E o mais doloroso na história é que nenhuma mulher na minha vida, nem na minha família, me explicou que a maioria delas é puta. Putas manipuladoras, que fique bem claro! Pois, as P-R-O-S-T-I-T-U-T-A-S trabalham fornecendo o prazer. Elas trabalham através do dinheiro, não dos falsos elogios quando você começa a subir na vida. Ao trajar suas armaduras reluzentes, cavalgar em cavalos e carruagens nobres, frequentar ambientes e círculos sociais influentes, é preciso estar bem atento para não desperdiçar nenhum centavo.
Mas, uma princesa me contou toda a verdade; ela era mais puta do que princesa. A família inteira dela só sabia trabalhar. Ao meu ver, tudo parecia normal. Mas, bastou uma "sacodida" para a vida real, que logo percebi o quão doloroso e exploratório é... ser homem. Lembro muito bem do caso em que uma madame rica quis transar com um mendigo da rua. Foi uma sensação para o país inteiro. Hoje, com uma ótica mais clínica, vejo o caso como um monte de bosta. Este dois, que se danem pelo resto da vida.
Ali está o exemplo de mais um trouxa que foi usado por uma mulher, numa escala extrema. Um coitado, abandonado, explorado ao máximo por essa "sociedade" que vive entregando tudo gratuitamente para mulheres. Esse coitado, para mim, é o exemplo máximo de que posso ser eu mesmo, que nenhuma mulher me fará falta no mundo. Elas que corram atrás de mim, elas que paguem caro cedendo todo o controle de suas vidas... nas minhas mãos. Aos papais e irmãos invejosos... vão tomar no cú. Vocês fingem que detém um patriarcado, mas esse "patriarcado" é moldado conforme as vontades das mulheres, é um patriarcado feminista. Trouxas!
Se algum dia vocês pudessem colocar sua masculinidade em prática, vestiriam saias e saltos altos e sairiam das asinhas dessas galinhas e patas. Todo homem é um belíssimo cisne que vai ficando mais bonito a longo prazo. Já repararam nisso? Com pouco esforço, o homem consegue manter sua beleza por muito mais tempo. Sendo assim, mergulho profundamente nas roupas bonitas que me pertencem. Rendas e babados não tem gênero, tem donos belos e inteligentes. Nós, homens!
Aquela moça só "comeu" o coitado do mendigo. O mendigo hoje vive esquecido. Só mais um otário na lista da mulher. Ao menos, pode se contentar por estar "livre" dela. Já a madame? Continuará fingindo seus prazeres e suas vontades com homens mais ricos e normais do seu núcleo de trouxas básico. Não, nenhum centavo ela deu para o pobre mendigo. Mas e a princesa da qual me apaixonei? Bom, ela é mais uma perdida na vida. Não irá para lugar nenhum, por mais que viaje. Não terá prazer nenhum, por mais que tenha parceiros e parceiras à disposição. E pensar que, por um instante, acreditei no conto da Cinderella.
Por isso sou um putinho-megero. Carrego o fogo de Louise Brooks e Clara Bow, minhas duas musas de uma Hollywood muda e preto-branco. O putinho-megero! O tal "It Boy"! Com minha pica incendiária, meu corpinho faiscante, ideias tempestuosas e pouco tempo para ser um soldadinho-trabalhador explorado.
Beijos flamejantes!