Então os garotos deram de ombros e entraram no carro. Lucas pediu para ela os levar até a sua casa e foi orientando o caminho que não era muito longe.
    Márcia começou com um sermão da porra, explicando por A mais B o quão prejudicial a saúde mental é fazer o Bullying que isso pode destruir a vida de uma pessoa e etc e tal.
    Assim que ela parou na frente da casa do Lucas finalmente disse.
— Eu proponho pagar a vocês uma quantia para deixarem meu filho em paz.
— Não queremos seu dinheiro. — Disse Lucas.
— Não queremos? — Perguntou Pedro meio indignado à Lucas.
— Não, não queremos. — Disse Lucas afirmando a Pedro com um sorriso no rosto.
— E o que querem afinal? — Perguntou Márcia imaginando que um pagamento seria algo irrecusável.
— Bem vamos entrar e eu te falo.
    Márcia não imaginava o que seria mais aceitou entrar, seu objetivo era resolver a questão de uma vez por todas.
    Lucas condiu ela para dentro de sua casa e Pedro meio que acompanhava para ver qual seria a ideia mirabolante que seu amigo iria pedir.
    Eles se sentaram na varanda da piscina e então Lucas disse a sua exigência para o acordo.
— Sabe tia, sem grandes delongas. Você é uma delicia e nós somos jovens cheios de hormônio. O que agente quer mesmo é que você venha aqui ou na casa do Pedro pelo menos 3 vezes por semana e se exiba peladinha pra gente. Mas tem de ser com vontade e de forma bem sensual para que possamos guardar a imagem na mente e bater uma gloriosa em sua homenagem. O que me diz?
    Pedro não acreditou no que o amigo disse e ficou tenso, imaginando que a mulher poderia ir conversar com seus pais e isso virar um baita problema.
— COMO ÉH? — Perguntou Márcia sem acreditar e furiosa.
— É isso mesmo e não se faz de louca. Você pega a gente de carro, vem cheia de papinho furado e querendo resolver. Bem, é isso ai ou eu JURO que vou fazer da vida do seu filho a porra de um inferno e seja em qual escola ele for!
— E você concorda com isso? — Márcia perguntou a Pedro.
— Faço as palavras dele, as minhas. — Disse temeroso mas embarcando com seu amigo.
    Márcia estava furiosa e honestamente agora, até mesmo temerosa por de certa forma piorar a situação do filho. Ela pensou.
— Bem, isso não pode sair daqui. Pelada jamais, só de calcinha e sutiã e uma vez por semana por 1 mês. E vocês tem de parar de atormentar meu filho e tornar o ambiente o melhor possível para ele ser feliz.
— Agente aceita, mas vai ter de ser até o resto do ano e pelada, por pelo menos uma hora.
— Pelada não de calcinha e sutiã.
— Sem sutiã pelo menos. — Disse Pedro deixando Lucas meio puto por interromper algo que ele achava que conseguiria melhorar.
    Márcia estava com raiva. Mas no fim das contas essa poderia ser uma forma juvenil de dar paz ao seu filho. “Que se foda” pensou ela aceitando a proposta.
— Bem, já que é assim, pode tirar a roupa. — Disse Lucas.
— O que? Agora? Aqui?
— Sim, meus pais só voltam tarde da noite.
— Eu tenho um imóvel para mostrar daqui a uma hora.
— Então vou dar colher de chá e deixar você se exibir hoje só por meia hora.
— Não acredito que estou fazendo isso. — Disse Márcia resmungando.
    Ela começou a tirar a roupa meio afobada e com pressa enquanto ambos os garotos tinha um sorriso no rosto. Primeiro puxou a blusa. Depois abriu o ziper, tirou o sapato e logo desceu a calça. Ela estava com uma calcinha fio dental e se arrependeu por ter escolhido aquela peça de roupa mais cedo.
    Os garotos vidraram em sua bucetinha e ela ficou sem graça, se virou de costas para tentar fugir aos olhares, que agora se dirigiram a sua bunda maravilhosa. Ela tirou o sutiã, e de muita má vontade se virou cobrindo os seios. Pedro massageava o cacete por cima da calça e Lucas estava com um sorriso estampado no rosto.
    Ela começou a fazer poses e percebeu que meia hora era muito tempo, imagine uma hora.
— Estão gostando do que estão vendo? Em?
— Muito mesmo tia. — Disse Lucas. — Meu pau vai gozar bem forte imaginando você hoje a noite.
    Márcia estava com raiva, mas imaginou o garoto gozando e aquilo foi estranho.
    Eles puxaram uma cadeira e se aproximaram dela e a ficaram observando por um tempo. Até que ela decidiu se deitar em uma espreguiçadeira. E lá ficou até o resto do tempo, enquanto os garotas a secavam de um jeito bizarro.
— Bem, deu meia hora e tá na hora de eu ir.
— Até semana que vem, aqui mesmo. — Disse Lucas rindo.
    Márcia se vestiu e saiu meio irritada com aquilo, mas de certa forma satisfeita que agora seu filho ficaria em paz. Apenas se mostrar para uns garotos punheteiros e pronto. Resolvido.
CONTINUA.
Enquanto isso mais fotos da piscina, quando Rafael descobriu o acordo que sua mãe fez para o Bullying acabar.