Nas sombras do lar, um prazer oculto,
Teclas de um piano, suaves e lentas,
A dança do destino em seu ciclo tumulto,
Corações pulsando em batidas sedentas.
As palavras dançam como folhas ao vento,
Cada toque, uma promessa velada,
Um amor que desafia o tempo,
Na bruma de uma vida entrelaçada.
O risco do amor, a mágica do não-dito,
Em cada segredo, um mundo, um labirinto,
Entre o certo e o errado, um caminho bonito,
Desvendando o prazer, num toque infinito.
E assim se fazem amantes, na brecha do real,
Entre leis e tabus, uma paixão de fato,
Um ato íntimo, um desejo visceral,
O enteado e a madrasta, amor em cada recato.
uau! profundo esse poema! Bjos, Ma & Lu