O sol se despedia, tingindo o céu de fogo,
O marido, à distância, sorri com afogo.
Vê sua amada, inebriada pela brisa,
E no desejo alheio, a paixão se precisa.
Ela, com graça, desliza na areia,
O corpo em movimento, prazer que passeia.
Seus olhos, profundos como o mar,
Capturam o jovem que não sabe parar.
Com um toque suave, suas mãos exploram,
Despertando segredos que nunca ignoram.
Os lábios se encontram, calor a se misturar,
Duas almas em dança, difícil de separar.
O marido observa, seu coração em festa,
Sabe que o amor, em tantas formas, se manifesta.
Na sombra da paixão, ele vê a verdade:
A felicidade dela é sua eternidade.
As ondas sussurram segredos ao vento,
E sob a luz do luar, surge o momento.
Entre risos e gemidos, a noite caminha,
Na beira do mar, a paixão é rainha.
Assim, entrelaçados, os corpos se entregam,
Num jogo de sedução, onde todos se seguem.
E ao findar a noite, o jovem se despede,
Mas na mente da mulher, a memória não cede.
No coração do marido, o amor resplandece,
A alegria de vê-la, sua alma enriquece.
À beira-mar, onde desejos se abraçam,
Um caso eterno, onde prazeres não passam.