Boquete especial na praia

texto bruto
Vou escrever o que aconteceu comigo há uns dois meses e ainda está vivo em minha memória. Minha psiquiatra disse que ajudaria escrever sobre, então aqui estou seguindo orientações médicas. Me chamo Paulo, sou branco, de olhos castanhos, cabelos castanhos escuros, tenho 173 de altura, e magro de tanto andar de bicicleta mas com alguns músculos aqui e ali. Tinha terminado um namoro recentemente de dois anos. Tinha apenas três semanas do término quando fui pego por outras notícias ruins. Meu tio José, meu tio favorito da infância, tinha falecido.

José tinha sido um tio ótimo, viveu sua vida inteira na mesma cidade Volta Azul. Como a maior parte dos habitantes desta cidade, ele também era um pescador e adorava contar histórias de monstros marinhos, sereias e fantasmas do mar para me assustar quando eu era pequeno. Como ele não tinha filhos, eu tive que voltar para Volta Azul para organizar a parte do enterro e arrumar sua antiga casa. O enterro até foi rápido, mas a organização da casa foi bem mais difícil, mesmo após eu contratar dois trabalhadores locais, Carlos e André, para me ajudar.

A cidade permanecia a mesma de quando eu era pequeno. Como uma cidade turística de praias, nessa época do ano, inverno, estava completamente vazia de turistas, apenas o pessoal local passava pelas ruas. Dois dias na cidade já tinham me passado essa sensação de volta. Depois do quarto dia de trabalho cansativo na arrumação da casa retirando antigos móveis e limpando a sujeira, Carlos e André me convidaram para beber, eu prontamente aceitei. Na época ainda queria apagar as mágoas do antigo relacionamento.

Já era de noite quando chegamos no bar, um pequeno estabelecimento perto da praia .Lembro de dar graças a deus de ter levado meu casaco pois a brisa do mar estava gelada de tremer o osso. Nós três sentamos naquelas cadeiras de plástico do lado de fora e começamos a beber. De início fui pegando leve, mas quando a saudade da minha ex voltou acabei me soltando até demais. Depois de algumas cervejas e doses de cinquenta e um , eu já estava dizendo para o Carlos e para o André como eu a amava. Depois de mais bebida ainda, comecei a ter ideias ruins e resolvi ir até a praia.

Após uma breve caminhada a partir do bar, eu já estava andando , melhor dizendo cambaleando, pela areia da praia. Não sei se era a imensidão do mar, o barulho das ondas, o vento gelado, a luz da lua minguante que às vezes saía de entre as nuvens, ou o álcool no meu estava ficando melancólico. Assim sentei na areia para pensar e quando percebi já estava dormindo.

Acordei com o frio gelado como despertador e me encontrei em um breu sem saber onde eu estava. Todas as luzes da cidade estavam apagadas e a Lua estava coberta de nuvens. As luzes da cidade estavam apagadas para dormir, mas eu estava aceso ainda. Sem saber por onde tinha vindo, escolhi uma direção da praia e resolvi andar, tentando voltar para o bar, mas tudo que encontrei foi o final da praia.

A praia acabava em uma encosta de granito, um verdadeiro paredão, que ia diminuindo de tamanho até o mar com grandes pedras aqui e ali na areia, foi olhando essas pedras que ouvi pela primeira vez o som. Ainda me lembro bem dele. Era o som de algo se debatendo na água, vindo de trás daquelas pedras. Achei que poderia ser alguém se afogando, então contornei as pedras pelo mar, que ainda dava pé e vi o que tinha do outro lado.

Ali as pedras formam uma gruta, com as pedras da areia formando uma parede que impedia a vista da praia e acima, o paredão era o teto daquela gruta. Com toda certeza na maré alta aquela gruta ficava submersa, mas naquele dia a água da última maré formava uma piscina natural. E nessa piscina uma mulher se debatia presa em uma rede de pesca. Na confusão dela com a rede tinha percebido que se tratava de uma mulher, uma mulher pelada, pois enquanto seus cabelos pretos balançam de um lado para outro se confundindo com a noite, seu corpo branco nu também aparecia se contrastando com a escuridão da noite. Sem hesitar pulei na água e tentei socorrer a mulher.

“Fique parada”- lembro de dizer enquanto tentava tirar a rede dela. Fui retirando essa prisão dela, revelando mais e mais do seu corpo, e ela continuava agitada , com medo de se afogar eu tinha pensado na hora. Também lembro de pensar que a coitada tinha dado azar pois junto dela na rede também tinha peixe pois vi escamas quando tentava libertá-la.

Então, descobri a mulher da rede, no exato momento em que a lua saiu de entre as nuvens e iluminou aquela pequena gruta.

“Puta que pariu, puta que pariu pta que pariu”- lembro de dizer, lembro bem de dizer. Eu recusei assustado pela “mulher”, tropecei e caí de bunda no chão da areia na margem da piscina.

Mesmo caído, eu repetia “puta que pariu” em choque, não acreditava no que estava vendo, parte de mim ainda não acreditava. Meu estômago gelou e senti um tipo de medo que nunca tinha sentido na vida, um tipo de medo do desconhecido.

A luz do luar a revelou. Ela estava no outro lado da margem da piscina me olhando. Ela tinha um rosto de traços finos de formato oval, olhos de um azul escuro quase pretos e tinha lábios vermelhos pálidos. Seu cabelo era preto liso e escorrido até a altura de seus seios, abaixos dos seios, sua barriga era lista e depois na altura da cintura … depois na altura depois …Sua pele branca lisa gradualmente dava lugar à … dava lugar à …. dava lugar à

Escamas…..

Elas começam bem pequenas e logo crescem um pouco cobrindo toda sua …. toda sua .. cauda. Assim, no lugar de pernas, ela exibia uma cauda de peixe. Assim, ela estava sentada na outra margem com sua cauda parte mergulhada na piscina e parte para fora exibindo sua barbatana caudal para cima. Não acreditava nos meus olhos. Ela era a porra de uma sereia.

Eu ainda repetia sem parar “puta que pariu” até que ela se aproximou de mim. Entrou dentro da água da piscina, fazendo sua cauda levantar e pude vê-la na luz do luar. A água do mar escorria pelas escamas douradas e vermelhas, a cauda tinha uma barbatana no centro e duas laterais, o que me lembrou peixes ornamentais. Assim, ela balançou sua cauda em um piscar de olhos, ela saiu das águas bem na minha frente. Eu estava sentado pela queda na margem da piscina e ela estava dentro da água só com uma parte normal do lado de fora.

Eu estava tão assustado que desviei o olhar de seus profundos olhos azuis e olhei para os seus seios. Eram como pequenos melões, desculpe o clichê, com mamilos bem rosados quase brancos, aquela visão começou a me deixar excitado.

“Obrigada" - ela disse com uma voz estranhamente suave.

“Obrigada, obrigada,obrigada” - lembro de repetir ainda atônito pelo que eu estava vendo. Só parei de falar quando ela graciosamente colocou as suas mãos em minhas coxas. Uma delas estava perto do meu saco e senti através deles o calor de seu corpo. Isso junto com a visão dos seus seios começou a me deixar ereto, algo que ela percebeu no momento.

“Palavras não são suficientes para te agradecer “- ela dizia isso suavemente enquanto levava uma de suas mãos molhadas para dentro da minha calça - “mas já vi como suas mulheres agradecem seus homens na areia.”

Ela pôs meu penis ereto para fora das minhas calças. Sua mão estava molhada, e a noite estava fria mas estranhamente seu toque era quente, mas quente que o toque de qual mulher que eu já tinha sentido. Foi então que ela abriu os lábios vermelhos. Sua boca parecia bem humana, mas apenas percebi que não era quando de súbito ela abocanhou meus 18 cm de uma única vez.

Sua boca era tão úmida e quente que por um momento me sentia dentro de uma buceta, senti isso mais ainda quando ela começou a contrair sua boca em uma espécie de pompoarismo. Entre o céu de sua boca e sua língua, minha glande era massageada por aqueles movimentos.

Mantive meus olhos fechados desde que ela agarrou meu pênis, mas nesse momento lembro de abri-los e ver ela olhando diretamente para mim, enquanto a ponta do seu nariz encostava minha virilha e suas duas mãos seguraram minhas coxas. Saliva escorria entre seus lábios e o corpo do meu pé até minhas bolas.

Ainda lembro da sensação dela acariciando minha glande com sua língua sem em nenhum momento tirar meu pênis de sua boca. Não sou de fazer barulhos no sexo, mas aquilo foi tão delicioso que lembro bem de ficar gemendo na noite com aquela sensação. Acho que aquilo estava animando ela, pois ouvi sua cauda subir e descer sobre a água da piscina natural.

Ela então abriu a boca e começou a mover a cabeça de trás para frente fazendo meu pênis sair e entrar em sua boca úmida e molhada. Os barulhos que ela fazia durante isso eram excitantes demais. Meu prazer estava crescendo e sem pensar muito resolvi pegar em um dos seus seios.

Como as outras partes do seu corpo, eles eram bem quentes embora estivessem molhados pela água do mar. Depois de apertá-los com minhas mãos e sentir sua maciez, resolvi apertar os mamilos com meus dedos. Ela gostou muito, eu acho, pois até fechou os olhos para sentir o prazer e sua cauda balançava na piscina natural jogando respingos de água salgada no ar.

Isso me deixou ainda mais excitado que não pude me controlar. Levantei, ficando de pé na frente dela, ainda segurando os mamilos daquele anjo submarino. Com a outra mão, gentilmente abriu seus lábios sem relutância da parte dela, e começou a foder sua boca, como se fosse uma buceta. Ela apenas manteve a boca aberta e eu deslizava meu pênis para dentro sentindo a pressão de seus lábios na minha glande e as cerdas de sua língua no corpo do membro.

De fato aquela boca era uma buceta, não somente porque eu fodia ela igual uma, usando apenas o movimentando dos meus quadris, mas também porque quanto mais eu apertava os mamilos, mais húmida sua boca ficava. Não sei quanto tempo fiquei assim, mas em algum momento tentei ir mais lento para prolongar o prazer, porém isso não teve nenhum efeito e já sentia o gozo perto.


Assim fiz o que todo homem gosta. Minha mão saiu do seio dela e foi segurar sua cabeça, enfiei meu pênis o mais fundo que consegui até sentir minha glande passando pela garganta dela. Quando senti o final da sua língua na parte de trás da cabeça do meu pênis, gozei. Não me masturbava ou fazia sexo já havia algum tempo, então enchi aquela boca com meu sêmen. Meu esperma desceu direto pela garganta dela e quando tirei meu membro de sua boca umas últimas gotas saíram do buraco da minha glande direto para a língua dela. Não sei se pelo prazer, ou pela luz da lua, mas no momento em que ela engolia essas últimas gotas seus olhos ganharam um brilho ainda mais especial.

Sem dizer uma palavra a mais, nem mesmo uma despedida final, ela saltou da piscina natural em direção ao mar, assim pude ver seu corpo completo mesmo que por uma instante. Ela era linda. A parte humana era de longe a mulher mais linda que já havia visto e a parte incomum era também incrível, a luz do luar iluminava aquelas escamas criando cores que nunca tinha visto.

Não lembro de vê-la atingir a água. Tudo que lembro é de acordar no chão da sala da casa do meu tio no dia anterior com as roupas úmidas e um forte cheiro de mar. Achei que tudo era um sonho. Resolvi descobrir se era mesmo, após um café e um banho voltei ao lugar na praia, levou tempo para descobrir onde era mas cheguei lá antes do meio dia. Tudo parecia igual ao sonho: a gruta, as rochas e o paredão exceto que a gruta já estava inundada pelas marés sem distinção entre o mar e aquela piscina natural. A redes de pesca não estavam mais lá, pensei que havia sido levada pelas ondas.

Fiquei ainda assim me perguntando se era um sonho até que no dia anterior tive minha resposta. Está na fila da padaria, ouvindo a conversa de dois pescadores locais.

-”Sério isso ?”- um deles dizia - ”não acredito.”

“Acredite”- disse o outro - “alguém roubou a porra da rede e o filho da puta ainda goza na boca do peixe que tinha pego , um doente”.

Assim tive certeza que não havia sido um sonho, tinha sido um pesadelo.


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook

Comentários


foto perfil usuario vigilanterodoviario

vigilanterodoviario Comentou em 10/11/2024

Acho que além das "cinquenta e um" você também consumiu um caminhão de cannabis. Kkkkk




Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


222105 - Crente da cabeça até quase os pés - Categoria: Fetiches - Votos: 7
219986 - Meu prazer culposo - Categoria: Fetiches - Votos: 3

Ficha do conto

Foto Perfil arbmos
arbmos

Nome do conto:
Boquete especial na praia

Codigo do conto:
222567

Categoria:
Fetiches

Data da Publicação:
10/11/2024

Quant.de Votos:
1

Quant.de Fotos:
0