Crente da cabeça até quase os pés

Leo e Samantha faziam o típico casal jovem. Ambos tinham por volta dos vinte anos; ela era magra e branca, de um metro e oitenta, com rosto em formato de coração e expressivos olhos castanhos. Seu cabelo liso ia até a altura da bunda, que era até volumosa, mas sempre escondida por uma saia grande. Leo também era magro, mas, por outro lado, sua pele era parda, com cabelo crespo cortado baixo.
Eles namoravam há cerca de dois anos e tinham crescido na mesma vizinhança. A única diferença entre eles e um casal de namorados comum era que ambos eram virgens, por escolha. Crescidos no seio de suas famílias evangélicas, sexo para eles apenas depois do casamento, e masturbação ou qualquer outro tipo de divertimento solitário também não constavam na lista, principalmente para Samantha, que ficava vermelha só de pensar no assunto. Leo, como muitos homens, era mais propenso a sentir desejo quando pensava. Mas ambos tinham em comum a escolha de esperar. E a espera estava acabando com Leo; proibido pela religião de se aliviar, sentia o desejo carnal crescer cada vez mais. Até que um dia resolveu pedir algo para Samantha — uma punheta, um boquete, qualquer coisa.
A verdade é que ele não queria pedir, mas o desejo tem esse efeito estranho sobre as pessoas. Inicialmente, Samantha pensou que fosse uma brincadeira de mau gosto, mas, quando ele continuou falando, ela logo percebeu que ele falava do coração. A verdade é que ele sentia um desejo forte; ele queria mesmo sentir, nem que fosse um pouco, o toque dela. É claro que a religião de ambos era um problema, mas, na visão dele, um problema contornável.
Leo tentou convencê-la, dizendo que não queria fazer nada que tirasse a honra dela ou a desvirtuasse. Samantha se sentiu ofendida, embora um calor crescesse na sua virilha. "Sujo e nojento", ela dizia. Ele devia esperar e fazer do jeito certo, do jeito natural. Leo não insistiu, mas percebeu que, para Samantha, o único modo normal era com sua vagina e apenas depois do casamento.
Assim, eles seguiram. Com o passar dos dias, Samantha notou uma diferença no comportamento de Leo. Ele foi se tornando menos carinhoso e mais ansioso, passava cada vez menos tempo com ela e estava ficando mais distante. Leo dirigia sua atenção ao trabalho e à academia. Percebendo esse comportamento, ela o questionou um dia.
Samantha esperava que sua decisão de não acolher os impulsos de Leo tivesse feito ele desistir de ambos, mas foi surpreendida. Leo se afastou porque o desejo sexual crescia cada vez mais em si, ao ponto de seu pênis ficar ereto a todo momento. Assim, focava sua atenção em qualquer coisa para gastar essa energia. Samantha se sentiu culpada, pois foi ela quem o havia negado.
A culpa permaneceu com ela por algum tempo, fazendo-a se perguntar: como aliviá-lo sem se comprometer? Sexo vaginal? Não, até que uma aliança estivesse no dedo. Boquete e punheta também não eram corretos; sua boca era a mesma boca que beijava o rosto da sua mãe, suas mãos eram as mesmas que tocavam os jovens no culto de jovens na igreja. Não, não poderia ajudar, não assim.
Mas também não achava justo deixá-lo no desejo. A situação parecia sem solução quando, um dia, enquanto ajudava um grupo de jovens da igreja, escutou a conversa de dois rapazes conhecidos por serem desvirtuados. O assunto da conversa não a surpreendeu. Eles comentavam sobre o sexo de uma forma que ela nunca havia pensado, usando uma parte do corpo que ela jamais imaginara: os pés. Um deles disse que a ideia era deixar os pés juntos e colocar seu pênis entre eles. Essa ideia ficou em sua cabeça... seus pés. Nunca tinha pensado neles desse jeito. Seus pés apenas tocavam o chão ou ficavam escondidos dentro dos sapatos, tão sujos quanto a ideia do que fazer com eles.
Pensou muito sobre isso e decidiu que era o melhor jeito. Como seus pais iriam viajar na próxima sexta-feira, deixando a casa livre, ela decidiu passar esse tempo com Leo. Seus pais concordaram, pois tinham tanta confiança nela e em seus votos que não tinham medo de deixá-lo dormir lá.
A confiança de Samantha no ato foi desaparecendo na sexta-feira, a cada minuto que se aproximava da hora de Leo encontrá-la. Assim, resolveu se vestir com as roupas mais recatadas que tinha: uma saia jeans que se alongava até um palmo antes do tornozelo e uma blusa rosa que cobria até a metade de seu braço. Ao se olhar no espelho, sentiu-se tão pura como sempre, e todo o sentimento de devassidão saiu do seu corpo.
Com a chegada de Leo, logo se atirou em um abraço nele e sentiu algo na virilha do rapaz pulsar através da calça jeans que ele usava. Ela sentou com ele no sofá e foi direta ao assunto, achando que era a melhor opção. Ela disse que iria aliviá-lo, mas do seu jeito:
“Vou ficar deitada na cama, com os pés para fora... aí você vem com ele” — era sem jeito que as palavras saíam da boca de Samantha.
“E faço aquilo”, completou Leo para ela.
“Isso, mas não acabe em mim, use um papel, sei lá, algo assim” — ela estava tão vermelha quanto um pimentão enquanto falava.
”Tudo bem” — concordou Leo, parte ansioso para fazer, parte incrédulo que ela tivesse proposto.
Ele se aproximou dela, a abraçou e disse que a amava. Resolveram começar vendo um filme enquanto dividiam uma boa pipoca e falavam dos cultos da semana.
Com o fim do filme, Samantha deu o sinal de que estava pronta e pediu a Leo que fosse ao banheiro pegar papel enquanto ela se dirigia ao seu quarto. Pegou um livro e hidratante em cima de um criado-mudo, jogou o livro em sua cama e sentou-se nela. Despiu-se de seus chinelos e passou hidratante em seus pés. Deitou-se na cama de barriga para baixo, com os pés para fora, no exato momento em que Leo voltava do banheiro com o papel. Ela abriu o livro e balançou suavemente os pés, como um sinal verde para o namorado.
Ela tentou ler uma página, mas um calafrio em sua virilha fez com que permanecesse desconcentrada, com os olhos sobre a mesa, enquanto sentia o membro quente de Leo em seus pés. O rapaz estava tímido; nos primeiros movimentos, esfregou seu pênis em um pé, depois no outro, deslizando pelo creme hidratante. Os pés eram frios, mas a sensação do creme estava boa. Em um momento, Leo colocou seu membro rígido contra a planta de um dos pés de Samantha, enquanto percebia que ela parecia estar presa na mesma página do livro.
Então, resolveu fazer como ela tinha falado. Com suas duas mãos, aproximou os pés de Samantha e penetrou no espaço entre eles, usando suas mãos para impedir que os pés se separassem.
Foi indo e vindo com seu pênis, usando apenas os quadris para fazer o movimento. Enquanto isso, reparava na curva da bunda de Samantha, que, mesmo coberta pela longa saia de jeans, ainda se destacava, e logo pensou se a vagina dela seria tão apertada quanto aqueles pés juntos. Leo achou esse pensamento muito promíscuo e voltou sua atenção aos pés. Resolveu dar mais foco aos dedos dos pés e, usando as mãos, apertou os dedos de modo que um pequeno espaço fosse formado entre eles. Então, gentilmente, colocou seu pênis nesse espaço e usou suas mãos para fazer os dedos dos pés de Samantha massagearem sua glande.
A sensação foi maravilhosa, e Leo deixou escapar alguns gemidos de prazer, fazendo Samantha mexer levemente a cabeça em sua direção, curiosa. Ele então apertou ainda mais os dois pés contra seu membro e começou a meter naquele espaço novamente, usando apenas os movimentos dos quadris, e foi mágico. A cada ida, ela sentia sua glande percorrer cada dedo, e toda vez que passava de um dedo para o outro, uma corrente de prazer era enviada para a espinha, fazendo Leo gemer.
Ele acabou se deixando levar pelos movimentos, esfregando cada vez mais rápido até que, sem perceber, gozou diretamente na planta do pé esquerdo de Samantha. Ela sentiu os jatos quentes nos pés e a sensação do líquido gosmento logo em seguida. Quis brigar com Leo, mas ele pedia desculpas sucessivamente, com sua voz ofegante pelo clímax, então Samantha desistiu. Depois que ele limpou os pés dela com papel, Leo vestiu suas calças e abraçou novamente sua namorada, dizendo mais uma vez que a amava. Samantha, depois do abraço, foi até o banheiro, nas pontas dos pés, para se lavar. Quando a água gelada do chuveiro lavava os restos de sêmen e pecado, Samantha focou sua atenção em seu corpo além dos pés e sentiu sua vagina completamente molhada.

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Comentários


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arbmos Comentou em 03/11/2024

Sim, pretendo escrever mais duas continuações.

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papatudotesao1961 Comentou em 02/11/2024

Começou bem, vai ter continuação,? Votado

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papatudotesao1961 Comentou em 02/11/2024

Começou bem, vai ter continuação,? Votado

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mirelap Comentou em 02/11/2024

Gostei, diferente, e de certa forma excitante! Votado




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Crente da cabeça até quase os pés

Codigo do conto:
222105

Categoria:
Fetiches

Data da Publicação:
01/11/2024

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7

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